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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 13

O aparecimento abrupto das formas biológicas

Explosão Cambriana, cambrian explosion, filos animais, animal phylaFig.: Representação esquemática do registo fóssil actual dos principais filos animais. As linhas verticais indicam o registo fóssil actual do filo. A linha descontinua representa a explosão Cambriana. O biólogo evolucionista Richard Dawkins diz que os animais que compõem a fauna que aparece na explosão Cambriana estão "já num estado avançado de evolução, quando aparecem pela primeira vez. É como se eles fossem ali plantados, sem qualquer história evolutiva".

A PBS colocou um slide que afirmava que os paleontólogos evolucionistas "continuam a desenterrar fósseis-chave que colmatam as lacunas que Darwin lamentou existirem." Mas o paleontólogo evolucionista David Raup escreveu em 1979 que "estamos agora a cerca de 120 anos de Darwin, e o conhecimento do registo fóssil expandiu-se muito... ironicamente, temos ainda menos exemplos de transições evolutivas do que tínhamos nos tempos de Darwin".1 A PBS afirma que os fósseis descobertos no "último meio século, preencheram" as lacunas que existiam para que a explosão cambriana pudesse ser explicada em termos evolucionistas. No entanto, um livro publicado apenas seis anos atrás reconhece que o registo fóssil não forneceu pistas para ajudar a explicar a origem dos filos animais na explosão cambriana:

"A maior parte dos filos animais que estão representados no registo fóssil aparecem pela primeira vez, 'totalmente formados', no Cambriano há cerca de 550 milhões de anos atrás ... O registro fóssil não oferece portanto qualquer ajuda em relação à origem e à diversificação inicial dos diversos filos animais".2


Mas esta não é a única "explosão" no registo fóssil. Os paleontólogos observaram uma explosão de peixes, uma explosão na origem das plantas, uma explosão de pássaros, e mesmo uma explosão de mamíferos. Explosões abruptas de diversidade biológica massiva parece ser a regra, e não a excepção, para o registo fóssil. Transições documentadas por fósseis plausíveis parecem ser a excepção rara. Como escreveu em 2001 o biólogo evolucionista Ernst Mayr: "Quando olhamos para o biota vivo, quer ao nível do taxon mais elevado como mesmo ao nível das espécies, as descontinuidades são esmagadoras e frequentes. . . As descontinuidades são ainda mais evidentes no registo fóssil. As novas espécies geralmente aparecem no registo fóssil de repente, sem estarem conectadas com os seus antepassados por uma série de intermediários".3

Este fenómeno existe não só a nível das espécies, mas também ao nível do taxon mais elevado, como um livro didáctico de zoologia refere:


"Muitas espécies permanecem praticamente inalteradas durante milhões de anos e, em seguida, desaparecem de repente para serem substituídas por uma forma muito diferente, mas relacionada. Para além disso, a maioria dos grandes grupos de animais aparecem abruptamente no registro fóssil, totalmente formados, e sem fósseis ainda descobertos que formem um grupo de transição do seu grupo progenitor".4


Em vez de reconhecer o padrão geral das explosões no registo fóssil, a PBS debruça-se sobre as poucas ocasiões em que existem possíveis formas transitórias. A PBS foca a atenção no Tiktaalik, uma alegada transição entre peixes e anfíbios, mas o Tiktaalik tem barbatanas completamente semelhantes às dos peixes, e não documenta em nada o aspecto fundamental da alegada transição dos peixes para anfíbios, ou seja, a transformação das barbatanas em pés/patas.

A PBS também cita o Archaeoptéryx como uma alegada transição entre os dinossauros e as aves. Mas o Archaeoptéryx é geralmente considerado uma verdadeira ave, e os seus alegados antepassados dinossauros são provenientes de somente uma localidade - a formação Yixian na China - que é "pelo menos 20 milhões de anos mais recente do que o Archaeoptéryx". 5 Se o Archaeoptéryx é a primeira ave conhecida então a partir de que é que, se é que de alguma coisa foi, que as aves evoluíram? O registro fóssil não nos diz. Apesar dos problemas com esta história evolucionista, Phillip Johnson dá-nos uma análise lúcida e generosa sobre a importância deste fóssil:


"O Archaeoptéryx é na globalidade um ponto para os Darwinistas, mas o quão importante ele é? As pessoas que se aproximam desta evidência fóssil como Darwinistas convictos verão nela uma confirmação estonteante, mas os cépticos verão uma excepção isolada de um consistente padrão de não-confirmação fóssil".6


Referências citadas:
1. David Raup, "Conflicts Between Darwin and Paleontology", Field Museum of Natural History Bulletin, Vol. 50 (1) (1979).
2. R.S.K. Barnes, P. Calow & P.J.W. Olive, The Invertebrates: A New Synthesis, páginas 9–10 (3rd ed., Blackwell Sci. Publications, 2001).
3. Ernst Mayr, What Evolution Is, página 189 (Basic Books, 2001).
4. C.P. Hickman, L.S. Roberts, and F.M. Hickman, Integrated Principles of Zoology, página 866 (Times Mirror/Moseby College Publishing, 1988, 8th ed).
5. Carl C. Swisher III, Yuan-qing Wang, Xiao-lin Wang, Xing Xu, and Yuan Wang, "Cretaceous age for the feathered dinosaurs of Lianoing, China" Nature, Vol. 400: 58-61 (1 de Julho de 1999).
6. Phillip E. Johnson, Darwin on Trial, página 81 (Intervarsity Press, 1993).


[Nota do Editor: Este é o slide 13 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições falhadas de Darwin", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)




Ver também os posts relacionados com as explosões biológicas:



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução