"Wall Street - Money Never Sleeps" (em português: Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme), o novo filme de Oliver Stone, com Michael Douglas e Shia Labeouf, fala do Design Inteligente.
Ultimamente tenho vindo a encontrar o assunto do Design Inteligente em situações que nunca imaginava que tal acontecesse, em situações em que procurava outro tema completamente fora do âmbito do DI. Foi o caso quando eu via um vídeo sobre optimização de sites para os motores de busca, do engenheiro do Google, Matt Cutts, que não se esqueceu de referir o Design Inteligente quando falou do aniversário de Darwin.
Agora aconteceu-me algo parecido com o filme de Oliver Stone. Estava apenas à espera de ir ver um filme sobre a bolsa, sobre a especulação financeira que levou à crise económica mundial, da qual ainda hoje todos nós sentimos os efeitos.
E qual é o meu espanto quando o inicio do filme destaca a explosão Cambriana, e levanta mesmo a questão se tudo teria surgido por evolução ou por design.
A meio do filme numa discussão entre correctores da bolsa, uma personagem pergunta à outra "Podes provar a evolução?".
E na parte final o realizador do filme regressa ao assunto que foi lançado no inicio, a explosão Cambriana, a evolução...
Não, o filme não é sobre biologia, o filme é sobre a bolsa, é sobre o dinheiro, sobre as jogadas especulativas que levaram à grande crise, levanta questões interessantes sobre o mundo das praças financeiras, e sobre os valores que adoptam e o significado que as pessoas dão às suas vidas. É um excelente filme, de um grande realizador. Se tencionava ir vê-lo, não deixe de o fazer!
Mas penso que, por muito que custe aos darwinistas mais fundamentalistas, a realidade é que o mundo está a acordar cada vez mais para a controvérsia em torno do Design Inteligente. O mundo já não aceita o darwinismo de mão beijada. Ao contrário do que acontecia no passado, agora pessoas com influência (e por isso com mais responsabilidade), de todos os quadrantes, já não adoptam a ladainha do acaso como se fosse uma explicação inquestionável para todas as coisas. Porque decidiram que vale a pena lembrar a hipótese do design?!
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