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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tecidos Moles preservados num fóssil de dinossauro bico de pato

Em Setembro de 2007 foi anunciada a descoberta de um osso de um dinossauro T-Rex com "filamentos flexíveis e transparentes que se assemelham a vasos sanguíneos. Também havia vestígios do que parecia ser células do sangue vermelhas; e outras que pareciam osteócitos, células que constroem e mantêm o osso." - Ver post dos tecidos moles do T-REX

Em Abril de 2008 foi confirmado que aqueles tecidos encontrados no interior do osso do T-Rex eram mesmo matéria orgânica preservada. No entanto, muito ao jeito que os evolucionistas já nos habituaram, foi dado um grande destaque à alegação de que as proteínas preservadas confirmavam o parentesco entre as aves e os dinossauros. - Ver post das Conclusões da matéria orgânica preservada do T-Rex.

Brachylophosaurus canadensisAgora, sucedeu a mesma coisa com um dinossauro bico de pato. O Brachylophosaurus canadensis. Encontraram no interior de um fémur fossilizado deste animal, que teria vivido na Terra há 80 milhões de anos, nada mais nada menos, que o mesmo, ou seja, tecidos moles preservados, vasos sanguíneos, células, proteínas (colágeno e osteocalcina).

Célula óssea do Brachylophosaurus canadensisCélulas ósseas de dinossauro em meio a uma matriz fibrosa (Foto: Mary Higby Schweitzer)

As conclusões dos evolucionistas são duas.
A primeira, que as moléculas orgânicas conseguem-se preservar ao longo de 80 milhões de anos. Não sabem como, mas já acreditam nisso...
A segunda, tal como aconteceu com o T-Rex, que "as proteínas obtidas mostram que a espécie, assim como os demais dinos, é geneticamente mais próxima das aves do que de qualquer outro vertebrado ainda vivo".

Parece que os evolucionistas continuam a deixar que conceitos geralmente aceites orientem as suas investigações e conduzam a conclusões pré-definidas.

Leiam o artigo que saiu hoje na Globo:

Cientistas encontram 'carne' em fóssil de dinossauro da América do Norte

Grupo obteve colágeno, proteína importante para músculos e ossos.
Pesquisa busca acabar com dúvidas sobre conservação de moléculas.

Agora não restam mais dúvidas: moléculas orgânicas que compunham o corpo de um dinossauro há dezenas de milhões de anos podem, sim, sobreviver ao ataque do tempo. Num trabalho que chega a ser obsessivo, de tão cuidadoso, pesquisadores dos EUA e do Reino Unido comprovaram a presença de colágeno e osteocalcina, duas proteínas comuns no tecido ósseo e muscular de bichos atuais, num dino herbívoro de quase 80 milhões de anos, o Brachylophosaurus canadensis.




É provavelmente o mais próximo que vamos chegar de um "bife" dinossauriano -- ou melhor, de uma coxinha, já que o tecido foi obtido a partir do fêmur do animal (ou seja, do osso da coxa). E as proteínas obtidas mostram que a espécie, assim como os demais dinos, é geneticamente mais próxima das aves do que de qualquer outro vertebrado ainda vivo.

A análise, coordenada por Mary Higby Schweitzer, da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA), e publicada na edição desta semana da revista especializada americana "Science", trouxe à luz uma série de elementos do organismo do finado dinossauro, incluindo vasos sanguíneos, células (possivelmente com núcleos) e a matriz extracelular dos ossos (a "cola" orgânica que mantém as células unidas).

Schweitzer e companhia se dispuseram a vencer uma contravérsia que os atormenta desde 2007, quando eles realizaram o mesmo feito com fósseis de tiranossauro, o supercarnívoro de 12 m da Era dos Dinossauros. Críticos da pesquisa apostavam que as supostas proteínas dinossaurianas na verdade teriam sido produzidas por bactérias que "comeram" o osso original e ficaram alojadas no fóssil.

Para derrubar essa contra-hipótese, os pesquisadores realizaram uma escavação controlada, com sistemas de isolamento impedindo qualquer tipo de contaminação do osso. Depois, usaram todo tipo de teste, incluindo o uso de anticorpos específicos para colágeno de aves no material extraído do osso. Os anticorpos foram capazes de "grudar" nas moléculas obtidas do fóssil de dino, o que só pode indicar, segundo eles, que as proteínas não são de bactérias, mas de dinossauros.

Ao analisar a sequência de aminoácidos ("tijolos" moleculares que compõem as proteínas) do colágeno dinossauriano, os pesquisadores também mostraram que ela indica parentesco com tiranossauros e aves modernas, como seria de esperar.

Agora, resta saber se será possível extrair outras proteínas dos ossos de dinos, além de entender como essa preservação impressionante se deu ao longo de quase 80 milhões de anos.

Fonte: Globo

O que para os evolucionistas passou a ser uma certeza, para muitas outras pessoas, nas quais me incluo, continua a ser uma questão a colocar: Podem moléculas orgânicas que compunham o corpo de um dinossauro sobreviver ao ataque do tempo por dezenas de milhões de anos?



Vejam os posts anteriores sobre tecidos moles de dinossauros:




1 comentário:

Unknown disse...

Tecidos moles não durariam esses absurdos milhões de anos,isso revela que o homem e os dinos compartilharam da mesma época!!!





A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução