Quando Charles Darwin publicou ‘A Origem das Espécies’ em 1859, já se sabia que as espécies podem mudar através do tempo. É nisso que se baseia a criação artificial de raças que tem sido praticada há milhares de anos. Darwin e os seus contemporâneos estavam também suficientemente familiarizados com o registo fóssil para saberem que maiores mudanças nos seres vivos teriam ocorrido ao longo do tempo geológico. A teoria de Darwin era de que um processo analogo ao da criação artificial de raças também ocorria na natureza; e ele chamou a este processo selecção natural. A teoria de Darwin defendia também que as mudanças nas espécies existentes sobretudo devido à selecção natural podiam, dando o tempo suficiente, produzir as grandes mudanças que hoje observamos no registo fóssil.
Depois de Darwin, o primeiro fenómeno (mudanças dentro de uma mesma espécie) foi chamado de ‘microevolução’. Existe evidência abundante de que mudanças podem ocorrer dentro das espécies existentes, tanto domésticas como selvagens, pelo que a microevolução é incontroversa.
O segundo fenómeno (mudança em larga escala através do tempo geológico) foi chamado de ‘macroevolução’, e a teoria de Darwin de que os processos do primeiro poderiam ser usados para o segundo foi controverso desde o inicio. Muitos biólogos durante e depois da vida de Darwin questionaram se o equivalente natural da criação doméstica de raças poderia fazer o que a criação doméstica de raças nunca fez – ou seja, produzir novas espécies, novos orgãos, e novos corpos. Nas primeiras décadas do século XX, cepticismo em torno deste aspecto da evolução era tão forte que a teoria de Darwin foi eclipsada. (Ver Cap.9 de Peter Boeler’s Evolution: The History of na Idea, University of California Press, edição revista, 1989).
Depois de Darwin, o primeiro fenómeno (mudanças dentro de uma mesma espécie) foi chamado de ‘microevolução’. Existe evidência abundante de que mudanças podem ocorrer dentro das espécies existentes, tanto domésticas como selvagens, pelo que a microevolução é incontroversa.
O segundo fenómeno (mudança em larga escala através do tempo geológico) foi chamado de ‘macroevolução’, e a teoria de Darwin de que os processos do primeiro poderiam ser usados para o segundo foi controverso desde o inicio. Muitos biólogos durante e depois da vida de Darwin questionaram se o equivalente natural da criação doméstica de raças poderia fazer o que a criação doméstica de raças nunca fez – ou seja, produzir novas espécies, novos orgãos, e novos corpos. Nas primeiras décadas do século XX, cepticismo em torno deste aspecto da evolução era tão forte que a teoria de Darwin foi eclipsada. (Ver Cap.9 de Peter Boeler’s Evolution: The History of na Idea, University of California Press, edição revista, 1989).
Na década de 1930 ‘neo-Darwinistas’ propuseram que as mutações genéticas (de que Darwin não tinha conhecimento) poderiam resolver o problema. Apesar da vasta maioria de mutações serem prejudiciais (e assim não podem ser favorecidas pela selecção natural), em raras ocasiões uma poderia beneficiar um organismo. Por exemplo, mudanças genéticas explicam alguns casos de resistência a antibioticos em bactérias; se um organismo está na presença do antibiotico, tal mutação é benéfica. Todas as mutações benéficas conhecidas, contudo, afectam apenas a bioquimica do organismo; a evolução de Darwin requer mudanças de larga escala na morfologia, ou anatomia. A meados do século XX, alguns geneticistas Darwinistas sugeriram que ‘macromutações’ ocasionais poderiam produzir as mudanças morfológicas em grande escala necessárias pela teoria de Darwin. Infelizmente, todas as mutações morfológicas conhecidas são prejudiciais, e quanto maiores os seus efeitos mais prejudiciais elas são. Os criticos cientificos das macromutações chamaram-lhes a hipótese do ‘Hopeful Monster”. (Ver Cap 12 de livro de Bowler).
A controvérsia cientifica se os processos observáveis dentro das espécies (microevolução) podiam explicar as mudanças em larga escala através do tempo geológico (macroevolução) continua até hoje.
...
...Convém referir que todos os cientistas citados acreditam na evolução Darwinista, e que todos eles pensam que a controvérsia irá acabar por ser resolvida dentro do modelo da teoria Darwinista... O ponto importante aqui é que a controvérsia ainda não foi resolvida, precisamente porque a evidência necessária para a resolver continua a não aparecer. É importante para os estudantes saberem o que as evidências mostram e o que não mostram – não apenas o que alguns cientistas esperam que elas irão mostrar um dia.
A controvérsia cientifica se os processos observáveis dentro das espécies (microevolução) podiam explicar as mudanças em larga escala através do tempo geológico (macroevolução) continua até hoje.
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...Convém referir que todos os cientistas citados acreditam na evolução Darwinista, e que todos eles pensam que a controvérsia irá acabar por ser resolvida dentro do modelo da teoria Darwinista... O ponto importante aqui é que a controvérsia ainda não foi resolvida, precisamente porque a evidência necessária para a resolver continua a não aparecer. É importante para os estudantes saberem o que as evidências mostram e o que não mostram – não apenas o que alguns cientistas esperam que elas irão mostrar um dia.
Como a controvérsia em torno da microevolução e da macroevolução está no coração da teoria de Darwin, e uma vez que a teoria evolucionista é tão influente na biologia moderna, é um desserviço para os estudantes o currículo de biologia ignorar completamente esta controvérsia. Para além disso, como a evidência cientifica necessária para acabar com a controvérsia continua a não aparecer, não é correcto dar aos estudantes a impressão de que a controvérsia foi resolvida e que os cientistas alcançaram um consenso nesta matéria.
Fonte: www.discovery.org
Fonte: www.discovery.org
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