O grande erro na Origem que os darwinistas não admitem é o gradualismo. Darwin explicou que segundo a sua teoria devíamos observar uma continuidade de espécies vivas, todas elas com apenas ligeiras variações umas das outras. Ele postulou que a razão porque não observamos isso é porque as espécies mais aptas tornam-se dominantes e as variantes quase imperceptíveis extinguem-se, ficando as espécies com características que se enquadram plenamente no seu tipo, o que então torna possível a classificação taxonómica por essas características. Isto está no título completo — “A Preservação das Raças Favorecidas”.
Aquilo deixou Darwin a tentar explicar o registo fóssil que é, indiscutivelmente, um registo de saltos. As espécies no registo fóssil aparecem de forma abrupta com todas as características do seu tipo, persistem imutáveis ao longo de uma média de 10 milhões de anos, e depois desaparecem tão abruptamente como surgiram. Darwin desvalorizou isso dizendo que o registo fóssil era incompleto e que quando fosse mais bem explorado, as pequenas variações imperceptíveis, que ao acumularem-se levavam à emergência de novas espécies, se tornariam visíveis. Cento e cinquenta anos de caça aos fósseis não revelaram o que Darwin pensou que seria revelado. Alguns cientistas ainda afirmam que o registo fóssil está incompleto. O cândido reconhecimento das falhas do registo fóssil feito por Stephen Gould (“o negócio secreto da paleontologia” é que ela falha em apoiar a teoria sobre a qual se assenta) e a elaboração da teoria do equilíbrio pontuado é, talvez, a mais famosa tentativa de salvar o gradualismo.
Nenhum darwinista que eu conheço ou leio dá algum crédito aos saltos. A razão por que não o fazem é porque os saltos implicam "front loading"(espécie de investimento inicial ou custos suportados na fase inicial de um projecto com objectivos pré-determinados).
Como poderia uma espécie mudar em apenas algumas gerações para algo taxonomicamente diferente? Se elas foram expressas tão rapidamente, então todas as novas características que distinguem as novas espécies devem ter estado presentes na espécie que lhes antecedia . A mutação ao acaso (MA) e a selecção natural (SN), através de um processo lento de tentativa e erro, levam muito tempo para gerar novas características. Na verdade, esta insuficiência do darwinismo é uma questão central no Design Inteligente. O dilema de Haldane está bem vivo. Somente um agente inteligente tem a capacidade de projectar para o futuro. O agente inteligente é proactivo e essa proactividade é o que o distingue da MA+SN. A MA+SN é reactiva no sentido em que pode “aprender” da experiência do passado, mas não pode projectar para as contingências do futuro que ainda não tenham sido experimentadas no passado.
A minha posição, que não tem mudado desde há vários anos, é a de que a filogénese foi uma sequência projectada. A descendência comum a partir de um ancestral ou de alguns ancestrais há alguns biliões de anos atrás tem evidências esmagadoras em seu favor. Contudo, o gradualismo não tem evidência esmagadora. O gradualismo na evolução sobrevive até hoje porque a única alternativa é o design inteligente. O gradualismo não sobrevive pelo peso da evidência, mas antes pela crença bem defendida do naturalismo filosófico por um número esmagador de praticantes de biologia evolutiva. Como Richard Dawkins escreveu de forma célebre “Embora o ateísmo pudesse ter sido logicamente defensável antes de Darwin, Darwin tornou possível ser um ateu intelectualmente realizado.” Estas pessoas estão se agarrando ao gradualismo como dogma religioso porque dizer que isso está errado é o mesmo que alguém desistir da sua religião.
(por DaveScot)
sábado, 24 de janeiro de 2009
O Grande Erro de Darwin — o Gradualismo
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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução
2 comentário:
Os saltos na evolução existem mesmo. As transformações naturais são bem lentas, porem, existem modificações abruptas na natureza, como por exemplo animais de duas cabeças, seis membros, etc. Mutações diferentes e mais radicais também acontecem na aparência e na estrutura de animais. As mutações para pior desaparecem e as para melhor sobrevivem pela seleção natural.
As modificações abruptas na natureza por acaso favorecem uma mudança de espécie? Um animal de 2 cabeças é o resultado de uma anomalia genética que modifica sua morfologia, mas não modifica sua espécie A alegação dos evolucionistas é totalmente incoerente com a realidades dos fatos. Não há macro-evolução, todas as modificações observadas apontam para variabilidade inerente aos limites de cada espécie.
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