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quinta-feira, 5 de junho de 2008

A resistência da vida

Chryseobacterium greenlandensis bacteria resiliencyEm seu livro, Vital Dust, o Nobel laureado, Duve Chritian, escreve, "Uma bioengenharia tentando construir uma célula projectada para proliferar o mais rapidamente possível não podia aparecer com nada melhor do que uma célula bacteriana". De facto, como eu saliento no Design Matrix, a reprodução é o meio pelo qual um designer "front-loading" pode perpetuar designs muito para o futuro. No entanto, a simples perpetuação do design através da reprodução não seria suficiente. A célula, como um veículo que transporta e que expressa o design, seria projectada com resistência suficiente para persistir ao longo da profundidade do tempo. É esta resistência inerente que impede o relojoeiro cego de confiar inteiramente em mutações e na reprodução de tal forma que os designs originais seriam apagados ao longo da profundidade do tempo devido a inúmeras pressões selectivas. A resistência, na sua essência, representa um espaço fenotípico aonde o relojoeiro cego não é necessário. Esta combinação (equilíbrio?) da proliferação reforçada com a resistência permitiria às formas de vida projectadas propagarem uma rede de raízes profundas para o interior da Terra e por toda a Terra, assegurando assim que muitas populações existentes estejam significativamente vinculadas aos seus estados ancestrais originais - o estado projectado (ou seja, front-loading).

Recentes descobertas sobre a resistência da vida bacteriana continuam a impressionar os cientistas. Uma espécie recentemente descoberta, a Chryseobacterium greenlandensis, é bastante notável:

Na Gronelândia, uma equipe de perfuração patrocinada pela National Science Foundation descobriu bactérias latentes sobrevivendo a 1,8 milhas (cerca de três quilómetros) abaixo da enorme cobertura de gelo da ilha. Loveland-Curtze descreveu o achado num encontro da Sociedade Americana de Microbiologia em Boston.

As células eram tão pequenas que 1,5 mil milhões de células caberiam numa colher. Aparentemente elas sobreviveram alimentando-se de nutrientes presentes em minúsculos veios de água no interior do gelo. O seu metabolismo mal era suficiente para preservar o seu DNA, e elas tiveram energia suficiente para se dividirem apenas uma única vez em milhares de anos.

"Sabemos que elas sobreviveram durante pelo menos 120.000 anos", disse Loveland-Curtze numa mensagem de e-mail. "A prova de que elas estavam vivas é que elas desenvolveram-se em laboratório". Este é um teste científico padrão e o mesmo teste que os jardineiros aplicam às sementes.


Que notável exemplo de resistência! Evidentemente que o melhor é aguardar que o estudo seja publicado, mas assumindo que tudo isto tem bases sólidas, surge uma questão. Será esta capacidade de sobreviver, basicamente mantendo as coisas a um nível suficiente para a reprodução a cada poucos milhares de anos, uma adaptação? Ou esta capacidade é uma pré-adaptação?

(por Mike Gene)





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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução