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sábado, 12 de abril de 2008

WORLD entrevista Ben Stein

Ben Stein entrevista WORLD interviewCom a grande estreia do EXPELLED prevista para o próximo fim de semana, as entrevistas a Ben Stein continuam:

Escarnecido e denegrido

ENTREVISTA: O novo documentário de Ben Stein pode dar à teoria macro-evolucionista uns merecidos tempos difíceis, e pelo caminho ele espera divertir-se | Megan Basham

Apesar do público provavelmente conhecer melhor Ben Stein como o professor de economia de Ferris Bueller's Day Off, o actor teve uma ilustre carreira que precede o clássico do cinema dos anos 80 - não apenas na industria do entretenimento.

Muito antes de se lançar na lição de mercado livre com mais fama de enfadonha do mundo, Stein foi um advogado de tribunais formado em Yale, um professor na Universidade de Pepperdine, um economista, e um redactor de discursos para os presidentes Nixon e Ford. Ainda hoje, juntamente com a sua ocupação de actor, comentador, e trabalho de game-show-hosting, ele escreve regularmente em colunas de negócios para o The New York Times e para o Yahoo! Finance Online, bem como numerosos livros e artigos sobre diversos temas políticos. De todas as celebridades de Hollywood que expressam abertamente o que pensam, o impressionante currículo de Stein faz dele o candidato mais provável para o mais credível.

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Recentemente a WORLD conversou com o homem moderno renascentista sobre seu último filme, Expelled - documentário de estreia nacional no dia 18 Abril que questiona de forma interessante o darwinismo e defende a liberdade académica.

WORLD: Como você se envolveu com o Expelled?

STEIN: Fui abordado há um par de anos pelos produtores, e eles descreveram-me a questão central do Expelled, que era sobre o Darwinismo e sobre o porquê de ele manter um bloqueio no "establishment " académico apesar da teoria ter tantos buracos. E porque a liberdade de expressão se tem perdido em tantas faculdades ao ponto de não se poder sequer questionar nem um pouco o Darwinismo ou seus colegas irão descriminar você, você vai perder o seu emprego, e você será humilhado publicamente. À medida que eles me enviaram livros e me falaram sobre estas coisas eu me tornei mais entusiasmado em participar.

Para além disso eu nunca fui um grande fã do Darwinismo por ele ter tido uma influência tão grande na Solução Final dos Nazis para aquilo a que eles chamavam o "problema judeu", e por ter sido tão claramente instrumental na racionalização nazi do Holocausto. Portanto eu estava disposto a querer fazer um projecto sobre como o Darwinismo está relacionado com o fascismo e a realçar as falhas do Darwinismo em geral.

WORLD: Dado o sucesso que Michael Moore e Al Gore tiveram, ao que parece o direito cultural foi um pouco lento para usar o poder de um documentário.

STEIN: Eu sei! Deveríamos ter escolhido este gênero antes, e nós não o fizemos, o que foi o nosso erro. Michael Moore fez isso muito bem, embora eu pessoalmente ache os seus filmes irritantes e profundamente perturbadores.

Portanto, agora vamos tentar fazê-lo nós mesmos. Este vai ser um grande lançamento, e acho que muitas pessoas vão vê-lo e vão se surpreender com as histórias de repressão à liberdade de expressão, com as falhas do Darwinismo, e com os objectivos pouco felizes para os quais o Darwinismo tem sido colocado nas nossas vidas. Expellled é um filme muito sofisticado. E, ao contrário de alguns dos documentários que você mencionou, não é uma gritaria, e não é nada furioso ou frenético. Mas penso que muitas pessoas que não se imaginariam a serem capazes de estabelecer uma relação com ele vão acabar por se achar persuadidas.

WORLD: Você também diz abertamente o que pensa sobre as suas crenças pró-vida. Parece-lhe que o assunto da matéria do Expelled diz respeito a isso?

STEIN: Diz muito respeito, porque o Darwinismo esteve estreitamente ligado à fundadora do Planned Parenthood, Margaret Sanger, e outros, no movimento da eugenia. Eles propuseram restringir o nascimento de apenas aqueles que consideravam geneticamente desejáveis, o que geralmente significava os do tipo do Norte da Europa.

Não me parece que a maioria das pessoas perceba o quão comprometidos estavam Sanger e outros, que estiveram ligados ao inicio do movimento pró-aborto, com a eugenia e o quão extremamente, extremamente infelizes foram muitos dos seus escritos em termos de conteúdo racial. Gostaríamos de deixar claro para os espectadores que a Planned Parenthood e outras organizações como ela tiveram inícios
no mínimo altamente questionáveis.

WORLD: Alguns dos peritos em evolução que você entrevistou no Expelled estão agora dizendo à imprensa que eles foram deturpados. Como você responde a isso?

STEIN: Penso que não retirámos nada fora de contexto. Sei que um certo número de pessoas entrevistadas estão reclamando que falamos com elas sem terem conhecimento daquilo que tratava o filme, mas realmente não foi bem assim. Dissemos a todos os envolvidos que era sobre a intersecção da evolução e da religião, e penso que aqueles que agora estão dizendo que não sabiam não estão a ser exactos. Penso que eles estão apenas descontentes por o filme ter saído tão persuasivo e poderoso como saiu.

WORLD: Como é que você responda à acusação do [ateu e autor do livro bestselling, The God Delusion] Richard Dawkins de que o filme o utiliza para "gargalhadas baratas"?

STEIN: Bem, se o filme realmente o usa para gargalhadas baratas, talvez seja porque o que ele nos deu foi gargalhadas baratas! Ou seja, nós não alteramos nada do que ele disse, e ele não foi assim tão barato/económico - ele foi bastante extenso. Ele deu-nos o que pensava serem respostas sérias mas que afinal não são assim tão sérias. Francamente não me parece que o que ele disse tenha sido engraçado. Achei suas observações alarmantes.

WORLD: Depois de passar tanto tempo a ouvir cientistas de ambos os lados da questão, porque é que você acha que tantos se opõem tão activamente até a sequer considerar o design inteligente?

STEIN: As vidas e os meios de subsistência destas pessoas dependem de terem o Darwinismo como a ideia científica dominante. E se essa idéia começa a ser questionada, a sua posição torna-se cada vez mais ténue. Ninguém deseja ver os seus modos de subsistência tornarem-se mais ténues.

WORLD: Acha que essa é a sua principal motivação?

STEIN: Não. Também penso que eles não querem que exista um Deus, porque, se houver um Deus eles vão ser julgados, e eles não querem ser julgados. E eu não os culpo por isso - isso é uma espécie de padrão na natureza humana. Mas o que nós gostaríamos é que as pessoas que têm uma crença em Deus sejam capazes de expressar-se sem serem empurrados para fora das suas escolas e postos de trabalho.

WORLD: Você acha que o movimento de educação em casa teria crescido da forma que cresceu se tantos defensores do design inteligente não tivessem sido expulsos da academia?

STEIN: Não, e penso que o caso recente na California [onde um juiz tornou ilegal a educação em casa sem uma credencial de ensino] e as reacções de sindicatos de professores a isso sugerem que a educação em casa é muito ameaçadora para o "estabilishment" acadêmico, pois é uma ameaça para a ortodoxia científica/darwinista/estadual.

WORLD: Num mundo ideal, que impacto é que gostaria de ver este documentário ter?

STEIN: Eu gostaria que ele abrisse a liberdade de expressão em escolas e universidades, para que as pessoas possam expressar as suas preocupações e reservas quanto ao Darwinismo e sobre qualquer assunto relacionado com macroevolução na ciência, para que um pequeno grupo não bloqueie o que é discutido no campus. E há já alguns progressos nesta frente. Na Flórida, há uma lei a fazer o seu caminho através da Câmara de Representantes que ajuda a garantir a liberdade académica estabelecendo que não se pode ser punido por questionar o Darwinismo. E existe uma lei semelhante que está prestes a ser introduzida no Missouri para o mesmo efeito. E eu acho até lamentável que ainda tenhamos necessidade dessas leis, mas ao que parece precisamos delas.

Além disso, eu gostaria que após verem o filme as pessoas se lembrassem que existe muita coisa que o Darwinismo não pode explicar e que há muita coisa que pode ser explicada pelo design inteligente. Se você tem um livro na frente de você que tem centenas de milhares de palavras escritas, provavelmente elas foram escritas por um autor e não pelo gotejar de chuva sobre uma página.

WORLD: Você mantém quaisquer esperanças em receber o tipo de atenção dos Oscares que Michael Moore e Al Gore receberam?

STEIN [rindo]: Não, não espero nenhuma atenção dos Oscares. Penso que vamos ser escarnecidos e denegridos por esta produção.

Fonte: World Magazine



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução