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sábado, 22 de setembro de 2007

Controvérsia : A Explosão do Câmbrico


Darwin chamou à sua teoria “descendência com modificação”. A frase reflecte a crença de Darwin de que todos os organismos são descendentes modificados de um ascendente comum que viveu num passado distante. A única ilustração do livro “A Origem das Espécies” de Darwin mostra a “àrvore da vida” padrão que seria de esperar encontrar no registo fóssil se a sua teoria fosse verdadeira. O ascendente comum viria primeiro, como única espécie na base da árvore. Menores diferenças entre indivíduos apareceriam primeiro, e estas diferenças acabariam por aumentar até que uma espécie se tornava em duas ou mais. Diferenças entre espécies aumentavam então até algumas espécies se tornarem tão diferentes que seriam classificadas como gêneros diferentes; generos iriam divergir até se formarem familias separadas, familias iriam divergir para se formarem ordens separadas, e assim por diante. As diferenças acabariam por ser tão grandes que onde inicialmente havia uma grande divisão ou “filo”, haveria agora duas. Hoje existem várias dúzias de filos animais. Os maiores incluem os nematódeos, anelídeos (minhoca e sanguesugas), moluscos (bivalves e caracois), artrópedes (lagostas e insectos), equinodermes ( estrelas e ouriços do mar) e cordados (peixes e mamíferos).

Se a teoria de Darwin estivesse certa, então uma longa acumulação de pequenas diferenças devia ter precedido as grandes diferenças que hoje vemos entre o filo animal. Como o próprio Darwin escreveu, antes dos diferentes filos aparecerem devia ter havido “vastos periodos” durante os quais “o mundo pululava de criaturas vivas” (Excerto A, p83). Contudo, no registo fóssil, a maior parte dos principais filos animais aparecem completamente formados no inicio do periodo geológico chamado Cambrico, sem qualquer evidência de se terem ramificado a partir de um antepassado comum. Darwin tinha consciência disto, referindo no “Origem das Espécies” que “várias das principais divisões do reino animal aparecem súbitamente nas rochas de fósseis mais profundas que se conhecem”. Ele chamou a isto um “sério” problema que “no presente deverá permanecer inexplicavel; e pode representar um válido argumento contra os pontos de vista aqui sustentados” (Excerto A, p82,85)
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Alguns cientistas sugeriram que os antepassados fosseis do filo animal não existem, não porque as rochas tenham sido deformadas ou sofrido erosão, mas porque os animais antes do Câmbrico não tinham partes duras, e por isso nunca se tinham fossilizado. Segundo esta hipotese, a explosão Cambriana apenas representa o aparecimento súbito das carapaças, conchas e esqueletos nos animais que evoluiram muito antes. A evidência fóssil, contudo, não suporta esta hipótese. Primeiro, como o paleontologista de Harvard Stephen Jay Gould e o paleontologista de Cambridge Simon Conway Morris destacaram, a maior parte dos fósseis da explosão Cambriana são fósseis de corpos moles (Stephen Jay Gould, Wonderful Lie [New York: Norton, 1989]; Simon Conway Morris, The Crucible of Creation [Oxford: Oxford University Press, 1998]. Segundo, a evidência fóssil aponta para o aparecimento de muitos novos projectos de organismos no Cambrico, e não apenas a aquisição de partes duras por parte do filo existente. De acordo com o paleontologista James Valentine, a explosão Cambriana “envolveu muito mais grupos principais de animais do que apenas o filo esqueletonizado de seres vivos”. Foram “novos tipos de organismos, e não velhas linhagens acabadas de ganhar esqueleto, que apareceram” (Excerto C, p533). Valentine concluiu: “o registo que temos não dá muito suporte a modelos que se baseiam em longos periodos de evolução do filo Metazoa” antes do Cambrico (Excerto C, p547).
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Estudos recentes têm também enfatizado o surgimento abrupto da explosão Cambriana.
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Uma vez que o surgimento abrupto e de forma extensa da explosão Cambriana está tão bem documentada, não há desculpas para que um livro escolar trate do registo fóssil animal sem sequer a mencionar. Para além disso, uma vez que alguns biólogos defendem que a explosão Cambriana apresenta um desafio – ou pelo menos um paradoxo – para um dos principios fundamentais da teoria de Darwin, qualquer livro de texto de biologia que não discuta esse desafio falha em providenciar aos estudantes os recursos para pensarem de forma critica sobre a explicação cientifica mais ensinada sobre evolução.

Fonte: www.discovery.org



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução