Home RSS

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Montanha Improvável de Dawkins e o Dilema de Darwin

Richard Dawkins é famoso por defender a teoria da selecção natural de Darwin, argumentando que através de um processo gradual lento a evolução pode explicar o surgimento de novas espécies. O novo filme, O Dilema de Darwin mostra onde Dawkins está errado. A evidência crescente sugere que a criação de nova informação genética requer inteligência e assim, a explosão da informação genética durante a explosão cambriana fornece evidências convincentes de que a vida animal é o produto de design inteligente, e não de um processo cego, não guiado, como a selecção natural.



TRADUÇÃO:

Dawkins usou uma montanha íngreme para ilustrar como os mecanismos darwinianos funcionam usando uma metáfora que ele chamou de "Escalando a Montanha Improvável". Pela parte da frente a montanha é um penhasco íngreme que nunca poderia ser escalado num único grande salto. Para Dawkins isto representa a impossibilidade de criar um animal complexo apenas como resultado do acaso. Mas Dawkins também imaginou um percurso alternativo na parte de trás da "Montanha Improvável". Uma longa escadaria, de pequenos degraus que levam até ao cume.

Segundo Dawkins é assim que se escala a Montanha, e é assim que se cria um animal cambriano, um pequeno degrau de cada vez.

O que o acaso sozinho não pode alcançar com um único salto cego, a selecção natural pode atingir através do efeito acumulativo de muitos pequenos degraus incrementais.

Em teoria cada degrau corresponde a uma pequena unidade de mudança biológica, um novo gene e a sua proteína resultante. Mas têm as mutações e a selecção natural uma probabilidade razoável de produzir uma proteína no tempo disponível?

Desde 1992 o biólogo molecular Doug Axe examinou esta questão:

"Há uma história que tem sido contada e há um apelo no darwinismo de que as mutações ao acaso e a selecção natural são o mecanismo, mas quando analisamos em detalhe, que tipo de mutação pode conseguir estas transições... E é importante percebermos que a única área em que podemos procurar verificar isto é ao nível de uma única proteína, onde podemos realmente medir. E se olharmos para as estruturas proteicas, obter uma configuração substancialmente nova é proibitivamente difícil."

Cada uma das milhares de proteínas diferentes na natureza é na realidade uma cadeia, feita de uma combinação especifica de 20 aminoácidos diferentes. A ordem sequencial de estes blocos de construção é crucial. Se arranjados correctamente, a cadeia dobra-se para uma molécula tridimensional funcional. Mas se os aminoácidos são montados de forma incorrecta, nenhuma proteína se vai formar.

Se as proteínas são raras por entre as possíveis combinações de aminoácidos quais são as probabilidades das mutações tropeçarem numa combinação de químicos funcionais do vasto número de alternativas? Para descobrir, Axe alterou ao acaso a estrutura de uma proteína constituída por 150 aminoácidos.

"Se fizermos as experiências e analisarmos quanta informação é precisa para conseguir uma nova dobra numa proteína isso está muito além do que se consegue obter por mutações ao acaso e selecção natural".

Quanto para além do que consegue obter por mutações ao acaso e selecção natural? Axe publicou as suas descobertas no JMB - Journal Molecular Biology. Ele determinou que de todas as possíveis combinações de aminoácidos, a probabilidade de gerar apenas uma pequena proteína através de mutações é cerca de um para 10^74, ou um em um trilião, trilião, trilião, trilião, trilião, trilião:

1:100,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,
000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000


Para pôr isso em contexto há apenas 10^75 átomos em toda a galáxia. Portanto para construir uma nova proteína funcional pela selecção e mutações dentro do período de tempo permitido para a explosão cambriana, o que é preciso fazer é equivalente a um cego procurar por toda a galáxia por um átomo marcado. Portanto o que estamos a falar é sobre procurar um minúscula agulha num enorme celeiro e ter um tempo limitado para a procurar.

"Então na questão da explosão cambriana não parece haver forma de as mutações ao acaso não guiadas conseguirem alcançar o que é preciso para explicar novas proteínas funcionais. E por extensão sempre que na história da vida precisarmos de ter múltiplas dobras de proteínas as probabilidade multiplicam-se. Portanto não há nenhuma razão para pensarmos que isto é plausível."

O Mistério do Registo Fóssil Cambriano.



0 comentário:





A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução