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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O que não lhe disseram sobre a NAS

National Academy of Sciences bookletNo folheto "Ciência, Evolução, e Criacionismo", recentemente publicado, a National Academy of Sciences (NAS) afirma que a ciência deve-se limitar a explicações naturalistas:

Em ciência, as explicações devem ser baseadas nos fenómenos naturais. As causas naturais são, em princípio, reproduzíveis e, portanto, podem ser verificadas de forma independente por outros observadores. Se as explicações forem baseadas em forças que estão fora da natureza, os cientistas não têm forma de confirmar ou desmentir essas explicações. (P. 10)

Os evolucionistas sempre foram dogmáticos no que diz respeito ao naturalismo. Eles acreditam que a ciência deve, em princípio, limitar-se estritamente a explicações naturalistas. Esta é uma posição filosófica - nenhuma evidência científica poderia fazer os evolucionistas pensar melhor sobre o assunto.


À semelhança dos criacionistas que partem de uma determinada interpretação para as evidências científicas (de acordo com as escrituras), os evolucionistas também partem de uma determinada interpretação para as evidências científicas (de acordo com o naturalismo). Todas as explicações devem ser exaustiva e completamente naturalistas, não importa quão contorcidas essas explicações se tornam.

Podíamos encontrar um código gravado nas nossas células, mas para os evolucionistas só causas naturalistas podem ser consideradas. E assim todas as evidências científicas são interpretadas de acordo com esta restrição - de uma forma ou de outra, as evidências são forçadas a adaptarem-se a uma visão pré-existente. Consequentemente, a teoria evolucionista é altamente especulativa.

Por exemplo, como foi que a vida evoluiu? O folheto explica que não há hipóteses consensuais para este notável evento, e que os evolucionistas estão investigando várias idéias. "Os pesquisadores mostraram como este processo poderia ter funcionado", escrevem os autores. Pois "se uma molécula... se pudesse reproduzir…… talvez com a ajuda…… ela pudesse formar... se tais auto-replicadoras… poderiam ter formado… poderia levar a variantes" e assim por diante. (P. 22) A evidência para a origem da vida está cheia de pontos de interrogação.

Obviamente, não temos fortes indícios de que a célula altamente complexa surgiu por si própria, e o folheto admite isso
"[C] onstruir uma hipótese plausível das origens da vida exigirá que muitas perguntas sejam respondidas. Os cientistas que estudam a origem da vida ainda não sabem qual foi o conjunto de produtos químicos que poderiam ter começado a replicar-se a eles próprios." Como que percebendo que isto dificilmente representa as "fortes" evidências para o "facto" da evolução, os autores concluem esta secção com uma viragem em direcção ao futuro:
A história da ciência mostra que mesmo questões muito dificeis como a questão da origem da vida podem se aproximar da solução através dos avanços na teoria, do desenvolvimento de novos instrumentos, bem como da descoberta de novos factos. (P. 22)

Embora isto seja verdade, os cientistas também devem avaliar as teorias de acordo com aquilo que se sabe. Podemos sempre esperar que as nossas teorias favoritas sejam salvas por conclusões futuras, mas isto não substitui uma avaliação rigorosa da teoria de acordo com os dados conhecidos. É simplesmente enganador e irresponsável afirmar que é um facto científico que a vida evoluiu de químicos "não-vivos".

Isto infelizmente caracteriza a forma como a Academia Nacional de Ciências informa o leitor sobre as evidências biológicas a favor da evolução. Enquanto algumas evidências legítimas são apresentadas, o folheto repetidamente apresenta especulações e interpretações de acordo com a teoria como se fossem fortes evidências para a teoria. E de forma consistente ignora as muitas evidências negativas. Um leitor informado pode ver facilmente que as evidências não conseguem demonstrar que a evolução é uma teoria bem apoiada, muito menos de que ela é um facto. Mas, infelizmente, muitos leitores podem ser influenciados pela autoridade da National Academy of Sciences e concluirem erradamente que as evidências apoiam as alegações triunfantes do folheto.

(por Cornelius Hunter)



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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução