Faz 10 anos desde o lançamento do livro Ícones da Evolução (2000) de Jonathan Wells tem alcançado o estatuto de ícone entre os primeiros textos na literatura científica que duvida de Darwin. A ENV vai celebrar o aniversário durante este mês com uma série de vídeos e entrevistas - o Dr. Wells actualizando os "ícones", colegas reflectindo sobre o impacto que o livro teve sobre eles, um site melhorado para o livro, e muito mais. Para quem estiver interessado em educar-se sobre os fatos por trás dos slogans e da propaganda que passam em grande parte da argumentação a favor do Darwinismo, a apresentação impecável de Jonathan Wells cientificamente fundamentada dá o melhor em relação às mariposas, aos tentilhões de Darwin, moscas de quatro asas, a árvore da vida, etc.
Doutorado em biologia molecular e celular pela Universidade de Berkeley, Wells é um dos mais lúcidos e acessíveis cientistas escritores dedicados ao projecto moderno de criticar Darwin. Quando eu digo que o livro é docemente fundamentado, não significa apenas que ele é bem fundamentado, mas que há uma genialidade apelativa na escrita do homem que se destaca em contraste com o zurrar de um biólogo darwinista como Jerry Coyne, as reviravoltas de um sinistro Richard Dawkins, o "humor" feio de uma PZ Myers. Sim, você pode ter uma noção do carácter de uma pessoa, e talvez também da sua credibilidade, a partir das palavras que ela usa.
Executando a tarefa de esmagar dez veneráveis pontos centrais da apologética evolutiva, familiares para gerações de livros didácticos do ensino médio e universitário, o Ícones não causou pouca consternação entre os defensores de Darwin. Isso ficou evidente a partir da reacção dos críticos - que, no entanto, dificilmente conseguiram lançar uma luva a Wells - mas também do facto de que editores de livros didácticos levaram as suas criticas muito a peito. Os desenhos falsos dos embriões, de Haeckel, por exemplo, são agora mais difíceis de encontrar nos livros do que o eram antes, o que representa um recuo estratégico.
Ainda sobre os críticos - em vias como a Nature, Science, BioScience, e The Quarterly Review of Biology - Wells fez notar numa resposta detalhada (sem resposta, é claro, pelos críticos) que a própria defesa dos ícones provou como este livro foi e é necessário. Assim, uma das tácticas usadas foi dizerem algo do tipo: "Ah, coisas como os embriões de Haeckel em livros didácticos são apenas casos isolados... Não reflectem nada sobre o dinamismo e a força do darwinismo." (Isso era o que defendia Eugenie Scott).
No entanto, tal como Wells escreveu:
Quando os meus críticos defendem os ícones (como os vimos fazer acima), eles refutam o seu próprio argumento de que os ícones são apenas erros dos livros didácticos. E quando os meus críticos defendem os ícones, negando a realidade da explosão cambriana, distorcendo os factos da embriologia dos vertebrados, deturpando os habituais locais onde pousam as mariposas, ignorando os efeitos nocivos das mutações anatómicas, e fingindo que os fósseis por si próprios podem estabelecer relações de ancestrais-descendentes, eles ainda reforçam o meu argumento de que os ícones da evolução fazem parte de um esforço sistemático para exagerar, distorcer ou até mesmo para apresentar evidências falsas para sustentar a teoria darwiniana.
Isso era verdade quando o Dr. Wells o escreveu e continua assim. Leia esta importante obra, cuja importância só foi confirmada pela passagem de uma década. E fique atento para mais neste espaço.
(por Casey Luskin)
1 comentário:
Ainda não li mas é uma obra importante com certeza. Os comentários na Amazon de leitores dos fundamentalistas darwinistas são dignos das observações do Dr. Wells com relação aos seus críticos.
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