Cladogramas: Reconstruir a história da evolução depende dos pressupostos de partida
O físico britânico David Tyler fala sobre um recente artigo de L. Vogt na revista Cladistics que explica que as tentativas de construir uma árvore da vida não são geralmente falseáveis:
Pondo numa linguagem mais popular, os que trabalham com a cladística têm adoptado uma série de raciocínios para justificarem a atribuição de peso e crédito às suas árvores evolutivas, mas esses raciocínios não sobrevivem a uma análise crítica se o teste for o critério de demarcação de Popper para a ciência.
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Os debates no seio dos círculos evolucionistas são quase sempre sobre detalhes: as questões mais abrangentes não são debatidas porque elas têm um estatuto axiomático. Portanto, os teóricos evolucionistas não têm as ferramentas mentais que lhes permitiriam refutar o ancestral comum, ou avaliar se as inferências de design se justificam. Por conseguinte, não é despropositado concluir, do ponto de vista da ciência empírica, que os cenários evolutivos propostos não representam "hipóteses científicas, mas metafísicas".
O documento de Vogt sugere que o critério comum da ciência de que uma teoria científica deve ser falseável (capaz de ser demonstrada incorrecta) é abandonada no que diz respeito à evolução.
(por O´Leary)
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