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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Os Fósseis Não Mentem: Porque o Darwinismo é Falso, Parte III

Coyne continua para falar sobre várias formas "transicionais". "Um dos nossos melhores exemplos de uma transição evolutiva", escreve ele, é o registo fóssil das baleias, "pois temos uma série de fósseis ordenados cronologicamente, talvez uma linhagem de antepassados e descendentes, mostrando o seu movimentos da terra para a água". 9

Indohyus"A sequência começa", escreve Coyne, "com o recém descoberto fóssil de um parente próximo das baleias, um animal de tamanho de um texugo, chamado Indohyus. Vivendo há 48 milhões de anos atrás, o Indohyus era... provavelmente muito próximo do aspecto que o ancestral de baleia teria tido. "No parágrafo seguinte, Coyne escreve,"o Indohyus não era o ancestral de baleias, mas foi quase de certeza o seu primo. Mas se voltarmos mais 4 milhões de anos, para os 52 milhões de anos atrás, vemos o que poderia muito bem ser esse antepassado. É um fóssil do crânio de uma criatura do tamanho de um lobo chamado Pakicetus, que é um pouco mais parecido com as baleias do que o Indohyus". Na página que separa estes dois parágrafos está uma figura legendada" Formas de transição na evolução das baleias modernas", que mostra o Indohyus em primeiro lugar na série e o Pakicetus em segundo.10

Mas o Pakicetus - tal como Coyne nos disse - é 4 milhões de anos mais velho que o Indohyus. Para uma darwinista, isto não importa: Pakicetus é "mais parecido com as baleias" do que o Indohyus, pelo que deve situar-se entre o Indohyus e as baleias modernas, independentemente da evidência fóssil.

(Coyne faz o mesmo truque com fósseis que são supostamente ancestrais das aves modernas. O ícone dos livros didácticos, o Archaeopteryx, com asas de penas como um pássaro moderno, mas com dentes e uma cauda como um réptil, é datado em 145 milhões de anos. Mas o que Coyne chama de "fósseis de dinossauro de penas não voadores" - que deveriam ter surgido antes do Archaeopteryx - surgiram dezenas de milhões de anos mais tarde. Tal como fizeram os darwinistas Kevin Padian e Luis Chiappe onze anos antes, Coyne simplesmente reorganiza as evidências para se encaixarem na teoria darwinista.) 11

Lá se vai a previsão de Coyne que "espécies mais recentes devem ter características que as tornam parecidas com as descendentes das mais antigas." E que "se evolução não fosse verdadeira, os fósseis não ocorreriam numa ordem que faz sentido do ponto de vista evolutivo". Ignorando os factos que ele próprio acabou de apresentar, Coyne conclui: "Quando encontramos formas de transição, elas ocorrem no registo fóssil precisamente onde elas deveriam estar". Se o livro de Coyne fosse transformado num filme, esta cena poderia ser representada por Chico Marx, que dizia: "Quem é você vai acreditar, em mim ou nos seus próprios olhos?" 12

Há outro problema com a série da baleia (e com todas as outras séries de fósseis) que Coyne não abordou: Nenhuma espécie da série poderia ser o antepassado de qualquer uma das outras, porque todas elas possuem características que primeiro teriam que perder antes de evoluírem para uma forma subsequente. É por isso que tipicamente a literatura científica mostra cada espécie ramificando-se de uma suposta linhagem.

Na figura abaixo, todas as linhas são hipotéticas. O diagrama à esquerda é uma representação da teoria evolutiva: A espécie A é ancestral da B, que é ancestral da C, que é ancestral da D, que é ancestral da E. Mas o diagrama à direita é uma melhor representação da evidência: As espécies A, B, C e D não estão na verdadeira linhagem que leva a E, a qual permanece desconhecida.
Lihagens evolução - evolution lineages

Acontece que nenhuma série de fósseis pode fornecer evidência para a descendência com modificação darwinista. Mesmo no caso das espécies vivas, restos enterrados geralmente não podem ser utilizados para estabelecer relações ancestral-descendente. Imagine encontrar dois esqueletos humanos na mesma sepultura, um cerca de trinta anos mais velho que o outro. Era a pessoa mais velha pai/mãe do mais jovem? Sem registos genealógicos e marcas de identificação (ou, em alguns casos, DNA), é impossível responder a essa pergunta. E, neste caso estaríamos a lidar com dois esqueletos da mesma espécie que estão apenas separados por uma geração e que são do mesmo local. Com fósseis de diferentes espécies que já estão extintas, e amplamente separados no tempo e no espaço, não existe maneira de provar que uma é o antepassado da outra, não importa quantos fósseis transitórios encontramos.

Em 1978, Gareth Nelson do Museu Americano de História Natural, escreveu: "A ideia de que podemos ir ao registro fóssil e esperar recuperar empiricamente uma seqüência ancestral-descendente, quer se trate de espécies, géneros, famílias, ou seja o que for, tem sido, e continua a ser, uma ilusão perniciosa".13 O escritor de ciência da Nature, Henry Gee, escreveu em 1999 que" nenhum fóssil é enterrado com a sua certidão de nascimento". Quando nós chamamos às novas descobertas fósseis de "elos perdidos", é "como se a cadeia da ascendência e descendência fosse um verdadeiro objeto para a nossa contemplação, e não o que ela realmente é: uma invenção completamente humana criada após o facto, moldado de acordo com preconceitos humanos". Gee concluiu: "Tomar uma linha de fósseis e afirmar que eles representam uma linhagem não é uma hipótese científica que possa ser testada, mas uma afirmação que carrega a mesma validade que uma divertida história de deitar, talvez até instrutiva, mas não científica. "14

Da próxima vez, vou abordar os erros de Coyne sobre os embriões.

Notas:
9 Coyne, Why Evolution Is True, p. 48.
10 Coyne, Why Evolution Is True, pp. 49-51.
11 Kevin Padian & Luis M. Chiappe, “The origin and early evolution of birds,” Biological Reviews 73 (1998): 1-42. Disponivel online (2009) aqui.
Wells, Icons of Evolution, pp. 119-122.
12 Coyne, Why Evolution Is True, pp. 25, 53.
Chico Marx in Duck Soup (Paramount Pictures, 1933). Esta e outras citações de Marx Brothers estão disponiveis online (2009) aqui.
13 Gareth Nelson, “Presentation to the American Museum of Natural History (1969),” in David M. Williams & Malte C. Ebach, “The reform of palaeontology and the rise of biogeography—25 years after 'ontogeny, phylogeny, palaeontology and the biogenetic law' (Nelson, 1978),” Journal of Biogeography 31 (2004): 685-712.
14 Henry Gee, In Search of Deep Time. New York: Free Press, 1999, pp. 5, 32, 113-117.
Jonathan Wells, The Politically Incorrect Guide to Darwinism and Intelligent Design (Washington, DC: Regnery Publishing, 2006). Mais informação disponivel online (2009) aqui.

(por Jonathan Wells)

Leia a Parte I e a Parte II:





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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução