Home RSS

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 5

Darwinismo: fundado na ciência ou sustentado pela filosofia?

Darwin God DeusA PBS refere que o famoso naturalista do século 19, TH Huxley, declarou que "a evolução exclui a criação e todos os outros tipos de intervenção sobrenatural". Mas os Darwinistas modernos foram muito mais longe do que Huxley. Em Proceedings for the National Academy of Sciences, o biólogo evolucionista, Francisco Ayala, realça com entusiasmo que "a maior realização de Darwin" foi mostrar que a origem da complexidade da vida "pode ser explicada como o resultado de um processo natural - selecção natural - sem qualquer necessidade de recorrer a um Criador ou outro agente externo. "1

O grande defensor da evolução na América, o falecido Stephen Jay Gould, também anunciou que "[a]ntes de Darwin, pensávamos que um Deus benevolente nos havia criado"2, mas por causa das ideias de Darwin,"a biologia extinguiu o nosso estatuto de modelo criado à imagem de Deus. "3 Richard Dawkins é o Professor Charles Simonyi para a Compreensão da Ciência pelo Público, da Universidade de Oxford, e é provavelmente o mais famoso evolucionista do mundo. Dawkins ainda acredita que Deus é um "engano" e que "Darwin tornou possível ser um ateu intelectualmente satisfeito." 6

As visões de Gould e de Dawkins não são de modo algum incomuns entre cientistas de topo. Um editorial de 2007 pelos editores de uma revista científica líder no mundo, a Nature, declarou que "a ideia de que a mente humana é produto de evolução" é uma "inatacável realidade", e, assim, concluiu, "a ideia de que o homem foi criado à imagem de Deus pode seguramente ser posta de lado. "4

Também notável é o facto de que os principais defensores públicos de Darwin, envolvidos no julgamento de Dover, que foram apresentados no documentário da PBS "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus" têm fortes laços com grupos humanistas seculares. Por exemplo, Eugenie Scott é directora executiva do Centro Nacional para a Educação da Ciência. Ela também é signatária pública do Terceiro Manifesto Humanista, uma declaração agressiva da agenda humanista para criar um mundo "sem supernaturalismos" baseando-se na ideia de que os "[h]umanos… são o resultado de mudanças evolutivas não guiadas" e de que o universo é "auto-existente". 5 Do mesmo modo, Barbara Forrest, envolvida no julgamento de Dover como especialista, também presente no documentário da PBS, é desde há muito tempo membro da Associação Secular humanista de Orleans.

Na verdade, o biólogo evoluionista teísta, estrela da PBS-NOVA, Ken Miller, afirmou em cinco edições dos seus livros didácticos que a evolução funciona "sem qualquer plano ou propósito" e é "aleatória e não direccionada." 7 Duas outras edições dos livros didácticos de Miller afirmam: "Darwin sabia que para aceitar a sua teoria era necessário acreditar no materialismo filosófico, ter a convicção de que a matéria é o que está em todas as coisas e que todos os fenómenos mentais e espirituais são seus subprodutos." 8 O paleontólogo de Harvard e autor Richard Lewontin explica como este materialismo é um pressuposto abrangente que sustenta o pensamento darwinista:

"[N]ós temos um compromisso prévio… com o materialismo. Não é que os métodos e instituições da ciência de alguma forma nos obriguem a aceitar uma explicação material para os fenómenos do mundo, mas, pelo contrário, somos forçados a priori pelo nossa aderência à ideia de que as causas materiais... produzem explicações materiais... [Q]ue o materialismo é absoluto, pois não podemos permitir um pé divino à porta. "9

Finalmente, o filósofo da ciência de renome, Michael Ruse, admite que "para muitos evolucionistas, a evolução tem funcionado… como uma religião secular", cuja principal doutrina é "um compromisso com uma espécie de naturalismo." 10 É possível que haja algo mais a sustentar o darwinismo do que apenas a simples evidência empírica?

Referências citadas:
1. Francisco J. Ayala, "Darwin’s greatest discovery: Design without designer," Proceedings of the National Academy of Sciences USA, Vol. 104:8567–8573 (Maio 15, 2007).
2. Stephen Jay Gould, Ever Since Darwin: Reflections in Natural History, page 267 (W.W. Norton, 1977).
3. Stephen Jay Gould, Ever Since Darwin: Reflections in Natural History, page 147 (W.W. Norton, 1977).
4. "Evolution and the brain," Nature, Vol. 447:753 (14 de Junho de 2007).
5. "Humanism and its Aspirations," at http://www.americanhumanist.org/3/HumandItsAspirations.htm.
6. Richard Dawkins, The Blind Watchmaker, página 6 (W. W. Norton, 1986).
7. Kenneth R. Miller & Joseph S. Levine, Biology (1st ed., Prentice Hall, 1991), pg. 658; (2nd ed., Prentice Hall, 1993), pg. 658; (3rd ed., Prentice Hall, 1995), pg. 658; (4th ed., Prentice Hall, 1998), pg. 658; (5th ed. Teachers Ed., Prentice Hall, 2000), pg. 658.
8. Kenneth R. Miller & Joseph S. Levine, Biology: Discovering Life (1st ed., D.C. Heath and Co., 1992), pg. 152; (2nd ed.. D.C. Heath and Co., 1994), p. 161;.
9. Richard Lewontin, "Billions and Billions of Demons," New York Review of Books, page. 28 (9 de Janeiro de 1997).
10. Michael Ruse, “Nonliteralist Antievolution” AAAS Symposium: “The New Antievolutionism,” 13 de Fevereiro de 1993, Boston, MA (1993).


[Nota do Editor: Este é o slide 5 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo website que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)



0 comentário:





A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução