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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Mantendo uma mente aberta

Mente Aberta Open MindComo muitos de vocês sabem, eu não creio que o DI se qualifica como ciência e também não acho que funciona bem como apologética. Vejo-o como uma explicação potencial que merece ser averiguada. Mas uma investigação deve ser encarada de forma aberta e o investigador deve ser tão imparcial quanto possível (falo sobre isso no livro). Caso contrário, a investigação é apenas uma tentativa de provar ou refutar aquilo em que já se acredita e está assim propensa a preconceitos de confirmação ou de não-confirmação.

No entanto, também sou um teísta. Então, como pode um teísta investigar algo tão grande como o DI com abertura, de mente verdadeiramente aberta?

A questão fundamental que uma pessoa se deve perguntar a si própria sobre o DI é - o resultado das investigações tem profundas implicações metafísicas para você? Se você é um teísta, a não confirmação do DI levaria-o a abandonar a sua fé? Se você é um ateu, a confirmação do DI significaria que você agora teria que lidar com a realidade de Deus?

Se a resposta a estas perguntas for sim, então você vai ter uma grande dificuldade em abordar este assunto como investigador, pois a investigação carrega um profundo risco metafísico e significado para você. Em outras palavras, você está profundamente investindo na resposta e isto irá colorir as suas percepções e reflexões. A chave para evitar tudo isto é livrar-se da noção de que o designer do DI tem que ser Deus.

Eu próprio já há muito sou capaz de pensar nestes problemas sem fazer a equação Deus = designer. Uma coisa que tem ajudado bastante é que eu vim para este debate do DI como um teísta evolucionista. Por outras palavras, assim como a negação do DI ainda não provocou uma crise metafísica para pessoas como Ken Miller, Francis Collins, e Simon Conway Morris, também um abandono do DI não carrega para mim nenhum significado religioso ou metafísico. A minha fé não é de forma alguma dependente de alguma prova a favor ou contra o DI.

Além disso, eu tenho a minha própria versão da teologia que me permite abordar toda esta questão de uma forma verdadeiramente aberta, onde tudo desde a panspermia directa ao reducionismo puro de alguém como Richard Dawkins não levantam para mim nenhuma ameaça metafísica. A minha teologia pode absorver tudo isto. Mas isso é abrir uma toca de coelho que vai muito mais fundo do que aquilo que eu alguma vez falei em público.

Finalmente, devemos sempre lembrar que o DI tem a ver com o detectar design. Na sua essência, o DI pode estar a testar a nossa capacidade para detectar design não-humano mais do que a realidade do design não-humano. Então, qual seria realmente o significado de um fracasso na detecção?

Não, não há nenhum preconceito religioso ou teológico da minha parte que esteja a tentar forçar uma inferência de design. Há apenas uma sincera suspeita de que talvez ele esteja lá. E isso leva-me a manter os olhos na bola do DI.

(por Mike Gene)



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução