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sábado, 14 de junho de 2008

Novo Software de Simulação da Evolução

Laboratório de Design Inteligente Vai Onde Nenhuma Simulação de Evolução Já Foi

Proteina Caracter Chines protein chinese characterAo longo da última década tem havido um grande alarido sobre simulações computorizadas da evolução Darwiniana. O mais anunciado é o Avida da MSU Digital Evolution Laboratory. Os pesquisadores do Avida afirmam que o seu trabalho não é uma simulação, mas que é na verdade evolução darwiniana em acção. Eles descrevem-no assim:

Avida Map TabNo Avida, uma população de programas de computador auto-replicantes é sujeita a pressões externas (tais como mutações e recursos limitados) e é-lhe permitido que evolua sujeita a selecção natural. Esta não é uma mera simulação da evolução - os organismos digitais no Avida evoluem para sobreviverem num ambiente computacional complexo e irão adaptar-se para desempenhar características absolutamente novas de uma maneira nunca esperada pelos pesquisadores, algumas delas bastante criativas.


De acordo com Robert Pennock do MSU: "O Avida não é uma simulação da evolução, é um exemplo da própria evolução em acção."

Você não pode ignorar o fato de que ...

... anteriores simulações da evolução em computador, como o Avida, foram cuidadosamente condicionadas e rigorosamente restringidas pelo ambiente criado pelos seus programadores. O Avida por exemplo mostra como organismos podem avançar num ambiente onde eles estão resolvendo problemas, mas os problemas que foram criados para eles resolverem. Os organismos digitais produzidos ali só podem fazer até, e ir tão longe quanto, ao ponto em que estão condicionados pelo meio ambiente concebido pelo programador.

Deverá a equipa do Avida trabalhar em quarentena? Lenski argumenta que o Avida actua como uma quarentena, porque os seus organismos podem existir apenas na sua linguagem de computador. "Eles estão vivendo num mundo estranho", diz Lenski. "Eles podem ser predadores em Marte, mas eles cairiam mortos aqui". A vida é um ambiente diferente do que foi programado para os organismos digitais do Avida.


Conheça o novo software de computação evolucionaria acabado de lançar pelo Biologic Institute. O programa, Stylus, foi desenvolvido pelo biólogo molecular Douglas Axe e pelo engenheiro de software Brendan Dixon, e anunciado na semana passada numa publicação revista por pares (peer reviewed) na PLos One.

O Stylus porém vai muito além das simulações de computador anteriores. Axe descreve-o desta forma:

Tal como as estruturas de vida, as estruturas da linguagem são utilizadas para resolver verdadeiros problemas a um nível elevado. E as soluções de alto nível em ambos os mundos dependem de uma sucessão de soluções em níveis mais baixos.

Na vida, os planos corporais servem as necessidades de modos de vida particulares, os órgãos servem as necessidades de planos corporais específicos, os tecidos servem as necessidades de órgãos específicos, as células servem as necessidades de tecidos específicos, as funções das proteínas servem as necessidades de células especificas, as estruturas proteicas servem as necessidades de funções proteicas especificas, as sequências de proteínas servem as necessidades de estruturas especificas, e os genes servem as necessidades destas exigências de sequências de proteínas especificas.

De um uma forma similar hierarquizada, os textos de vários tipos servem as necessidades de objectivos de comunicação específicos, secções servem as necessidades de textos específicos, os parágrafos servem as necessidades de secções especificas, as frases servem as necessidades de parágrafos específicos, e as palavras servem as necessidades de frases especificas.

E quanto às letras servirem as necessidades de palavras? Pois bem, o problema com textos baseados em letras é que eles são apenas sequências, enquanto que o que é proeminente nas funções das proteínas são estruturas. As sequências de proteínas têm que formar estruturas tridimensionais para funcionem, enquanto que as sequências alfabéticas funcionam directamente como sequências.

Estrutura hierárquica dos caracteres chineses Hierarchical structure of Han characters
Mas nem todos os idiomas escritos são alfabéticos. É interessante que o chinês escrito, em particular, emprega caracteres estruturais que são de alguma forma análogos a estruturas de proteínas. Como proteínas dobradas, estes caracteres escritos executam as funções de baixo nível pelas quais as funções de níveis superiores podem ser alcançadas.


Porque é que isto é importante? Pois bem, para uma coisa, se o realismo é importante mostra até onde é que o Avida fica aquém como um "exemplo de evolução". E, para outra coisa, vai abrir novos caminhos de investigação sobre o quanto ou quão pouco os organismos podem evoluir e se é realmente possível ir dos mais simples blocos de construção da vida para as funções mais complexas e necessárias da vida, sem qualquer inteligência a guiar o processo.

Avida, Stylus. Stylus, Avida. Fora o velho, venha o novo.

(por Robert Crowther)



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução