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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 9

Salvando a Árvore da Vida

Árvore da vida, Tree of lifeA PBS afirma que os "aminoácidos partilhados" nos genes, comuns a vários tipos de organismos, indicam que toda a vida compartilha um ancestral comum. O Design inteligente não é necessariamente incompatível com a ascendência comum, mas é preciso notar que é comum os agentes inteligentes reutilizarem partes que funcionam em diferentes projectos. Assim, semelhanças em tais sequências genéticas podem também ser geradas como resultado de requisitos funcionais e design comum, em vez de resultarem de ascendência comum.

Na verdade, a declaração da PBS é extremamente enganadora. A árvore da vida de Darwin - a noção de que todos os organismos vivos partilham um ancestral comum universal - tem enfrentado dificuldades crescentes nas últimas décadas.

Árvores filogenéticas baseadas num gene ou proteína fundamental estão frequentemente em conflito com árvores filogenéticas baseadas noutro gene ou proteína. De facto, este problema é particularmente grave quando se estudam os genes "antigos" na base da árvore da vida, que a PBS erroneamente alega que demonstram uma ancestralidade comum universal. Como explica W. Ford Doolittle, os "[f]ilogeneticistas moleculares vão falhar ao tentarem encontrar a 'verdadeira árvore', não porque os seus métodos sejam inadequados ou por terem escolhido os genes errados, mas porque a história da vida não pode ser representada adequadamente como uma árvore. "1

Doolittle, um biólogo darwinista, escreveu que "nunca haverá uma única célula que possa ser chamada de último ancestral comum universal." 2 Doolittle atribuiu as suas observações à troca de genes entre os microrganismos na base da árvore. Mas Carl Woese, o pai da sistemática molecular evolutiva, constata que esses mesmos problemas existem para além da base da árvore: "As incongruências [conflitos] filogenéticas podem ser vistas por todo o lado na árvore universal, desde as suas raízes até às grandes ramificações dentro e entre os diversas táxons até à composição dos próprios grupos principais. "3

Analisando a parte mais alta da árvore, um estudo recente realizado por cientistas darwinistas tentou construir uma filogenia das relações entre animais, mas concluiu que "[a]pesar da quantidade de dados e da amplitude dos táxons analisados, as relações entre a maioria dos filos [animais] continua por resolver." 4 O problema básico é que as árvores filogenéticas com base em um gene ou outra característica, entram constantemente em conflito com árvores baseadas noutro gene ou noutra macro-característica. Na verdade, a explosão cambriana, onde quase todos os grandes filos de animais vivos (ou planos corporais básicos) apareceram há mais de 500 milhões de anos atrás num instante geológico, lança um sério desafio às declarações darwinistas de ascendência comum.

A hierarquia virtuosa, pura, e bem arranjada de uma grandiosa Árvore da Vida prevista pela teoria darwinista não foi encontrada. Os biólogos evolucionistas estão cada vez mais apelando para epiciclos tais como: transferência horizontal de genes, diferentes taxas de evolução, radiação molecular abrupta, evolução convergente (mesmo a evolução molecular convergente), e outras racionalizações ad hoc para reconciliarem as discrepâncias entre as hipóteses filogenéticas. A biologia darwinista não está a explicar os dados moleculares; é forçada a contornar a explicação dos dados. A PBS pinta um quadro cor de rosa dos dados, quando os dados não são boas notícias para o darwinismo.

Referências citadas:

1. W. Ford Doolittle, "Phylogenetic Classification and the Universal Tree," Science, Vol. 284:2124-2128 (25 de Junho de 1999).
2. W. Ford Doolittle, "Uprooting the Tree of Life," Scientific American, páginas 90-95 (February, 2000).
3. Carl Woese “The Universal Ancestor,” Proceedings of the National Academy of Sciences USA, Vol. 95:6854-9859 (Junho de 1998).
4. Antonis Rokas, Dirk Krüger, Sean B. Carroll, "Animal Evolution and the Molecular Signature of Radiations Compressed in Time," Science, Vol. 310:1933-1938 (23 de Dezembro de 2005).


[Nota do Editor: Este é o slide 9 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução