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domingo, 24 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 8

Porquê a selecção sexual?

Segundo a PBS, a cauda maravilhosamente colorida do pavão-macho é facilmente explicada pela selecção sexual: as fêmeas preferem os "olhos" cheios de cor na cauda dos machos. Será que a origem evolutiva da cauda do pavão foi explicada?

A selecção sexual apenas devolve a questão: por que é que os pavões-fêmea haveriam de preferir pavões-macho com caudas que têm "olhos"? Sem um elo de ligação para a sobrevivência e reprodução, a selecção sexual é agora um argumento circular: pavões-macho têm belas caudas porque as fêmeas preferem essas caudas, e as fêmeas preferem essas caudas porque essas caudas são, ora bem, belas. Pela selecção sexual, as explicações tornam-se arbitrárias porque determinadas características são preferidas simplesmente porque um biólogo as considerou "atraentes". Mas a selecção sexual raramente fornece uma razão adaptativa externa para explicar porque tais características devem ser "bonitas" para o sexo oposto.

Apesar da sua capacidade de seleccionar arbitrariamente, para virtualmente qualquer traço que se desejasse, a selecção sexual tem sido invocada para explicar a origem evolutiva das habilidades mais acarinhadas da humanidade, incluindo a arte, a literatura, a música, a matemática, a crença religiosa, e mesmo o génio científico. Depois de definir algo como "bonito" ou "atraente", a varinha mágica da selecção sexual pode produzir quase qualquer coisa que um biólogo evolucionista deseje.

Mas há um problema mais fundamental aqui: a existência da selecção sexual só por si suscita a grande questão, afinal de contas qual é a razão pela qual existem machos e fêmeas de pavões? Isto é, antes de tudo por que razão a reprodução sexual evoluiu? Os organismos sexuais apenas passam 50% de seus genes à descendência, enquanto os organismos assexuados fazem clones que contêm 100% do DNA dos progenitores. Assim os organismos que hipoteticamente tenham evoluído por selecção sexual de repente experimentam um corte de 50% no seu desempenho. O custo do desempenho da reprodução sexual é melhor explicado na resposta crítica às séries sobre Evolução da PBS, Getting the Facts Straight (Pegando nos Factos Como Eles São):

"A própria existência de reprodução sexual constitui um problema para a teoria de Darwin. A maneira mais fácil de um organismo se reproduzir é simplesmente dividir-se assexuadamente - para assim fazer uma cópia de si mesmo. As bactérias são muito bem sucedidos a fazê-lo. No entanto, um organismo que se reproduz sexualmente, tem que dispender energia preciosa para fazer espermatozóides ou óvulos; no processo, combinações genéticas que antes eram bastante úteis são destruídas através da "recombinação". Em seguida, o organismo deve encontrar um membro do sexo oposto e acasalar com sucesso. De uma perspectiva evolutiva, o sexo incorre em custos consideráveis, que devem ser compensados por benefícios para o organismo. "1
Os materiais online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus" não mencionam nenhum destes obstáculos que a reprodução sexual teria que enfrentar.

Referência Citada:

1. Getting the Facts Straight: A Viewer’s Guide to PBS’s Evolution, page 73 (Discovery Institute Press, 2001), ver aqui.


[Nota do Editor: Este é o slide 8 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo website que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução