Mais um programa da televisão portuguesa que prova bem a forma parcial e subserviente com que o jornalismo em Portugal lida com a questão do Darwinismo. Foi na passada quarta-feira, no programa Biosfera da RTP2:
O episódio do Biosfera pode ser visto clicando no play do seguinte video:
(pode também ser visto site da RTP, aqui)
Seguem-se algumas partes daquilo que foi dito no programa e alguns comentários deste blog:
Biosfera, 18 de Março de 2009
Porque é que existem tantas espécies?
Charles Darwin respondeu a esta questão com "A Origem das Espécies", uma obra que derruba a criação divina [se derruba a criação divina já demonstra a natureza pouco cientifica da obra. Como é que a ciência poderia derrubar a ocorrência ou não de uma intervenção divina de criação? Pois, Darwinismo não é ciência!] e mostra como os seres vivos descendem uns dos outros. [Que os seres vivos descendem uns dos outros já se sabia antes de Darwin. Que mais não fosse porque os filhos descendem dos seus pais, e isso sempre foi do conhecimento do homem. Agora o como... esse como ainda está a ser descoberto, à medida que vão sendo desvendados os processos reprodutivos ao nível molecular. E estes processos moleculares revelam uma complexidade extraordinária, complexidade que os darwinistas nem se atrevem a explicar, complexidade com a qual Darwin nem sonhava, complexidade que nenhuma selecção natural nem milhões, triliões de mutações parecem poder valer aos darwinistas.] Ficamos ainda a saber como a genética confirma esta teoria e de que modo contribui para o estudo da evolução humana. [Vi o programa todo e não vi em parte nenhuma explicarem como a genética confirma a macroevolução. Porque é esta que é controversa! A microevolução das bactérias por acção dos antibióticos, por exemplo, é até consensual, e não confirma nenhuma das grandes alegações de Darwin.]
O biosfera falou com vários biólogos: José Feijó, André Levi e Nuno Ferra. [Todos darwinistas! E o contraditório? Pois... e assim vai sobrevivendo a teoria, se é assim tão forte como muitos apregoam, porque é que não pode ser contrariada!?] Explicam os fundamentos da teoria de Darwin e mostram como ainda se mantém tão actual. [Mantém-se actual, não pelas suas virtudes e méritos, mas pela hegemonia instalada de uma ideologia disfarçada de ciência com a cumplicidade, quer por conluio quer por ingenuidade, dos meios de comunicação social, como este programa da RTP2 é um bom exemplo. A Teoria da Evolução darwinista é fortemente atacada por muitos cientistas, mas isso os responsáveis por estes programas bajuladores nunca relatam.] Jorge Rocha aplica a mesma teoria à evolução humana. Visitamos duas exposições comemorativas dos 200 anos do nascimento de Darwin, em Lisboa e em Vila Nova de Gaia.
No programa diz-se que 1,7 milhões de animais e plantas, fungos e algas, identificadas. Mas acredita-se que o numero real esteja entre 5 e 10 milhões de espécies.
A habitual historieta de que a "evolução é um facto, Facto, FACTO":
José Feijó diz:
Escreveu o livro com duas intenções principais... uma estabelecer a evolução como um facto, e essa aposta é ganha. [Mais uma vez, a evolução é um facto quando falamos em termos de microevolução. Já quanto à macroevolução ela é cada vez mais controversa e contestada. Curioso, porque é que os darwinistas nunca fazem a distinção entre a microevolução e a macroevolução? E fazem até questão de confundir os dois conceitos...] No final do século XIX a classe cientifica inteira e praticamente todas as pessoas com algum tipo de cultura e suficientemente capazes de conciliar a sua fé, mesmo sem a criação bíblica, que ainda é a situação actual. [Ad ignorantium detected - Apelo à ignorância. Dizer que toda a classe cientifica acreditava na Teoria da Evolução é uma falácia que apela à ignorância das pessoas. Como se não tivesse havido sempre cientistas contestatários da ideologia darwinista... Para além disso este biólogo defende que não acreditar no Darwinismo é um sinal de falta de cultura e de dificuldades de conciliação. Ou seja, a Teoria da Evolução é um facto, quem não concordar, ou não tem cultura ou tem problemas de conciliar a sua fé! Lindo!] A generalidade da comunidade cientifica acredita na evolução. Portanto isso ele conseguiu. [hehehehehe... Repararam no mesmo que eu? No século XIX "a classe cientifica inteira" acreditava na "evolução". Mas, agora, só a "generalidade da comunidade cientifica acredita na evolução". Rsrsrs. Já nem os darwinistas escapam à verdade incontornável de que a Teoria da Evolução (que é isto que eles querem dizer quando usam o termo "evolução") é cada vez mais contestada nos meios científicos.]
A segunda intenção do livro era estabelecer a selecção natural como mecanismo, como explicação de como a evolução acontece.
Não há dois indivíduos iguais...
Ele [Darwin] infere e muito bem, porque na altura ainda não eram conhecidos os mecanismos da hereditariedade, que aquilo que o individuo é, herda-o dos seus pais e portanto são essas características herdadas que são importantes depois para transmitir à geração seguinte. Ele não sabe os mecanismos que geram a variabilidade nem sabe como esses mecanismos são transmitidos mas infere e intui, de uma forma geral, de uma forma correcta que são essas características que passam à geração seguinte.
[Que desilusão! Como dizem os brasileiros: "que papo furado"! Para saber que o individuo é aquilo que herda dos seus pais nem era preciso Darwin. Eu infiro (rsrs) que o homem como ser inteligente que é, desde os primórdios, desde antes da própria civilização, sabia que os filhos herdavam as características dos pais! Se Darwin foi assim tão genial bem que podia ter inferido coisas que qualquer outro ser humano não inferisse facilmente!]
Lineu propõe um sistema de classificação e um sistema de ordenação dos seres vivos, e dos seres inanimados curiosamente. A biologia continua ainda hoje a seguir o sistema de Lineu. A geologia não adoptou o sistema de Lineu. Ao fazê-lo iniciou um debate extraordinário e extremamente interessante que é o debate sobre o que é uma espécie.
Lineu claro era um criacionista, uma pessoa crente, um cristão fervoroso. O que ele estava a tentar fazer expressamente era encontrar a ordem de Deus na natureza. Estava a tentar entender o plano engenhoso que Deus usou para classificar e para criar todas as espécies.
[Ou seja, afinal para se progredir no campo cientifico, e deixar uma herança muito significativa, não faz falta o darwinismo. Um criacionista deixou um sistema tão importante para a ciência que ainda hoje é usado na biologia. Este blog é dedicado ao Design Inteligente, mas isto mostra bem como o fantasma do criacionismo, que é constantemente invocado pelos darwinistas, não passa de um espantalho, de uma falácia do espantalho. Pode-se fazer muito boa ciência independentemente das crenças de cada um. Quem fica a perder com esta dogmatização do darwinismo é o conhecimento humano e a própria ciência.]
Jornalista:
Esta noção de espécie fixa e imutável é imediatamente atacada por outros pensadores. O mais notável foi o francês Buffon que é constantemente advertido pela inquisição. [Qual noção de espécie fixa e imutável?!!!]
José Feijó:
Buffon ataca violentamente Lineu e o sistema de Lineu porque diz isto não pode ser assim, as espécies não são imutáveis. Há imensa variabilidade entre as espécies e inclusivamente há espécies que provavelmente deram origem a outras espécies, e inclusivamente assume em alguns dos seus escritos que até a origem humana provavelmente não tem uma natureza divina mas tem provavelmente uma natureza biológica.
[Mais apelo à ignorância. Lineu e os naturalistas da época, acreditavam que não havia variação no número de espécies desde a criação do mundo. Mas Lineu sabia que havia variações nos seres vivos, aliás ele dizia que diferentes tipos de seres vivos eram como cópias defeituosas ou imperfeitas de um certo tipo ideal e perfeito. Esta falácia de apelo à ignorância ainda é mais relevante se pensarmos que pouco tempo antes este mesmo biólogo tinha reconhecido que Lineu iniciou um debate extraordinário do que é uma espécie. Ora esse debate ainda existe já que ainda hoje coexistem várias noções de "espécie"!]
Só nos anos 30 e 40 do século passado, já depois da descoberta da genética, é que fica definitivamente comprovada a selecção natural como mecanismo de evolução das espécies, chegamos assim à síntese moderna de um Darwinismo revigorado, ou seja, ao Neodarwinismo. Segundo esta teoria a evolução resulta não só da selecção natural mas também de outros mecanismos aleatórios. Significa que novas espécies são originadas pela acumulação gradual de mutações dos próprios genes.[Rsrsrs... Darwinismo revigorado? ou o Neodarwinismo manco e coxo das mutações aleatórias!!]
E aqui também se faz a propaganda à exposição da Calouste Gulbenkian - A Evolução de Darwin, dizendo-se que é a "maior exposição do mundo".
O darwinismo, a religião do "todos diferentes todos iguais"?
Jornalista:
Alguns anos depois do "A Origem da Espécies" Darwin lança em 1871 uma obra sobre a evolução humana. Uma teoria ainda limitada porque vai buscar à selecção natural a razão das diferenças entre as raças mas revolucionária para a época. Definia o ser humano como uma única espécie independentemente da cor da pele ou de outras diferenças físicas. O livro é publicado logo após a abolição da escravatura nos Estados Unidos.
[Por isso que eu acho que darwinismo é religião! Até prega a igualdade entre os homens! Vejam como o darwinismo é unificador... Seria lindo se a realidade não fosse irónica por ser o oposto, seria louvável se não fossem trágicas as consequências do darwinismo na humanidade, seria belo se a ideologia darwinista não tivesse ligada à eugenia e ao surgimento de outras ideologias exclusivistas e racistas como o regime nazi.]
"Puramente farsesco, no entanto, é o esforço geral para camuflar a ideologia genocida que está embutida na própria lógica interna da teoria da evolução. Quando os apologistas do cientista britânico admitem a contragosto que a evolução “foi usada” para legitimar o racismo e os assassinatos em massa, eles o fazem com monstruosa hipocrisia. O darwinismo é genocida em si mesmo, desde a sua própria raiz. Ele não teve de ser deformado por discípulos infiéis para tornar-se algo que não era. Leiam estes parágrafos de Charles Darwin e digam com honestidade se o racismo e a apologia do genocídio tiveram de ser enxertados a posteriori numa teoria inocente:
“Em algum período futuro, não muito distante se medido em séculos, as raças civilizadas do homem vão certamente exterminar e substituir as raças selvagens em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os macacos antropomorfos... serão sem dúvida exterminados. A distância entre o homem e seus parceiros inferiores será maior, pois mediará entre o homem num estado ainda mais civilizado, esperamos, do que o caucasiano, e algum macaco tão baixo quanto o babuíno, em vez de, como agora, entre o negro ou o australiano e o gorila.”" - Leia o resto aqui.
O biólogo que não sabe que o cóccix tem funções importantes
André Levi:
O corpo humano tem algumas estruturas vestigiais, que já não têm função. Como seja o cóccix, o resto daquilo que era a cauda nos outros macacos, no homem encontra-se bastante reduzido mas ainda está presente. É razoável para ver que essa estrutura porque já não tem função nenhuma e tem algum custo em termos da sua formação, venha a diminuir.
[Incrível como ainda há biólogos darwinistas ingénuos que continuam a recorrer a argumentos furados como o dos órgãos vestigiais.
Se o cóccix não tem função nenhuma porque não tiram logo o cóccix dos atletas de velocidade? É uma estrutura que não serve para nada não é? Não serve por exemplo como estrutura de suporte para uma série de músculos que ali se apoiam, não é? Então porque não o removem do corpo dos atletas? Umas gramas a menos podia trazer umas vantagens de preciosos milésimos segundos, por exemplo na prova 100 metros, certo?
Porque o darwinista fundamentalista não começa por retirar logo o seu próprio cóccix para provar a sua inutilidade?
O cóccix já não tem função? Vá mas é estudar biologia em vez andar a tentar evangelizar os outros com essas ideologias ocas e vazias do darwinismo de cauda curta! Cada uma...]
"Assim, houve uma altura em que os evolucionistas alegavam que haviam 180 estruturas vestigiais (sem função, incluindo o apêndice) no corpo humano. Hoje, esta lista encolheu literalmente para nenhuma. Imagine pedir a um médico em 1925 para remover do seu corpo todas estas estruturas 'sem função'!" - Leia o resto aqui.
Bem se o cóccix fosse evidência de evolução, pelo menos em algum dos nossos "primos" darwinistas ele poderia ter desaparecido completamente... Vejamos:
Conclusão: Macaco sem cauda também tem cóccix!
Veja ainda sobre os orgãos vestigiais, os posts:
Sobre as ligações do darwinismo a Hitler, os posts:
- De Darwin a Hitler 2 / De Darwin a Hitler 1
- Ciência e Ética
- Reexaminando a ligação Darwin-Hitler
- O mundo Darwiniano
Sobre outros programas bajuladores de Darwin, os posts:
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