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sábado, 8 de maio de 2010

O livro Signature in the Cell preocupa a imprensa brasileira

Na semana passada, Stephen Meyer apresentou o seu inovador Signature in The Cell na Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo, uma das faculdades mais antigas e prestigiadas do Brasil, a uma audiência com centenas de estudantes.

A imprensa brasileira também estava lá dando ampla cobertura ao design inteligente. Infelizmente, ao invés de relatar o design inteligente correctamente (você sabe, aquela ideia fundamental de deixar que sejam os próprios defensores de uma ideia a dizerem aquilo que realmente defendem), o "ISTOÉ Independente" segue o exemplo da mídia americana, repetindo ladainhas que leram dos seus homólogos na Time e Newsweek e inserindo os seus preconceitos no artigo, definindo erradamente o DI como sendo "baseado na ideia de que uma entidade maior seria responsável pela criação de todas as formas de vida", chamando a complexidade irredutível de Behe um "conceito pseudo-cientifico", e pintando em geral o principal impulso do DI como um programa para infiltrar a religião nas escolas americanas (o que não é verdade - a política de educação do Discovery tem sido sempre ensinar mais sobre Darwin, não obrigar o design inteligente).

No entanto, quando o repórter Hélio Gomes deixa os visados falarem por si próprios, até nem é mau de todo:

O evento realizado em São Paulo nos últimos dias trouxe ao Brasil dois dos mais célebres defensores do DI nos Estados Unidos. Stephen C. Meyer, doutor em história e em filosofia da ciência, é um dos criadores do movimento e um de seus mais atuantes portavozes. Autor de três livros, entre os quais o recente “Signature in the Cell” (Assinatura na Célula, inédito no Brasil), ele afirma que sua missão em terras brasileiras era simples: “Viemos para suscitar a discussão – nosso trabalho é científico, e não político ou educacional”, diz Meyer, um dos membros mais atuantes do Instituto Discovery, centro de pesquisas sem fins lucrativos ligado a setores conservadores da sociedade americana. “Como eu creio em Deus, acredito que ele é o designer inteligente. Mas existem cientistas ateus que aceitam a teoria de outras formas”, completa o pesquisador.

Claro que algo pode ter-se perdido na tradução, se eles dizem que o Dr. Meyer é "um dos membros mais activos do Discovery Institute," mas a mensagem em torno do artigo é que o DI é "uma das maiores polémicas de sempre a abanar a sociedade norte-americana e a comunidade científica nos últimos anos. "

Apesar das informações erradas do artigo, vale a pena perceber a atenção que o debate sobre o design inteligente e a evolução está a ter a nível internacional.

Reparem na justaposição bastante divertida destas imagens: Charles Darwin vs Charles Thaxton e Stephen Meyer com Richard Dawkins: provenientes da revista:




(por Anika Smith)



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução