Biólogos de Renome Maravilham-se com a "Complexidade Irredutível" do Ribossoma, mas Preferem a Evolução-das-Lacunas
Um simpósio de mesa redonda foi recentemente realizado por John Brockman sob o tema, "A Vida: Que Conceito!" para se discutir como a vida surgiu. Faziam parte dos participantes alguns grandes nomes da investigação da origem da vida e do genoma, tais como Freeman Dyson, J. Craig Venter, George Church, Robert Shapiro, Dimitar Sasselov, e Seth Lloyd. Nenhum dos participantes é favorável ao design inteligente, mas a transcrição das suas conversas sugeriu que o ribossoma pode apresentar "complexidade irredutível" (palavras deles). É claro que estes cientistas anti-DI nem sequer compreendem exatamente como funciona a vida, muito menos sabem eles como ela surgiu naturalmente, mas mesmo assim eles estão a ter uma abordagem da evolução-das-lacunas, assumindo que máquinas micromoleculares complexas como o ribossoma vão (apesar do que aparentam actualmente) acabar por se revelar efectivamente redutíveis, e assumindo que elas evoluiram passo-a-passo. Craig Venter, um líder em genómica e Projeto do Genoma Humano, declarou: Já falámos sobre o ribossoma; tentámos fazer ribossomas sintéticos, começando com o código genético e construindo-os, o ribossoma é uma entidade tão incrivelmente bela e complexa, podem-se fazer ribossomas sintéticos, mas eles ainda não funcionam totalmente. Ninguém sabe como fazer ribossomas que realmente possam fazer síntese protéica. Isso não é construir a vida do nada mas trabalhar sobre milhares de milhões de anos de evolução.
Então nós nem sequer sabemos como exatamente esta organela funciona, mas sabemos que ela surgiu através de "milhares de milhões de anos de evolução". Logo depois na conversa, George Church, professor de Genética na Harvard Medical School e Director do Centro para a Genética Computacional, igualmente maravilhado com a complexidade do ribossoma:O ribossoma, tanto olhando para o passado como para o futuro, é uma estrutura com muito significado - é a coisa mais complicada que está presente em todos os organismos. Craig faz genómica comparativa, e tu descobres que quase a única coisa que é comum em todos os organismos é o ribossoma. E é reconhecível; é altamente conservado. Portanto, a questão é, como é que essa coisa apareceu? E se eu fosse um defensor do design inteligente, seria nisso que me focaría, como é que o ribossoma apareceu?
Church passa a explicar as dificuldades enfrentadas por aqueles que tentam explicar como o ribossoma evoluiu: A única maneira, de nos tornarmos bons cientistas e provarmos que ele poderia surgir espontaneamente é desenvolver um sistema in vitro bastante melhor onde se possam fazer pequenas versões do ribossoma que ainda funcionem, e fazer todos os tipos de variações dele, para que ele faça coisas realmente úteis, mas que sejam radicalmente diferentes, e assim por diante, e obter uma verdadeira familiaridade com esta máquina realmente complicada. Porque ele realmente faz uma grande coisa: ele faz este truque de informação mútua, mas não através da mudança de algo trivial, do DNA para o RNA; que na verdade é fácil. Ele pode mudar de três nucleótidos de DNA para um aminoácido. Isso é realmente maravilhoso. Temos de compreender isso melhor.
Church parece preocupado com as tentativas para explicar a origem naturalistica do ribossoma. Craig Venter sugeriu que talvez através da sequenciação do genoma de mais organismos nós pudéssemos reconstruir um precursor primitivo do ribossoma. Mas Church é cético, acha que é improvável que isto ajude porque a biologia actual revela que é necessário um número mínimo de genes para uma ribossoma funcional- e esse número mínimo ainda é muito grande: Mas não é verdade que, se tomarmos todas as formas de vida que temos até agora, o mínimo para o ribossoma é cerca de 53 proteínas e 3 polinucleotidos? E não se atingiu já uma espécie de patamar em que adicionar mais genomas não reduz o número de proteínas?
A conversa que se segue é impressionante, mostrando que, tanto quanto sabemos, o ribossoma tem "complexidade irredutível": VENTER: Abaixo dos ribossomas, sim: você certamente não chega abaixo disso. Mas você tem que ter a auto-replicação.
CHURCH: Mas isso é o que temos que fazer - senão eles vão chamar isso de complexidade irredutível. Se você diz que não pode chegar abaixo de um ribossoma, estamos em apuros, certo? Temos de encontrar um ribossoma que possa fazer os seus truques com menos de 53 proteínas.
VENTER: No mundo do RNA, você não precisa de ribossomas.
CHURCH: Mas temos que construir isso. Ninguém construíu um ribossoma que funcione bem sem proteínas.
VENTER: Sim.
SHAPIRO: só posso sugerir que a probabilidade de um ribossoma surgir espontaneamente é a mesma de um olho se formar espontaneamente.
CHURCH: Não se vai formar espontaneamente, iremos fazê-lo pouco a pouco.
SHAPIRO: Ambos são obviamente produtos de longa evolução de vida preexistente através de um processo de tentativa e erro.
CHURCH: Mas nenhum de nós ainda recriou isso.
SHAPIRO: Deve ter havido muitas mais maneiras primitivas de se formar.
CHURCH: Mas prova-o.
No final, as declarações de Robert Shapiro dizem tudo: Não sabemos como o ribossoma e as necessárias proteínas evoluíram, mas sabemos que "Ambas as coisas são obviamente produtos de longa evolução de vida preexistente através de um processo de tentativa e erro". Este é um exemplo excelente da "evolução-das-lacunas", e demonstra que o design inteligente poderia contribuir muito para a resolução de problemas na biologia do século 21. Isto demonstra também que os proponentes do design inteligente têm contributos válidos para oferecer e merecem um lugar à mesa nestes tipo de discussões.
(por Casey Luskin)
sábado, 2 de fevereiro de 2008
O Ribossoma e a Complexidade Irredutível
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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução
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