Algumas pessoas tais como o colunista do New York Times, Nicholas Kristof e a autora Susan Jacoby, têm apelado para um melhor clima intelectual, e para um debate mais fundamentado e informado sobre temas quentes como a questão das origens. OK, vamos lá tentar.
Você sabia que a maior parte do que é apresentado como evidências para a evolução não são, na verdade, evidências de evolução? É isso mesmo. Lembra-se da montanha de evidências que os evolucionistas dizem que fazem da evolução um facto? Ora, a maior parte delas consiste em conclusões biológicas que apenas foram interpretadas de acordo com a evolução.
Aqui está um exemplo:
uma prestigiada revista científica, a Proceedings da Academia Nacional de Ciências, publicou na semana passada conclusões detalhadas sobre como a informação do DNA é usada para fazer proteínas nas nossas células. A equipa de investigação, liderada pelo professor da Cold Spring Harbor Laboratory, Michael Zhang, descobriu sinais subtis no DNA que ajudam a guiar máquinas moleculares incrivelmente complexas durante a edição da informação contida no DNA. Os resultados não são de forma alguma evidência de evolução, mas ainda assim as manchetes proclamavam "Cientistas Encontraram a Impressão Digital da Evolução ao Longo do Genoma Humano".
Este não foi apenas um caso de ignorância jornalistica. Dificilmente se pode culpar o escritor de ciência quando o próprio trabalho apresenta os resultados como sendo elucidativos do processo evolutivo. O título do trabalho ("Cenário RNA da evolução para discriminação óptima de exões e intrões") sugere uma nova descoberta sobre a evolução, e o documento conclui que os genes humanos parecem ter sido optimizados "durante a evolução."
Mas a parte "durante a evolução" é gratuita. As principais conclusões são sobre a forma como os sinais genéticos trabalham, não que evoluiram. Não há, de facto, nada nos resultados que indique evolução. O escritor de ciência concluiu que "os investigadores encontraram indícios de que a evolução rejeita alguns tipos de mutações", mas isso simplesmente não foi encontrado. O que os pesquisadores realmente encontraram foi a presença de alguns sinais subtis no genoma. Eles não encontraram evidências de que os sinais foram produzidos pela evolução.
Esta dinâmica é comum e, como seria de esperar, influência o pensamento popular. Relatórios como este são tomados como sendo confirmações objectivas, científicas da evolução. Eles encontram muitas vezes o seu caminho através da literatura popular, livros, discussões na Internet, debates sobre as origens e assim por diante. Não há uma montanha de evidências inegáveis a favor da evolução. Não são aqueles que negam isto os que fazem mal?
Será que Kristof e Jacoby se preocupam com este tipo de anti-intelectualismo? Será que eles se preocupam que existam alegações de evidências erróneas sendo feitas sobre a evolução? Será que eles se preocupam que as suas próprias declarações com erros e a ridicularização dos cépticos da evolução estejam a alimentar algo feio? Tenho as minhas dúvidas. A minha preocupação não é que os evolucionistas trabalhem dentro do seu paradigma e encaixem à força todas as descobertas na sua teoria, ou que as descobertas sejam mais tarde consideradas erroneamente serem mais confirmações da teoria de Darwin.
A minha preocupação é que essa dinâmica, bem como os outros meandros do debate sobre as origens, tem sido esmagada por uma demonização frenética do nós-contra-eles, e que pensadores como Kristof e Jacoby não sejam suficientemente sábios para o perceber.
(por Cornelius Hunter)
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Subindo a Fasquia no Debate sobra a Evolução
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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução
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