A origem da vida permanece um mistério
Se, como sugere a Parte 11, as origens humanas são um mistério para os cientistas darwinistas, a origem química da vida apresenta um desafio muito maior. Tal como Gregg Easterbrook escreveu recentemente na Wired Magazine "O que é que cria a vida a partir dos compostos inanimados que compõem as coisas vivas? Ninguém sabe. Como é que os primeiros organismos foram montados? A natureza não nos tem dado a mínima pista. Se alguma coisa aconteceu ao longo do tempo foi o aprofundar do mistério".1
Os teóricos da origem da vida têm lutado para simplesmente explicarem a origem dos químicos orgânicos pré-biológicos da terra primitiva, com pouco sucesso. Tão drástica é a evidência contra a síntese pré-biótica, que em 1990 a Space Studies Board of the National Research Council recomendou que os cientistas da origem da vida levassem a cabo uma "reavaliação da síntese biológica do monómero sob ambientes semelhantes à terra primitiva, como revelado nos actuais modelos da Terra primitiva".2 Mas este é apenas o início do problema, como admitiu uma vez o teórico líder da origem da vida, Stanley Miller, dizendo que "fabricar compostos e fabricar a vida são duas coisas diferentes".3
Ao tentar "fazer" a primeira forma de vida, os cientistas não podem invocar os processos darwinistas. A evolução darwinista exige replicação, e antes da origem da vida, não havia replicação. O teórico da origem da vida, Arthur Shapiro, explica que uma explicação para a primeira molécula auto-replicante "ainda não foi descrita em detalhes ou demonstrada" mas ela "é considerada um dado adquirido na filosofia do materialismo dialéctico." 4
Explicar a origem de uma molécula auto-replicante ainda não explicaria como surgiram as células modernas. O nosso DNA exige um sistema complexo irredutível que requere a informação no DNA, as enzimas que ajudam na replicação do DNA e na protecção, uma membrana celular de protecção, e um complexo sistema de máquinas usadas para transcrever e traduzir a linguagem do DNA em proteínas. Confrontado com a complexidade deste sistema, o biólogo Frank Salisbury lamentou em 1971 que "todo o sistema deve surgir como uma unidade, ou então será inútil. Pode ser que hajam maneiras de sair deste dilema, mas neste momento não as vejo".5
Em 1995, os biólogos de renome, John Maynard Smith e Eors Szathmary, explicaram que explicar a origem deste sistema continua "talvez o problema de mais perplexidade na biologia evolutiva", porque "a maquinaria de tradução existente é ao mesmo tempo tão complexa, tão universal e tão essencial que é difícil ver como ela poderia ter surgido ou como a vida poderia ter existido sem ela".6
Os cientistas poderão um dia criar vida no laboratório. Mas eles a terão feito usando o design inteligente. A teoria de que a vida podia ter-se originado através de processos químicos naturais cegos que se baseia na pura e inexpressiva sorte permanece inexplicável.
Referências Citadas:
1. Gregg Easterbrook, “Where did life come from?,” Wired Magazine, página 108 (February, 2007).
2. National Research Council Space Studies Board, The Search for Life's Origins (National Academy Press: Washington D.C., 1990).
3. Declarações de Stanley Miller numa palestra dad por ele no UCSD Origins of Life seminar class em 19 de Janeiro de 1999.
4. Robert Shapiro, Origins: A Skeptics Guide to the Creation of Life on Earth, página 207 (Summit Books, 1986).
5. Frank B. Salisbury, "Doubts about the Modern Synthetic Theory of Evolution," página 338, American Biology Teacher (Setembro de 1971).
6. John Maynard Smith and Eors Szathmary, The Major Transitions in Evolution, página. 81 (W.H. Freeman, 1995).
[Nota do Editor: Este é o slide 12 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições falhadas de Darwin", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]
(por Casey Luskin)
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