Parir é um processo de nascimento 200 milhões de anos mais antigo do que anteriormente se supunha, de acordo com um relatório recente acerca de um peixe de 380 milhões de anos de idade (um placodermo) que tem um embrião ainda ligado por um cordão umbilical:
Até agora, os cientistas pensavam que as criaturas destes tempos só eram capazes de desenvolver as suas crias no interior de ovos.
- "Fóssil revela o nascimento mais antigo" por Rebecca Morelle, da BBC News (28 de maio de 2008)
O placodermo recém-encontrado data da era Devoniana, chamada por alguns A Idade do Peixe.
Outro fóssil desenterrado em 1986 foi reexaminado como resultado desta descoberta:
Revelou ter três embriões no interior que foram considerados evidência de um nascimento vivíparo. No passado, os cientistas tinham tendência para assumir que os pequenos peixes encontrados no interior dos grandes haviam sido comidos por estes, como Carina Dennis explica, em "A mais antiga mãe grávida" (Natureza News, 28 May, 2008):
Os pesquisadores identificaram um único embrião num novo gênero de peixe Gogo, e três embriões num espécime anteriormente descrito. "Quando você encontra um pequeno peixe dentro de um grande peixe, você tem tendência para pensar que aquele era o jantar deste", diz Long. Mas os investigadores concluíram que os ossos eram de embriões, e não de restos ingeridos, porque não foram esmagados ou marcados por ácidos digestivos. O que tirou as dúvidas, de acordo com Long, foi a identificação de uma estrutura umbilical e de um saco vitelino.
Descobertas como esta desafiam a crença generalizada que dar à luz é uma inovação relativamente recente, e de que pôr ovos é mais antigo e talvez mais primitivo.
(por O'Leary)
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