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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

De onde vêm tantas RAÇAS de CÃES ??!

Há dias assisti a um documentário fabuloso num dos canais da TV Cabo acerca da extraordinária variedade de raças de cães que existem actualmente. Apesar de todas as variações impressionantes, todos eles continuam a pertencer a uma mesma espécie.

E apesar de algumas diferenças comportamentais, do ponto de vista genético os cães não podem ser classificados numa espécie diferente do seu antepassado: o LOBO (canis lupus).
Por outras palavras, o DNA dos lobos é praticamente igual ao de qualquer raça de cão desde o minusculo Pinsher ao gigante São Bernardo. O lobo é da mesma espécie de todas essas raças de cães tão diferentes entre si.

A certa altura o investigador disse:
"O que é mais intrigante é o DNA do lobo conter todos os genes que viriam a originar todas essas raças de cães tão diversificadas e com tantas caracteristicas diferenciadas."

Mas parece que não há bela sem senão... o isolamento genético que levou às raças puras tão desejadas pelo homem, trouxe também patologias especificas a cada uma dessas raças puras de cães (doenças que normalmente estão associadas a determinada raça pura).

Bem, que outra conclusão se pode tirar senão de que o lobo não precisou evoluir para se transformar num animal anatomicamente feito para correr, como é o galgo, ou para se transformar num animal de companhia que cabe num bolso como um chiuaua. Não! Não foi preciso evoluir! Bastou isolar alguns dos seus genes... e PUFF centenas de raças de cães de todas as cores e feitios!!!

P.S. - A maior parte das raças de cães que conhecemos actualmente só surgiram nos últimos 100 anos.

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Antepassado de todos os cães - O LOBO (Canis Lupus)
















E aqui fica ,mais uma pequena amostra da impressionante variedade de raças de cães, todas elas são da espécie Canis Lupus, tal como o lobo:

Canis Lupus Chiuaua


Canis Lupus Galgo


Canis Lupus São Bernardo


Canis Lupus Yorkshier Terrier


Canis Lupus Cocker Spaniel


Canis Lupus Dalmata


Canis Lupus Bulldog


Canis Lupus Pequines


Canis Lupus Shar Pei


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Raças endémicas de Portugal

Na revista "National Geographic" de Maio veio um artigo interessante intitulado "O Mapa Escondido do Cão". É sobre um projecto de avaliação da diversidade genética das raças de cães portuguesas levado a cabo por Elisabete Pires, do Instituto Nacional de Engenharia.

Algumas das ideias deixadas neste artigo parecem corroborar a afirmação do investigador do documentário do inicio deste tópico. Recordando a afirmação daquele investigador:
"O que é mais intrigante é o DNA do lobo conter todos os genes que viriam a originar todas essas raças de cães tão diversificadas e com tantas caracteristicas diferenciadas."

Raciação = perda de variabilidade
Quando questionada acerca da composição genética única de algumas raças Elisabete Pires responde da seguinte forma:
"pode tambem ter acontecido que ao longo do tempo, se tenham perdido alguns genótipos por deriva genética e/ou selecção. No caso do cão de castro Laboreiro, por exemplo chegamos à actualidade com uma composição genética muito particular e uma baixa variabilidade genética."

Repararam que ela disse perder genótipos?!! Produção de raças implica perda de informação relativamente ao genoma do "Lobo primordial".
Repararam também que o cão de Castro Laboreiro apresenta "baixa variabilidade genética". Ou seja se percorressemos a arvore geneologica em direcção à base encontrariamos cada vez mais variabilidade até ao avô Lobo...

Lobo Ibérico não foi domesticado
Uma das hipóteses do projecto era investigar sobre possiveis eventos independentes de domesticação do lobo ibérico. Queriam perceber se algumas das raças portuguesas de cães teriam tido a participação do lobo ibérico na sua origem. Concluiram que as raças portuguesas partilham a mesma origem de outras no mundo, ou seja, chegaram cá os primeiros cães e foram apuradas as raças a partir destes.



Veja outro post que trata dos problemas de saúde nos cães de raça pura e suas implicações para a Teoria de Darwin:




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Biologia dos Sistemas: A Ciência do Século 21

"A biologia dos sistemas é o estudo de um organismo, visto como uma rede integrada e interagindo de genes, proteínas e reações bioquímicas que dão origem à vida. em vez de analisar componentes individuais ou aspectos do organismo, tal como o metabolismo do açúcar ou um núcleo de célula, os biólogos de sistemas focalizam em todos os componentes e as interações entre eles, tudo como parte de um sistema."
www.systemsbiology.org
pos-darwinista.blogspot.com

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Biologia do desenvolvimento

Li recentemente um artigo, numa revista de informação geral, relacionada com a descoberta recente do relógio genético que determina a formação dos sómitos:

"Isabel Palmeirim, professora e investigadora da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, realizou o que considera uma descoberta de ciência básica, mas que a comunidade cientifica avalia como um dos marcos na biologia de desenvolvimento dos últimos 100 anos."

Encontrei também algo sobre o assunto na internet - Células com potencial

A investigadora:





Já alguns anos que se sabia que no desenvolvimento embrionário teria que haver um controlo temporal.
Mais precisamente no caso dos sómitos, observava-se que cada par aparece todos os 90 minutos.

Os sómitos são estruturas embrionárias (conjuntos de células) que surgem aos pares ao longo do eixo da futura espinal medula. No caso do embrião da galinha são 52 pares. Cada par aparece de 90 em 90 minutos.
A cada 90 minutos, surge um novo par que começa a diferenciar-se, desenvolve-se e desagrega-se para se formar outro. Os pares de sómitos vão migrar para diferentes partes do corpo para dar origem ao esqueleto da coluna vertebral, vertebras, costelas, músculos, etc.
Os sómitos são assim populações de células, que se vão diferenciar para cumprir funções diversas.

Observando embriões de galinha, demonstrou-se que nas células que dão origem a esses pares de sómitos existe um gene que é produzido, lido e depois desaparece. Passados 90 minutos é produzido outro que é lido e desaparece... Com uma periodicidade de 90 minutos.
Foi assim encontrado um relógio molecular genético de controlo de tempo.

Cada novo par de sómitos surge de forma sincronizada no espaço e no tempo, através de um processo orquestrado por um relógio genético.


Pergunto-me como olham os evolucionistas para estes processos complexos e rigorosos, extraordinariamente bem coordenados temporal e espacialmente, fundamentais para a "produção" dos organismos vivos perfeitamente funcionais?

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Biologia do desenvolvimento de alta precisão

A investigação da mosca-da-fruta pode "limpar" certas convencões da biologia

No segundo artigo, o grupo propõe uma nova questão, nunca antes feita pelos cientistas que estudam os embriões: Qual é a precisão com que as células no embrião podem “ler” o projecto? A precisão é tal, sugere o artigo, que algumas poucas moléculas preciosas sinalizando uma mudança podem fazer uma diferença decisiva.

“Eu penso que o ponto de vista predominante tem sido o de que as células realizam todas as suas funções usando uma combinação complicada de mecanismos, cada uma deles bastante desleixados ou sem sentido”, disse o membro da equipe William Bialek, professor da cadeira John Archibald Wheeler/Battelle de Física.
“Esta pesquisa, no entanto, indica que nas horas iniciais do desenvolvimento do embrião de uma mosca-da-fruta, as células fazem decisões para se tornarem uma ou outra parte do corpo por um processo de tanta precisão que elas devem estar bem próximas para contarem cada molécula sinalizadora disponível que elas recebem da mãe.”... “Esta sinalização exige uma sensibilidade que se aproxima dos limites estabelecidos pelos princípios físicos básicos”, disse Bialek.

(Fonte)


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"DNA lixo" - mais um FALHANÇO evolucionista

O Design Inteligente tem feito previsões bem sucedidas no que diz respeito ao "DNA lixo".

Desde os anos 70 que muitos cientistas acreditavam que grande parte do DNA dos seres vivos era lixo sem qualquer utilidade. Mas, recentemente, os investigadores do genoma estão a descobrir que estas regiões "não codificadoras" são responsáveis por funções biológicas importantes.

"É a confirmação de uma previsão empirica da teoria do design inteligente, e isto deita por terra a hipotese neo-Darwinista,"
Stephen Meyer, director do Centro para a Ciência e Cultura do Discovery Institute em Seattle.

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Cientistas ressaltam a importância dos componentes do DNA além do gene

"Fora os genes propriamente, outros elementos do DNA desempenham um papel muito importante, segundo recentes trabalhos científicos que enfatizam a complexidade das interações e questionam alguns dogmas aceitos até agora.

"A comunidade científica deverá revisar sua posição sobre o que são os genes e o que fazem com possíveis conseqüências sobre a identificação das seqüências de DNA envolvidas em inúmeras doenças humanas", resume o dr. Francis Collins, diretor do Instituto Americano de Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI).

Reabilitando assim como grande parte do DNA, apressadamente classificada no passado de "DNA-lixo", ou seja, inútil, porque sua função não havia sido identificada, estes trabalhos podem destronar o gene, que até agora ocupava o primeiro plano das pesquisas.

Estas descobertas questionam a visão do genoma como "um pequeno conjunto de genes definidos, ao lado de uma grande quantidade de 'DNA lixo', sem atividade biológica", enfatiza o consórcio ENCODE (The Encyclopedia Of DNA Elements), que publica estes trabalhos nas revistas científicas Nature e Genome Research.

Estes resultados deixam entrever "uma rede complexa na qual os genes, os elementos que regulam sua atividade e outros tipos de seqüências de DNA" interagem, resume o comunicado do ENCODE.
[...]

Questionando o termo "DNA-lixo", os novos dados mostram que o "genoma contém muito poucas seqüências inutilizadas, os genes são apenas um dos inúmeros tipos de seqüências de DNA que têm um impacto funcional", segundo o consórcio e o Laboratório Europeu de Biologia Molecular e Bioinformática (EMBL-EBI), que realizou a análise.

Segundo os trabalhos, que abrangem quase 30 milhões de pares de bases, ou seja, 1% do genoma humano, as seqüências de DNA situadas fora dos genes "têm um papel regulador essencial", comenta um especialista na Nature.

A maioria do DNA (ácido desoxirribonucléico) humano está transcrito sob a forma de RNA (ácido ribonucleico), mas este RNA (espécie de papel de calcar do DNA) nem sempre serve para fabricar proteínas.

Os estudos permitiram mostrar que, a partir de um mesmo gene, podem ser produzidas diversas proteínas e não apenas uma, como se acreditava há algum tempo."


Yahoo Noticias, 14/6/07

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O Design Inteligente há muito que tinha predito este dia

Os proponentes do design inteligente têm mantido desde há muito tempo que essa pretensão largamente defendida pelo neo-Darwinismo, de que as nossas células contêm muito “lixo” genetico, é perigosa para o progresso da ciência e que é um erro. Os proponentes do Design reconhecem que “os agentes inteligentes tipicamente críam coisas funcionais,” e assim Jonathan Wells sugeriu, “de um perspectiva do DI, contudo, é extremamente improvável que um organismo despendesse seus recursos na preservação e na transmissão de tanto “lixo”.” Os proponentes do Design tinham predito assim a morte do paradigma do "DNA lixo" desde há muitos anos:

Tão distante no passado quanto o ano de 1994, o cientista pro-DI e membro do Discovery Institute, Forrest Mims, tinha advertido em uma carta à Science [1] contra a ideia de que o DNA 'lixo' era inútil. A Science não publicaria a carta de Mims, mas logo depois disso, em 1998, um dos principas proponentes do DI, William Dembski, repetiu este sentimento no 'First Things':

O design [inteligente] não é um bloqueador da ciência. De facto, o design pode promover a pesquisa onde as abordagens evolucionárias tradicionais a obstruem. Consideremos o termo da “DNA lixo.” Implícita neste termo está a visão de que porque o genoma de um organismo tem sido aglutinado através de um longo, e indirecto processo evolucionário, o genoma é uma manta de retalhos da qual somente limitadas porções são essenciais ao organismo. Assim segundo o ponto de vista evolucionista nós esperamos muita quantidade de DNA inútil. Se, por outro lado, os organismos forem projetados, nós esperamos que o DNA, tanto quanto possível, exiba função. E de facto, as descobertas mais recentes sugerem que designar o DNA como “lixo” apenas esconde a nossa falta atual do conhecimento sobre a função. Por exemplo, num artigo recente do Journal of Theoretical Biology, John Bodnar descreve como “o DNA não-codificador em genomas eucarioticos codifica uma linguagem que programa o crescimento e o desenvolvimento do organismo.” O design incentiva cientistas procurar a função onde a evolução a desincentiva.

(William Dembski, “Intelligent Science and Design,” First Things, Vol. 86:21 - 27 (outubro 1998))


Em 2002, o Dr. Richard Sternberg examinou a literatura e encontrou larga evidência para a função de determinados tipos de DNA-lixo e argumentou que "as 'narrativas' neo-Darwinistas foram o obstáculo principal na explicação dos efeitos destes componentes enigmaticos dos cromossomas." [1] Sternberg concluiu que “a narrativa egoista do DNA e modelos associados devem-se juntar aos outros 'ícones' da teoria evolucionária neo-Darwinista que, apesar de se afastarem da evidência empírica, persistem contudo na literatura. ” [2]

Logo depois disso, um artigo na Scientific American explicou que “os introns dentro dos genes e os longos segmentos de DNA intergenico entre os genes... foram imediatamente assumidos como sendo lixo evolucionário.” John S. Mattick, diretor do Instituto para a Biociência Molecular na universidade de Queensland em Brisbane, Austrália foi citado então dizendo que este pôde ter sido “um dos maiores erros na história da biologia molecular. ” [3]

O ano seguinte, em 2004, o biólogo molecular pro-ID Jonathan Wells argumentou que “o fato de o 'DNA lixo' não ser lixo emergiu não por causa da teoria evolucionária mas apesar dela. Por outro lado, as pessoas que levantam questões de pesquisa num modelo do DI presumivelmente têm andado à procura das funções das regiões não-codificadoras de DNA desde sempre, e nós podemos agora saber consideravelmente mais sobre elas. ” [4]

Então em 2005, Sternberg e o geneticista de topo James A. Shapiro concluem que “um dia, nós olharemos para o que se tornou corrente chamar de 'DNA lixo' como um componente fundamental e verdadeiramente especializado no controlo dos regimes celulares. ” [5] Parece que o dia pode ter chegado.

Sem dúvida parece que o paradigma Neo-Darwinista conduziu a uma presunção falsa de que o DNA não-codificante não tinha qualquer função, e que esta presunção resultou em conseqüências negativas para o mundo real da biologia molecular e mesmo para a medicina. Além disso, já não se pode defender de uma forma séria que o design inteligente é um travão da ciência: sob uma abordagem do design inteligente para a investigação do DNA não-codificante, as presunções falsas do Neo-Darwinismo podiam ter sido evitadas.


Citações:

[1] Forrest Mims, Rejected Letter to the Editor to Science, December 1, 1994.

[2] Richard v. Sternberg, "On the Roles of Repetitive DNA Elements in the Context of a Unified Genomic– Epigenetic System," Annals of the New York Academy of Sciences, Vol. 981: 154–188 (2002).

[3] Wayt T. Gibbs, “The Unseen Genome: Gems Among the Junk,” Scientific American (Nov. 2003).

[4] Jonathan Wells, “Using Intelligent Design Theory to Guide Scientific Research,” Progress in Complexity, Information, and Design, 3.1.2 (Nov. 2004).

[5] Richard v. Sternberg and James A. Shapiro, “How Repeated Retroelements format genome function,” Cytogenetic and Genome Research, Vol. 110: 108–116 (2005).
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O DI e o "DNA lixo"

Mas, quaisquer que sejam as limitações do Darwinismo, não é a alternativa do design inteligente "um beco sem saida intelectual"? Não. Se fôr verdadeiro, o DI é um profundo discernimento do mundo natural e um motor para o questionamento cientifico. Os pioneiros da ciência moderna, que estavam convencidos que a natureza foi projetada, conseqüentemente estabeleceram que ela poderia ser compreendida pelos intelectos humanos. Esta confiança ajudou a guiar a revolução científica. Mais recentemente, os proponentes do DI previram que algum "DNA lixo" deveria ter uma função, bem antes de que este ponto de vista se generalizasse entre os Darwinistas.

Richard Buggs, doutorado em ecologia de plantas e em evolução pela Universidade de Oxford

The Guardian, 9/1/2007

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DNA lixo e o ENCODE

A expressão “DNA lixo” foi usada primeiramente por Susumu Ohno em seu trabalho do Simposio de Brookhaven, "So Much 'Junk' DNA in our Genome” (Tanto DNA 'lixo' no nosso genoma). Durante a década de 80 e de 90, o termo foi usado cada vez mais para descrever todas as seqüências do DNA não codificador (pelo menos 97% do genoma). Com a conclusão do projeto de sequênciação do genoma humano, a subseqüente publicação na Nature , e a identificação de cerca de 22.000 genes codificadores de proteínas, pouca atenção foi dada aos processos biológicos envolvidos no regulamento na expressão do próprio gene.

Ao longo dos anos mais recentes, contudo, o US National Institutes of Health's National Human Genome Research Institute (NHGRI) organizou o projeto ENCODE (Encyclopedia of DNA Elements) para identificar os componentes funcionais do genoma humano. Devido à imensa complexidade deste empreendimento, o ENCODE começou com apenas 44 regiões selecionadas de DNA (aproximadamente 30 milhões de pares de bases) que compreendem aproximadamente 1% do genoma humano. Os resultados deste projeto piloto têm sido publicados recentemente na Nature e em 28 trabalhos publicados em Junho na Genome Research.

Talvez a descoberta mais surpreendente é o fato de que a maior parte do DNA (codificador e não codificador) ser transcrito para RNA e que estas transcrições se sobrepõem uma à outra e são extraídas de ambas as faixas da dupla hélice (o sentido e anti-sentido). Somente uma proporção muito pequena deste RNA é RNA mensageiro (mRNA) e na verdade traduzido para proteínas. A maior parte do RNA transcrito está envolvida no controle da expressão dos próprios genes. Para além disso, o DNA a partir do qual o RNA regulador é transcrito, pode estar muito distante dos genes que controla, podendo mesmo estar situado em diferentes cromossomas.

O modo como as abundantes e variadas transcrições do RNA se movem para seus alvos sem interferir umas com as outras tem também deixado os cientistas perplexos. Algumas destas transcrições reguladoras podem ser muitas vezes maiores do que os genes que controlam.

Uma segunda descoberta surpeendente envolveu a comparação de alinhamentos multiespécie de regiões do ENCODE usando seqüências de outros 22 mamíferos publicadas no Genome Research. Até 50% das características não tinham o “sequence constraint” que basicamente quer dizer
que as seqüências são muito diferentes e mostram pouca conservação através das espécies. Está gradualmente a emergir uma imagem mostrando níveis da informação genomica encriptada muito mais complexa do que a que foi considerada inicialmente. Talvez o termo da “DNA lixo” não seja ele próprio agora nada mais do que lixo.
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O lixo dos evolucionistas pode afinal ser um tesouro genômico


Science Daily – Os cientistas recentemente começaram a especular que o que é referido como DNA “lixo” — os 96% do genoma humano que não codificam proteínas, e que previamente pareciam não ter uma finalidade útil — estão presentes no genoma por uma razão importante. Mas não estava claro qual foi a razão. Agora, pesquisadores da escola de Medicina da Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD) descobriram uma importante função do tão-chamado DNA lixo.

Os genes, que constituem perto de 4% do genoma, codificam proteínas, “os blocos construtores da vida”. Uma colaboração internacional de cientistas liderada pelo Dr. Michael G. Rosenfeld, pesquisador da Howard Hughes Medical e professor de medicina da UCSD, descobriu que alguns dos 96% restantes do material genômico pode ser importante na formação de limites que ajudam organizar adequadamente estes blocos construtores. A pesquisa deles será publicada na edição de 13 de julho da revista.

“Algumas partes do DNA “lixo” podem ser consideradas como “sinais de pontuação” — vírgulas e pontos que ajudam a dar sentido à porção codificante do genoma”, disse a primeira pesquisadora Victoria Lunyak, Ph. D., cientista pesquisadora assistente na UCSD.

Em ratos, bem como em humanos, somente cerca de 4% do genoma codifica para funções de proteína; o restante, ou o DNA “lixo”, representa seqüências repetitivas e não-codificantes. A equipe de pesquisadores estudou uma seqüência genômica repetida chamada SINE B2, que é localizada no locus do gene do hormônio de crescimento, o gene relacionado com o processo de envelhecimento e longevidade. Os cientistas ficaram surpresos ao descobrirem que a seqüência SINE B2 é crítica para a formação dos limites dos domínios funcionais para este locus.


Os domínios funcionais são extensões do DNA dentro do genoma que contêm todos os sinais reguladores, e outras informações necessárias para ativar ou silenciar um gene em particular. Cada domínio é uma entidade em si mesma que é definida, ou encerrada por um limite, assim como as palavras numa frase são encerradas por sinais de pontuação. Os dados dos pesquisadores sugerem que as seqüências genômicas repetidas podem ser uma estratégia amplamente usada nos mamíferos para organizar os domínios funcionais.

“Sem os elementos-limites, a porção codificante do genoma é como uma longa seqüência corrida de palavras sem pontuação”, disse Rosenfeld.

Decodificar a informação escrita no DNA “lixo” poderá abrir novas áreas de pesquisa médica, particularmente na área da terapia a base de genes. Os cientistas podem descobrir que a transferência do genes codificantes para um paciente, sem também transferir as seqüências genômicas ao redor, e que dão estrutura ou significado a esses genes, tornaria ineficiente a terapia à base de gene.

Os pesquisadores internacionais que contribuíram para esta pesquisa: Lluis Montoliu, Rosa Roy e Angel Garcia-Díaz (Department of Molecular and Cellular Biology, Centro Nacional de Biotecnología in Madrid, Spain); Christopher K. Glass, M.D., Ph.D., (UCSD Department of Cellular and Molecular Medicine); Esperanza Núñez, Gratien G. Prefontaine, Bong-Gun Ju, Kenneth A. Ohgi, Kasey Hutt, Xiaoyan Zhu e Yun Yung (Howard Hughes Medical Institute, Department of Molecular Medicine, UCSD School of Medicine); e Thorsten Cramer (Division of Endocrinology, UCSD Department of Medicine).

Esta pesquisa foi financiada em parte pelo Howard Hughes Medical Institute e os National Institutes of Health.


Science Daily, 15 de Julho de 2007
(tradução de Enézio)
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A investigação do Cancro e Diabetes, foi travada pelo Darwinismo ?


Ninguém dúvida que ideia errada do DNA “lixo” nasceu, foi criada, e sustentada, muito para além do seu periodo de vida razoável, pelo paradigma neo-Darwinista. Como a Scientific American explicou já em 2003, “os introns dentro dos genes e os longos segmentos de DNA intergenico entre os genes... foram imediatamente assumidos como sendo lixo evolucionário.” Mas uma vez que se descobriu que os introns desempenham papéis celulares vitais regulando a produção do gene dentro da célula, John S. Mattick, diretor do Instituto para a Biociência Molecular na universidade de Queensland em Brisbane, Austrália foi citado então dizendo que este pôde ter sido “um dos maiores erros na história da biologia molecular.”

