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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 10

O mito do 1% de diferenças entre humanos e chimpanzés

Humano MacacoComo que a sugerir que aqueles que questionam a ascendência comum de humanos e chimpanzés são ignorantes, a PBS afirma que até "uma criança da escola pode citar a imagem talvez mais frequentemente usada para apoiar [a ascendência comum de humanos e chimpanzés]- ou seja, de que partilhamos quase 99 % do nosso DNA com o nosso familiar vivo mais próximo, o chimpanzé". Tal argumento levanta duas questões:

(1) Será que a estatística de similaridade do DNA de 99% entre Humanos e Chimpanzés está correcta?

Embora estudos recentes confirmem que alguns trechos de DNA humano e DNA de chimpanzés sejam, em média, cerca de 1,23% diferentes, isto é apenas uma estimativa muito contestada. Um recente artigo publicado na revista Science observa que o valor de 1% "reflecte apenas substituições de bases, não reflecte os muitos trechos de DNA que foram inseridos ou excluídos do genoma." 1 Por outras palavras, quando o genoma de chimpanzé não tem trechos similares de DNA humano, tais sequências de ADN são ignoradas por aqueles que andam por aí a espalhar que os seres humanos e os chimpanzés são diferentes geneticamente apenas em 1%. Por esta razão, o referido artigo da Science foi intitulado "O Mito do 1%", e por essa razão foi empregue a seguinte linguagem para descrever a estatística do 1%:

  • "estudos revelam que [os seres humanos e os chimpanzés] não são tão semelhantes como muitos tendem a acreditar";
  • a estatística do 1% é uma "evidência [que] deveria ser posta de lado";
  • a estatística do 1% é "mais um obstáculo para o entendimento do que uma ajuda";
  • "a diferença de 1% não era a história toda";
  • "Os pesquisadores estão a descobrir que, sobre as diferenças de 1%, pedaços de DNA perdido, extra genes, conexões alteradas nas redes de genes, bem como a própria estrutura dos cromossomas confundem qualquer quantificação daquilo que é 'humano' versus 'chimpanzé'".

Na verdade, devido às enormes reticências na estatística do 1%, alguns cientistas estão sugerindo que o melhor método de medição daquilo que são diferenças genéticas entre humanos e chimpanzés pode ser a contagem de cópias de genes individuais. Quando essa métrica é empregada, os DNAs de humanos e chimpanzés são diferentes em 5%. Mas novas descobertas em genética mostram que o DNA codificador de genes pode até não ser o lugar certo para procurar as diferenças entre os seres humanos e os chimpanzés.

Mas há uma questão mais profunda:

(2) Se os seres humanos e os chimpanzés fossem realmente diferentes em apenas 1% a nível genético, porque razão isso havia de demonstrar uma ascendência comum?
Como se observou no slide 9, semelhanças nas principais sequências genéticas podem ser explicadas como resultado de requisitos funcionais e design comum, em vez de mera ascendência comum. Poderiamos razoavelmente perguntar ao evolucionista porque razão uma diferença de 1% é considerada evidência poderosa para a evolução darwinista, e a que ponto é que a comparação deixaria de apoiar a evolução darwinista? Que tal uma diferença de 2%? 3%? 5%? 10%? Existe aqui alguma métrica objectiva de falseabilidade, ou será que a PBS está a apresentar um argumento falacioso para a ascendência comum de humanos e chimpanzés?

O design inteligente é certamente compatível com uma ascendência comum de humanos e chimpanzés, mas a verdade é que a diferença percentual nada nos diz sobre se os seres humanos e chimpanzés partilham um ancestral comum. A percentagem de similaridade genética entre seres humanos e símios não demonstra a evolução darwinista, a menos que se exclua a possibilidade de design inteligente.

Assim como os agentes inteligentes "re-utilizam" componentes funcionais que funcionam e voltam a funcionar em diversos sistemas (por exemplo, rodas de carros e rodas de aviões), as semelhanças genéticas entre seres humanos e chimpanzés também poderiam ser explicadas como o resultado da re-utilização de programas genéticos comuns devido a exigências funcionais do plano corporal hominídeo.

Referência Citada:
1. Jon Cohen, "Relative Diferenças: O Mito de 1%", Science, vol. 316:1836 (29 de junho de 2007).

[Nota do Editor: Este é o slide 10 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]


(por Casy Luskin)

Ver também o post "Mito de 1%"



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução