"Ao invés de se empenharem por uma nova ideia, os cientistas tendem a ir com a maioria"
A jornalista de ciência Suzan Mazur tem vindo a relatar extensivamente sobre as dúvidas dos cientistas quanto à evolução darwinista e quanto a uma futura mudança paradigmática - uma mudança que certas pessoas como Eugenie Scott nos asseguram que não está para vir, que não existe, e que é simplesmente uma jogada dos "criacionistas". Scott, e outros dogmáticos como ela, continuam a insistir que não há controvérsia, que não há discordância entre os cientistas sobre os mecanismos que Darwin defendeu, nomeadamente a selecção natural agindo sobre as mutações aleatórias. As entrevistas de Mazur sublinham aquilo que já temos vindo a dizer. Existe uma controvérsia, e ela merece ser ouvida.
Mazur e quem ela entrevista não são simpatizantes da ideia do design inteligente. Numa viragem interessante, essas pessoas encontraram-se elas próprias sob o ataque da ortodoxia darwinista, mas ao mesmo tempo parecem incapazes de ver que eles próprios estão a tratar os cientistas pró-ID de maneira semelhante. Ou talvez eles o vejam, mas não saibam como lidar com isso sem parecerem demasiado abertos a novas e perigosas ideias.
Mazur foi recentemente entrevistada pelo progressivo locutor de rádio, Jeff Farias, e apresentou algumas ideias muito interessantes sobre tudo isso. Ela relata como as suas histórias sobre Altenberg 16 foram recebidas e do modo como alguns cientistas reconhecem os problemas que existem com a moderna teoria evolucionista, mas insistem que seria melhor atacar criacionistas do que lidar com essas questões, e de como os cientistas se grudam politicamente uns em torno dos outros quando está em causa financiamentos e publicação.Suzan Mazur: Mas parte do problema é "o ciclo de submissão", tal como Lima-de-Faria coloca a questão. Quando você tem um processo de revisão por pares para percorrer. Se você tem uma teoria muito pouco ortodoxa, mas algo que você vê como uma sólida ideia, você pode não ter muito sucesso quando a tentar enviar para uma revista, para aprovação. Porque os cientistas apoiam-se uns nos outros, eles querem garantir financiamento. Caso obtenham a aprovação dos seus pares, então isso torna mais fácil obter financiamentos, etc. Ao invés de se empenharem por uma nova ideia, os cientistas tendem a ir com a maioria. E a ciência não avança tanto como poderia.
Leia tudo aqui.
(por Robert Crowther)
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O "Peer-Review" e o Avanço da Ciência
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução
0 comentário:
Postar um comentário