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quinta-feira, 12 de março de 2009

Homo erectus com sapiência para superar condições extremas

Homem de Pequim
Quem nunca ouviu falar em técnicas de sobrevivência?
Penso que todos já ouvimos falar sobre os conhecimentos e estado de espírito que são necessários para um humano moderno suportar e sobreviver a condições extremas de frio.
Mesmo um Homo sapiens completamente equipado pode perecer no meio do frio e gelo se não for conhecedor de algumas técnicas de sobrevivência. Existem manuais de sobrevivência específicos para enfrentar o frio e a neve e voltar vivo para contar o feito. As técnicas de sobrevivência são ensinadas aos militares. Forças especiais são treinadas com estas técnicas para que possam sobreviver alguns dias em condições climatéricas extremas se as missões assim o exigirem.

E o que tem isso a ver com o Darwinismo?

Os evolucionistas sempre procuraram elos de ligação entre seres primitivos simiescos e os humanos. Ou seja, na sua lógica invertida, em que a evolução humana é promovida a facto à partida, todas as ossadas, todos os fragmentos de crânio, que divergissem um pouco das características ósseas daquilo que conhecemos hoje como "ser humano", eram classificadas pelos darwinistas como pertencendo a formas mais primitivas que o Homo sapiens, situadas algures no percurso evolutivo desde o alegado "primata primordial".

Isso aconteceu inúmeras vezes. Aconteceu por exemplo com o Homo neanderthalensis, que foi imediatamente representado pelos evolucionistas como sendo um ser mais primitivo, embrutecido e com pouca sofisticação. Esta noção demonstrou afinal estar errada, de tal forma que muitos especialistas já defendem que ele seria um homem como todos nós, e que talvez nem devesse ser classificado como uma espécie distinta da nossa.
Aconteceu por exemplo com o Homo floresiensis em que recentemente cientistas espanhóis e australianos vieram dizer que afinal não se trata de outra espécie, que as particularidades do seu esqueleto não se devem a adaptações ao seu habitat, mas sim a malformações.

E é interessante verificar que afinal também o Homo erectus não era tão estúpido, embrutecido e primitivo como os evolucionistas o pintaram.
Estudos recentes dizem que o Homem de Pequim (Homo erectus) é mais antigo do que aquilo que se pensava. E que isto significa que o Homem de Pequim, para além do uso de fogo e de ferramentas, foi também capaz de habitar por muitas gerações em condições climáticas das mais inóspitas da terra, sobrevivendo não a uma, mas a várias glaciações. Vejam:

"Pode-se objectar que umas centenas de milhares de anos não é muito, à escala paleontológica. Mas esta nova estimativa da idade dos fósseis pinta um outro retrato do Homem de Pequim - o de um homem que conseguiu sobreviver, em latitudes setentrionais, em condições climáticas extremas. "

"A nova datação do Homem de Pequim, feita com uma técnica mais fiável pela equipa de Guanjun Shen, da Universidade Normal de Nanjing, significa duas coisas. Por um lado, que este homem primitivo conseguiu sobreviver no clima frio e seco de uma série de glaciações que atingiram o seu habitat naquele período. Por outro, põe em causa o percurso dos homens primitivos desde o seu berço africano."

Fonte: Público


Homo erectus... A sobrevivência duma espécie primitiva? Ou a sobrevivência do "Homem de Pequim sapiens"?



P.S. - Ver também os posts:






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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução