Artigo de Investigação
Resumo: Embora a década passada tenha assistido a um ressurgimento do interesse no papel de Mendel na origem da teoria genética, apenas um escritor, L.A. Callender (1988), concluiu que Mendel era contra a evolução. No entanto, um exame cuidadoso do documento de Mendel sobre o género Pisum, publicado em 1866, e o tempo e as circunstâncias em que apareceu sugere não só que é antievolucionário no conteúdo, mas também que foi especificamente escrito em contradição com o livro A Origem das Espécies de Darwin, publicado em 1859, e que as teorias de Mendel e de Darwin, as duas teorias que foram unidas na década de 1940 para formar a síntese moderna, são completamente contraditórias.
Fonte Oxford Journals “Journal of Heredity” (Jornal de Hereditariedade)
domingo, 17 de maio de 2009
A Oposição de Mendel à Evolução e a Darwin
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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução
1 comentário:
Mendel vs Darwin: Ciência vs Naturalismo
16 08 2008
Um dos grandes mitos darwinistas fortemente propagado pelos discípulos de Darwin é a de que as descobertas científicas do monge cristão Gregor Mendel estão em pleno acordo com a mitologia evolucionista.
A sua lógica deve-se muito à crença de que evolução nada mais é que a “variação” . Como os genes de facto variam, então Mendel e Darwin tem que estar de acordo.
O problema é que o trabalho de Mendel foi largamente ignorado pelos darwinistas. Isso deve-se a dois factos importantes:
1. Darwin acreditava que as formas de vida poderiam variar de um modo quase infindável, desde que houvesse necessidade disso.
2. Mendel, com as suas experiências descobriu que, sim, há variações mas que essas variações ocorrem dentro de um campo genético limitado, tal como esta descrito neste site: (Ênfase adicionado)
Mendel’s ideas on heredity and evolution were diametrically opposed to those of Darwin and his followers. Darwin believed in the inheritance of acquired characters (and tried to back up his ideas with his pangenesis hypothesis, which even Stebbins called an “unfortunate anomaly”) and, most important of course, continuous evolution. Mendel, in contrast, rejected both, the inheritance of acquired characters as well as evolution. The laws discovered by him were understood to be the laws of constant elements for a great but finite variation, not only for culture varieties but also for species in the wild (Mendel 1866, pp. 36, 46, 47).
In his short treatise EXPERIMENTS IN PLANT HYBRIDIZATION mentioned above Mendel incessantly speaks of “constant characters”, “constant offspring”, “constant combinations”, “constant forms”, “constant law”, “a constant species” etc. (in such combinations the adjective “constant” occurs altogether 67 times in the German original paper).
He was convinced that the laws of heredity he had discovered corroborated Gärtner’s conclusion “that species are fixed with limits beyond which they cannot change”
Sim, nós podemos ter cães grandes, cães pequenos, cães com muito pêlo, ou caes com pouco pêlo, mas hão-de ser sempre cães. Por mais variações que eles sofram, não vão evoluir para leões, elefantes ou tigres, e, para um darwinista, isto é uma coisa muito difícil de aceitar.
Devido às implicações, o trabalho científico deste cristão foi ignorado pelos crentes darwinistas:
“The general acceptance of Darwin’s theory of evolution and his ideas regarding variation and the inheritance of acquired characters are, in fact, the main reasons for the neglect of Mendel’s work, which – in clear opposition to Darwin – pointed to an entirely different understanding of the questions involved (see above)”.
Não contentes em ignorar a ciência, os darwinistas fizeram outra coisa que lhes é tão característica:
“Fisher’s claims of fraud in Mendel’s data have already been disproved by several geneticists and historians of biology (Lamprecht 1968, Pilgrim 1986, Weiling 1995, Vollmann and Ruckenbauer 1997, and many other authors, see below)”
Por outras palavras, perturbados pelo que a ciência tinha descoberto em relação ao limitado numero de variações que podem ocorrer num ser vivo, o darwinista Ronald Fisher atacou o carácter de Mendel. (Faz-vos lembrar alguma coisa?)
Hoje em dia, e no bom estilo revisionista que tão bem caracterizou o regime ateu da União Soviética, os darwinistas incorporam Mendel dentro do panteão darwinista, como se Darwin e Mendel tivessem essencialmente descoberto costas diferentes da mesma ilha.
A verdade é que a ciência tem vindo a confirmar Mendel e a refutar Darwin,
Na minha opinião, é um bocado falta de honestidade a forma como os darwinistas re-escrevem a história para suportar a sua fé em Darwin. Erros toda a gente faz, mas é muito suspeito a usurpação do trabalho de um homem para uma determinada causa, quando o que esse mesmo homem descobriu está em total oposição a essa dita causa.
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