O artigo The Intelligent Design Movement é da autoria de William Dembski. Ele proporciona algum enquadramento histórico ao Design Inteligente e contém este parágrafo:
O que é então o Design Inteligente? O Design Inteligente começa com a observação de que causas inteligentes podem fazer coisas que causas naturais não direccionadas não podem. Causas naturais não direccionadas podem colocar peças do jogo Scrabble num tabuleiro, mas não podem arranjar as peças em palavras ou frases com um determinado significado. Para obter um arranjo de peças com significado é preciso uma causa inteligente. Essa intuição, de que há uma distinção fundamental entre causas naturais não direccionadas de um lado, e causas inteligentes do outro lado, tem servido de base aos argumentos pró-design dos séculos passados.
Um arranjo de partes com um determinado significado caracteriza os objectos de design conhecido. A escrita é um exemplo. A disposição dos símbolos com determinado objectivo é característico de design. Tem também o seguinte:
Dizer que causas inteligentes são empiricamente detectáveis é dizer que existem métodos bem definidos que, com base nas características observáveis do mundo, são capazes de distinguir de forma fiável causas inteligentes de causas naturais não direccionadas. Muitas ciências especiais já desenvolveram tais métodos para produzir esta distinção, nomeadamente a ciência forense, criptografia, arqueologia, e a busca de inteligência extraterrestre (como no filme Contacto).
Sempre que esses métodos detectam causalidade inteligente, a entidade subjacente que eles revelam é a informação. O Design Inteligente correctamente formulado é uma teoria da informação. Dentro de tal teoria, a informação passa a ser um indicador fiável de causalidade inteligente, bem como um bom objecto para a investigação científica. O Design Inteligente, torna-se assim uma teoria para detectar e medir a informação, explicando a sua origem, e traçando o seu fluxo. O Design Inteligente não é, portanto, o estudo das próprias causas inteligentes, mas dos percursos tomados pela informação, percursos induzidos por causas inteligentes.
A geração de informação armazenada e transportada dentro de sistemas simbólicos é um indicador de design. Símbolos alfanuméricos têm os seus homólogos na área da biologia - codões compostos de "letras" nucleótidas.
(por William Bradford)
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