Seguindo as evidências aonde quer que elas levem
Ninguém dúvida que Darwin foi um cientista talentoso que fez observações cuidadosas do mundo natural. O mesmo poderia ser dito de Isaac Newton, um proponente bem antigo do design inteligente cujas idéias inspiraram tanto a física moderna como a ciência moderna no seu todo.
No entanto, apesar do grande sucesso duradouro das idéias de Newton, os avanços tecnológicos no começo do século 20 derrubaram a física newtoniana e substituíram-na com as teorias de Einstein. Se tirarmos as lições da história, a ciência deve sempre estar aberta a seguir as evidências aonde quer que elas levem, mesmo que isso signifique desafiar a ortodoxia.
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Em 1998, a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos imprimiu um guia para o ensino da evolução que incluía um ensaio pelo eminente biólogo evolucionista Ernst Mayr, que afirmou: “Um dos aspectos mais característicos da ciência é a sua abertura ao desafio. O desejo de abandonar uma crença correntemente aceite, quando uma crença nova e melhor é proposta, é uma demarcação importante entre a ciência e o dogma religioso.” [1] A PBS pode afirmar que a evolução está aberta ao escrutínio, mas o tratamento autoritário e unilateral dado ao assunto no documentário "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus", mostra que eles a tratam mais como um dogma religioso do que como ciência.
Estivesse a PBS pronta a promover a atitude cética que subjaz toda boa ciência, e o seu material online afirmaria, “Nada em biologia faz sentido a não ser à luz das evidências.”
[1]. Ernst Mayr, "The Concerns of Science" in National Academy of Sciences, Teaching about Evolution and the Nature of Science, p. 43 (National Academy Press, 1998).
[Nota do Editor: Este é o slide 2 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo website que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]
(por Casey Luskin)
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