Agora está-se a demonstrar que este “erro” de ignorar função para o DNA "lixo" pode também ter impedido a descoberta das causas do cancro do colon. Um artigo da Science relata: “Três grupos independentes depararam-se com a primeira variante genetica comum que parece aumentar o risco do cancro colo-rectal, ainda que por uma quantidade pequena, e que eles estimam se encontre em metade da população mundial. Embora genes raros tenham sido antes associados à doença, esta é a primeira evidência do DNA comum--e é também notável porque cai fora de um gene, cai no chamado DNA "lixo"”. O Washington Post também relatou que as causas do diabetes tipo II podem estar relacionadas com maus funcionamentos no DNA “lixo” não codificador. Quão cedo poderiam estas causas de doenças do DNA "lixo" não codificador ter sido reconhecidas, tivessem os cientistas operado sob um paradigma do design inteligente em vez de operarem sob o paradigma Neo-Darwinista?

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terça-feira, 25 de setembro de 2007

E se houver mesmo um DEUS ?

Sei que este é um conceito difícil para algumas pessoas o considerarem verdadeiramente, mas suponhamos por um momento, apenas por um momento, que talvez haja realmente um deus. Isso afetaria a ciência? Sem dizer se é um deus Cristão ou um deus Hindu, apenas um deus.

Se houver um deus, e nós definimos a ciência de tal maneira que mesmo a possibilidade de um deus não pode ser considerada, então nós temos a ciência definida de uma forma que qualquer evidência tangivel possa nunca ser trazida à luz, e de forma que determinadas verdades possam nunca ser descobertas e exploradas. Nós temos de fato definido quem nós queremos que o deus seja. Se nós temos que ignorar toda a evidência empírica que até sugere que pôde haver um deus.. então nós não somente temos limitado a ciência, mas também a temos corrompido.

Cientistas que censuram a sua pesquisa da evidência por causa das implicações que elas podem ter, quer ela sugira que pode ou que não pode haver um deus, não são cientistas de verdade. Eles agem como sacerdotes. Se nós protegermos a evolução de toda a evidência contrária -de toda evidência empírica em contrário- estaremos nada mais nada menos do que protegendo uma visão religiosa específica à custa de todas as outras. Se isto for feito nas escolas públicas, então nós estamos verdadeiramente em violação das leis de liberdade de consciência e de religião.


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Honestidade Darwinista:

"Se certos Darwinistas tivessem também a honestidade intelectual de distinguir entre a ciência e suas crenças religiosas, a compreensão da ciência pelo público seria bem mais elevada."


Richard Buggs, doutorado em ecologia de plantas e em evolução pela Universidade de Oxford
The Guardian, 9/1/2007

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Orgãos VESTIGIAIS - mais um FALHANÇO evolucionista

Quem acreditar em publicações de base evolucionista como a 1997 Encyclopædia Britannica, vai olhar seu apêndice da seguinte maneira:

O apêndice não serve nenhuma finalidade útil como órgão digestivo nos seres humanos, e acredita-se estar a desaparecer gradualmente na espécie humana ao longo do tempo evolucionário. 1


Contudo, mesmo em 1976, livros didácticos médicos começaram a admitir que o apêndice tinha funções:

Não é atribuído ao apêndice uma função significativa; no entanto, a evidência actual tende a relacioná-lo com o mecanismo imunológico.2


E num livro didáctico médico de 1995, os autores são enfáticos quanto à função do apêndice:

A mucosa e a submucosa do apêndice são dominadas por nódulos linfáticos, e sua função principal é como órgão do sistema linfático.3


Apesar deste, muitos textos das escolas públicas continuam a endoutrinar as pessoas na ideia de que o apêndice é uma grande evidência de que o homem evoluiu. Um evolucionista deixou o seguinte testemunho no registo do histórico julgamento de 1925 Tennessee Scopes Trial: 4

Há, de acordo com Wiedersheim, não menos de 180 estruturas vestigiais no corpo humano, suficientes para fazer de um homem um verdadeiro museu ambulante de antiguidades. De entre elas está o apêndice vermiforme. Estas e numerosas outras estruturas do mesmo tipo podem ser razoavelmente interpretadas como evidência de que o homem descende de antepassados nos quais estes órgãos eram funcionais. O homem nunca perdeu completamente estas características; ele continua a herdá-las embora já não tenha qualquer uso para elas.5

Assim, houve uma altura em que os evolucionistas alegavam que haviam 180 estruturas vestigiais (sem função, incluindo o apêndice) no corpo humano. Hoje, esta lista encolheu literalmente para nenhuma. Imagine pedir a um médico em 1925 para remover do seu corpo todas estas estruturas 'sem função'!



Evidência da função do apêndice

Hoje, o apêndice é reconhecido como um órgão altamente especializado com uma forte irrigação sanguínea. Não era isto que seria de esperar de um órgão degenerado, de um estrutura inútil sem função.

O apêndice contém uma concentração elevada de folículos linfáticos. Estes são estruturas altamente especializadas que são uma parte do sistema imunitário. A pista para a função do apêndice encontra-se na sua posição estratégica no local onde o intestino delgado se encontra com o intestino grosso ou colon. O colon está carregado com bactérias que são úteis ali, mas que têm que ser mantidas afastadas de outras áreas tais como o intestino delgado e a corrente sanguínea.

Através das células destes folículos linfáticos, e dos anticorpos que fabricam, o apêndice está 'envolvido no controle de quais as bactérias essenciais irão residir no ceco e no colon na vida neonatal'.6 Assim como a importante glândula timos no nosso peito, é provável que o apêndice desempenhe seu papel principal cedo na infância. E provavelmente ajudam o corpo a reconhecer na fase inicial da vida que certos alimentos, substâncias derivadas de bactérias, e mesmo enzimas intestinais do próprio corpo, têm que ser toleradas e não vistas como substâncias estranhas que precisam de ser atacadas.

Produzindo anticorpos

O apêndice, conjuntamente com outras partes do corpo que também contêm células chamadas B-linfócitos, fabricam diversos tipos de anticorpos:

1 - imunoglobulina IgA, envolvida na imunidade das mucosas. Estes são vitais em manter a barreira protectora entre o intestino e a corrente sanguínea.

2 - imunoglobulina IgM e de IgG, que combatem invasores através da corrente sanguínea.

O apêndice é de fato parte do sistema do T.L.I. (Tecido Linfático Intestinal). Os folículos linfáticos desenvolvem-se no apêndice por volta de duas semanas após o nascimento, que é a altura em que o intestino grosso começa a ser colonizado com as bactérias necessárias. É provável que sua função atinja o máximo neste período neonatal.


Referências e notas

1. New Encyclopædia Britannica, 1:491, 1997.
2. Henry L. Bockus, M.D., Gastroenterology, 2:1134–1148 (capitulo ‘The Appendix’ por Gordon McHardy), W.B. Saunders Company, Philadelphia, Pennslyvania, 1976.
3. Frederic H. Martini, Ph.D., Fundamentals of Anatomy and Physiology, p. 916, Prentice Hall, Englewood Cliffs, New Jersey, 1995.
4. Também conhecido por ‘Monkey Trial’.
5. The World’s Most Famous Court Trial, Tennessee Evolution Case (A word-for-word report), Bryan College, p. 268, 1990 (reeditado a partir da edição original de 1925).
6. Uma análise mais detalhada da evidência, com numerosas referências para outra literatura técnica, mostrando que o apêndice não é um orgão vestigial pode ser encontrada em J.W. Glover, The Human Vermiform Appendix—a General Surgeon’s Reflections, CEN Technical Journal, 3:31–38, 1988. Dr Glover é cirugião em Melbourne, Australia.

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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução