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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Obcessão com o Tiktaalik revela algo mais...

obcessão tiktaalik, obsessionA obcessão dos Darwinistas com o Tiktaalik está relacionada com a falta de Transições no Registo Fóssil

Os media vêem, vêem mesmo. E quando se trata do registo fóssil, os darwinistas da elite parecem incapazes de ver as evidências que desafiam a evolução. Com a National Academy of Sciences (NAS) e a PBS a promoverem vigorosamente o Tiktaalik ao público, apresentando-o como evidência de uma transição evolutiva do peixe aos animais terrestres, a comunicação social está a seguir de perto as suas pegadas (sem intenção de trocadilhos).

tiktaalik mediaUm artigo recente no Canada.com atira-nos com o livro pro-evolução intitulado "Your Inner Fish", que tenta utilizar o fóssil Tiktaalik encontrado no Canadá para promover a evolução e influenciar as presidenciais americanas. É o sonho darwinista canadiano. Mas isto é um comportamento estranho: por que razão a elite científica nos está atirando tão vigorosamente com este fóssil em particular, especialmente quando ele documenta tão mal a evolução dos aspectos fundamentais do processo de transição dos peixes para os animais terrestres: a transformação das barbatanas em pés? A resposta reside naquilo que a PBS, a NAS, e os media, não estão a dizer ao público sobre o registo fóssil.

Seguindo as pegadas da elite científica, os media estão falhar, ao não mencionarem o facto de que o que é padrão no registo fóssil não são as formas transitórias, mas sim explosões de diversidade biológica em massa sem transições evolutivas plausíveis. Tal como afirma um livro didático: "Muitas espécies permanecem praticamente inalteradas durante milhões de anos e, em seguida desaparecem súbitamente para serem substituídas por formas muito diferentes, mas aparentadas. Além disso, a maioria dos grandes grupos de animais aparecem abruptamente no registo fóssil, totalmente formados, e sem que tenham sido descobertos fósseis que formem um grupo de transição do seu grupo progenitor". Mas você não vai ouvir grupos como a NAS, ou como a PBS, a admitirem quaisquer destas coisas quando falam para o público sobre evolução.

Os proponentes do DI estão dispostos a ir corajosamente até onde nenhum darwinista ousa ir - até à discussão das explosões na história da vida. No blog "The Design of Life", aDenyse O'Leary documentou recentemente como a história de vida está cheia de explosões de diversidade biológica que desafiam uma explicação darwinista. Ela também abordou a recém-revelada explosão de Avalon, onde um grupo de organismos pré-cambrianos (que se pensa não serem ancestrais dos organismos cambrianos) aparecem sem quaiquer precursores evolutivos claros.

Ao seguir a elite científica, os media ignoram as explosões no registo fóssil e, em vez disso dão ênfase a um ou dois fósseis que afinal servem como exemplos de formas transicionais não convincentes. Os meios de comunicação também não têm dado conta do facto de que após os evolucionistas descobrirem novos alegados fósseis de transição, eles súbitamente se sentem suficientemente confortáveis para serem bastante sinceros sobre a falta de fósseis que anteriormente documentava essas alegadas transições. Isto também é um comportamento suspeito. Para dar conta do comportamento dos media, do comportamento darwinista, e da verdadeira evidência em torno do Tiktaalik, o novo querido do registo fóssil dos media, trago aqui novamente uma análise do Tiktaalik de quando este fóssil foi pela primeira vez relatado na Primavera de 2006:

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Para a Evolução Darwinista, É um Passo Para a Frente, E Dois Para Trás: Dar uma Olhada no Tiktaalik

Eu adoro quando novos "elos perdidos" são descobertos, porque é nessa altura - e só nessa altura - que os darwinistas admitem quão pouca evidência preciosa existía para a transição evolutiva em questão. Quando esta semana começaram a sair relatos de um alegado exemplo de um fóssil representativo dos seres que poderiam ter levado aos tetrápodes a partir dos peixes - Tiktaalik roseae - os evolucionistas finalmente vieram dizer a verdade sobre falta de evidência fóssil que havia para essa transição:

"A relação entre os vertebrados com membros (tetrápodes) e os Sarcopterygii está bem estabelecida, mas a origem das principais características dos tetrápodes permaneceu obscura por falta de fósseis que documentassem a seqüência de mudanças evolutivas".

(Edward B. Daeschler, Neil H. Shubin, and Farish A. Jenkins, “A Devonian tetrápode-like fish and the evolution of the tetrápode body plan,” Nature Vol 440: 757-763 (April 6, 2006))

A autoridade na matéria, Jennifer Clack, admite mesmo que, antes do Tiktaalik ser encontrado, o grande fosso morfológico existente entre peixes e verdadeiros tetrápodes era "frustrantemente grande":
"Há muito tempo que está claro que os vertebrados com membros (tetrápodes) evoluiram de peixes osteolepiformes, mas até há pouco tempo o fosso morfológico entre os dois grupos permaneceu frustrantemente grande. O fosso foi delimitado no topo pelos tetrápodes primitivos como o Ichthyostega e o Acanthostega da Gronelândia, e na parte inferior pelo Panderichthys, um peixe predatório com aspecto tetrápode do Devoniano médio da Letónia (Fig. 1). "

(Jennifer A. Clack & Per Erik Ahlberg, "A firm step from water to land," Nature 440:747-749 (April 6, 2006); ênfase acrescentado)

Novamente Daeschler et al. reiteram a falta de evidências que os fósseis existentes anteriormente representavam para uma transição, centrando-se nas deficiências dos peixes que anteriormente se consideravam ser os mais próximos dos tetrápodes (veja o diagrama abaixo também):
"O Panderichthys possui relativamente poucas sinapomorfias tetrápodes, e fornece apenas uma visão parcial sobre a origem das principais características do crânio, membros e esqueleto axial dos tetrápodes primitivos. Face ao fosso morfológico entre os peixes elpistostegalian e os tetrápodes, o quadro filogenético para o grupo irmão imediato de tetrápodes tem estado imcompleto e a nossa compreensão das grandes transformações anatômicas da transição peixe-tetrápode manteve-se limitada".

(Edward B. Daeschler, Neil H. Shubin, and Farish A. Jenkins, “A Devonian tetrápode-like fish and the evolution of the tetrápode body plan,” Nature Vol 440: 757-763 (April 6, 2006))

Sai de Cena, Acanthostega

O anterior querido dos representantes da transição "peixe-tetrápode" foi o Acanthostega gunnari - um verdadeiro tetrápode. O Acanthostega tem membros bem tetrápodes, pés (com alguns dedos extras), e uma cintura pélvica. Este pequeno artista era uma verdadeira estrela no episódio II da PBS Evolution: "Grandes Transformações", onde Jenny Clack lhe chamou um "peixe com dedos" (O único problema é que o Acanthostega não era um peixe - foi corretamente classificado como um tetrápode não-peixe por Daeschler et al., ao comparar "Crânios de peixes elpistostegalian e os primeiros tetrápodes Acanthostega" [Nature 440:759]. Mesmo Clack, citado acima, chama-lhe "tetrápode" e distingue-o dos peixes, fazendo uma pessoa perguntar-se o que se estava a passar quando a PBS Evolution o mostrou chamando-lhe um "peixe com dedos".)

Mas só agora que temos o Tiktaalik é que vamos ouvir os evolucionistas a falar tanto do tamanho do grande fosso que havia anteriormente para esta transição, e de como o Tiktaalik resolve todas estas questões que antes estavam por responder. Estou super cético de que este novo fóssil seja uma boa evidência de que uma transição teve lugar: Acanthostega era realmente um tetrápode, mas Tiktaalik é um peixe. Como Clack e Ahlberg escrevem, há ainda um grande fosso (e qualquer utilidade que uma barbatana tivesse para caminhar foi o resultado de uma pré-adaptação bafejada pela sorte):
"Resta um grande fosso morfológico entre elas e os dedos como os que podemos ver, por exemplo, no Acanthostega: se os dedos evoluiram a partir destes ossos distais, o processo deve ter envolvido uma considerável remodelação de desenvolvimentos. A implicação é que a função alterou-se antecipadamente à morfologia." (Clack & Ahlberg, Nature 440:748; ênfase acrescentado).

Penso que a Figura 4, "A barbatana peitoral do Tiktaalik roseae e a origem dos membros tetrápodes" (por Neil H. Shubin, Edward B. Daeschler, & Farish A. Jenkins Jr, Nature, Vol 440:764-771 (6 de abril de 2006)) diz tudo:

barbatanas pés fins feet fish tetrapod(Adaptdo com a permissão de Macmillan Publishers Ltd: "A barbatana peitoral do Tiktaalik roseae e a origem dos membros tetrápodes" (por Neil H. Shubin, Edward B. Daeschler, & Farish A. Jenkins Jr, Nature, Vol 440:764-771 (6 de abril de 2006); figura redimensionado para se ajustar à página excepto para o texto, clique para ver a figura aumentada)

Esta figura, que a Nature gentilmente concedeu permissão para exibir, revela a enorme diferença entre as barbatanas do peixe Tiktaalik e os verdadeiros membros tetrápode do Acanthostega e do Tulerpeton. É evidência de um elo perdido? Este novo fóssil de peixe não parece acrescentar muito - se é que alguma coisa acrescenta - para a ponte entre as barbatanas dos peixes e os membros dos tetrápodes. De facto, se acrescenta alguma coisa, a barbatana do Panderichthys parece aproximar-se mais de um verdadeiro membro tetrápode do que a barbatana do Tiktaalik. Eu assumiria que documentar como as barbatanas se transformaram em pés seria um dos aspectos mais importantes da história evolucionista peixe-tetrápode.

Para concluir, este é um fóssil fascinante, que tenho certeza vai alimentar muito debate. Mas, da próxima vez que fôr escavado algum fóssil de barbatana de peixe (eventualmente com algumas características tetrápode), vamos ouvir tudo novamente sobre as grandes lacunas anteriormente existentes e de como afinal o Tiktaalik realmente não nos ensinava muito -- mas por enquanto o novo fóssil resolve todos os problemas. É dessa forma que normalmente funciona, o que me faz perguntar aonde estamos hoje afinal. Se alguém pensa que encontramos o "elo perdido" ou uma clara evidência de uma transição evolutiva, ou esqueceu a história, ou não está olhando muito atentamente para as evidências.

(por Casey Luskin)



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução