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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 14

O que faria Darwin?

Darwin teach the controversyA PBS apresenta uma visão absolutamente pró-Darwin sobre o debate em torno da evolução. Na verdade, existem muitas razões pelas quais devemos ensinar a controvérsia sobre a evolução darwinista:

(1) O Congresso apoia essa política:

"Os Conferencistas reconhecem que uma educação científica de qualidade deve preparar os estudantes para distinguir os dados e as teorias testáveis da ciência das alegações religiosas ou filosóficas que são feitas em nome da ciência. Onde são ensinados temas que podem gerar controvérsia (como a evolução biológica), o currículo deve ajudar os estudantes a entender toda a gama de pontos de vista científicos que existem, por que esses temas podem gerar controvérsia, e como as descobertas científicas podem afectar profundamente a sociedade".1


(2) O Supremo Tribunal dos Estados Unidos aprova a seguinte política:
"Nós não queremos dizer que um legislador nunca possa exigir que críticas científicas às teorias científicas dominantes sejam ensinadas".2

(3) o próprio Darwin apoia tal política:
No livro Origem das Espécies, Darwin declarou, "Um resultado justo apenas pode ser obtido relatando e pesando inteiramente os factos e argumentos de ambos os lados de cada questão".3

A propaganda da PBS nem sequer utiliza a abordagem que o próprio Darwin recomendou. Quem vir o documentário da PBS "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus" fará bem se procurar aprender sobre ambos os lados do debate.

Referências citadas:
1. Conference report to No Child Left Behind Act; House Committee of Conference, Report to Accompany H.R. 1, 107th Cong. 1st sess., 78 (2001) H. Rept. 334, 78. esta linguagem foi originalmente apoiada por 91-8 votos pelo Senado dos Estados Unidos
2. Edwards v. Aguillard, 482 U.S. 578, 593 (1987).
3. Charles Darwin, Origin of Species (1859), Introduction, disponível aqui.


[Nota do Editor: Este é o slide 14 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições falhadas de Darwin", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)


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Predições falhadas de Darwin, Parte 13

O aparecimento abrupto das formas biológicas

Explosão Cambriana, cambrian explosion, filos animais, animal phylaFig.: Representação esquemática do registo fóssil actual dos principais filos animais. As linhas verticais indicam o registo fóssil actual do filo. A linha descontinua representa a explosão Cambriana. O biólogo evolucionista Richard Dawkins diz que os animais que compõem a fauna que aparece na explosão Cambriana estão "já num estado avançado de evolução, quando aparecem pela primeira vez. É como se eles fossem ali plantados, sem qualquer história evolutiva".

A PBS colocou um slide que afirmava que os paleontólogos evolucionistas "continuam a desenterrar fósseis-chave que colmatam as lacunas que Darwin lamentou existirem." Mas o paleontólogo evolucionista David Raup escreveu em 1979 que "estamos agora a cerca de 120 anos de Darwin, e o conhecimento do registo fóssil expandiu-se muito... ironicamente, temos ainda menos exemplos de transições evolutivas do que tínhamos nos tempos de Darwin".1 A PBS afirma que os fósseis descobertos no "último meio século, preencheram" as lacunas que existiam para que a explosão cambriana pudesse ser explicada em termos evolucionistas. No entanto, um livro publicado apenas seis anos atrás reconhece que o registo fóssil não forneceu pistas para ajudar a explicar a origem dos filos animais na explosão cambriana:

"A maior parte dos filos animais que estão representados no registo fóssil aparecem pela primeira vez, 'totalmente formados', no Cambriano há cerca de 550 milhões de anos atrás ... O registro fóssil não oferece portanto qualquer ajuda em relação à origem e à diversificação inicial dos diversos filos animais".2


Mas esta não é a única "explosão" no registo fóssil. Os paleontólogos observaram uma explosão de peixes, uma explosão na origem das plantas, uma explosão de pássaros, e mesmo uma explosão de mamíferos. Explosões abruptas de diversidade biológica massiva parece ser a regra, e não a excepção, para o registo fóssil. Transições documentadas por fósseis plausíveis parecem ser a excepção rara. Como escreveu em 2001 o biólogo evolucionista Ernst Mayr: "Quando olhamos para o biota vivo, quer ao nível do taxon mais elevado como mesmo ao nível das espécies, as descontinuidades são esmagadoras e frequentes. . . As descontinuidades são ainda mais evidentes no registo fóssil. As novas espécies geralmente aparecem no registo fóssil de repente, sem estarem conectadas com os seus antepassados por uma série de intermediários".3

Este fenómeno existe não só a nível das espécies, mas também ao nível do taxon mais elevado, como um livro didáctico de zoologia refere:


"Muitas espécies permanecem praticamente inalteradas durante milhões de anos e, em seguida, desaparecem de repente para serem substituídas por uma forma muito diferente, mas relacionada. Para além disso, a maioria dos grandes grupos de animais aparecem abruptamente no registro fóssil, totalmente formados, e sem fósseis ainda descobertos que formem um grupo de transição do seu grupo progenitor".4


Em vez de reconhecer o padrão geral das explosões no registo fóssil, a PBS debruça-se sobre as poucas ocasiões em que existem possíveis formas transitórias. A PBS foca a atenção no Tiktaalik, uma alegada transição entre peixes e anfíbios, mas o Tiktaalik tem barbatanas completamente semelhantes às dos peixes, e não documenta em nada o aspecto fundamental da alegada transição dos peixes para anfíbios, ou seja, a transformação das barbatanas em pés/patas.

A PBS também cita o Archaeoptéryx como uma alegada transição entre os dinossauros e as aves. Mas o Archaeoptéryx é geralmente considerado uma verdadeira ave, e os seus alegados antepassados dinossauros são provenientes de somente uma localidade - a formação Yixian na China - que é "pelo menos 20 milhões de anos mais recente do que o Archaeoptéryx". 5 Se o Archaeoptéryx é a primeira ave conhecida então a partir de que é que, se é que de alguma coisa foi, que as aves evoluíram? O registro fóssil não nos diz. Apesar dos problemas com esta história evolucionista, Phillip Johnson dá-nos uma análise lúcida e generosa sobre a importância deste fóssil:


"O Archaeoptéryx é na globalidade um ponto para os Darwinistas, mas o quão importante ele é? As pessoas que se aproximam desta evidência fóssil como Darwinistas convictos verão nela uma confirmação estonteante, mas os cépticos verão uma excepção isolada de um consistente padrão de não-confirmação fóssil".6


Referências citadas:
1. David Raup, "Conflicts Between Darwin and Paleontology", Field Museum of Natural History Bulletin, Vol. 50 (1) (1979).
2. R.S.K. Barnes, P. Calow & P.J.W. Olive, The Invertebrates: A New Synthesis, páginas 9–10 (3rd ed., Blackwell Sci. Publications, 2001).
3. Ernst Mayr, What Evolution Is, página 189 (Basic Books, 2001).
4. C.P. Hickman, L.S. Roberts, and F.M. Hickman, Integrated Principles of Zoology, página 866 (Times Mirror/Moseby College Publishing, 1988, 8th ed).
5. Carl C. Swisher III, Yuan-qing Wang, Xiao-lin Wang, Xing Xu, and Yuan Wang, "Cretaceous age for the feathered dinosaurs of Lianoing, China" Nature, Vol. 400: 58-61 (1 de Julho de 1999).
6. Phillip E. Johnson, Darwin on Trial, página 81 (Intervarsity Press, 1993).


[Nota do Editor: Este é o slide 13 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições falhadas de Darwin", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)




Ver também os posts relacionados com as explosões biológicas:

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 12

A origem da vida permanece um mistério

Se, como sugere a Parte 11, as origens humanas são um mistério para os cientistas darwinistas, a origem química da vida apresenta um desafio muito maior. Tal como Gregg Easterbrook escreveu recentemente na Wired Magazine "O que é que cria a vida a partir dos compostos inanimados que compõem as coisas vivas? Ninguém sabe. Como é que os primeiros organismos foram montados? A natureza não nos tem dado a mínima pista. Se alguma coisa aconteceu ao longo do tempo foi o aprofundar do mistério".1

Os teóricos da origem da vida têm lutado para simplesmente explicarem a origem dos químicos orgânicos pré-biológicos da terra primitiva, com pouco sucesso. Tão drástica é a evidência contra a síntese pré-biótica, que em 1990 a Space Studies Board of the National Research Council recomendou que os cientistas da origem da vida levassem a cabo uma "reavaliação da síntese biológica do monómero sob ambientes semelhantes à terra primitiva, como revelado nos actuais modelos da Terra primitiva".2 Mas este é apenas o início do problema, como admitiu uma vez o teórico líder da origem da vida, Stanley Miller, dizendo que "fabricar compostos e fabricar a vida são duas coisas diferentes".3


Ao tentar "fazer" a primeira forma de vida, os cientistas não podem invocar os processos darwinistas. A evolução darwinista exige replicação, e antes da origem da vida, não havia replicação. O teórico da origem da vida, Arthur Shapiro, explica que uma explicação para a primeira molécula auto-replicante "ainda não foi descrita em detalhes ou demonstrada" mas ela "é considerada um dado adquirido na filosofia do materialismo dialéctico." 4

Explicar a origem de uma molécula auto-replicante ainda não explicaria como surgiram as células modernas. O nosso DNA exige um sistema complexo irredutível que requere a informação no DNA, as enzimas que ajudam na replicação do DNA e na protecção, uma membrana celular de protecção, e um complexo sistema de máquinas usadas para transcrever e traduzir a linguagem do DNA em proteínas. Confrontado com a complexidade deste sistema, o biólogo Frank Salisbury lamentou em 1971 que "todo o sistema deve surgir como uma unidade, ou então será inútil. Pode ser que hajam maneiras de sair deste dilema, mas neste momento não as vejo".5

Em 1995, os biólogos de renome, John Maynard Smith e Eors Szathmary, explicaram que explicar a origem deste sistema continua "talvez o problema de mais perplexidade na biologia evolutiva", porque "a maquinaria de tradução existente é ao mesmo tempo tão complexa, tão universal e tão essencial que é difícil ver como ela poderia ter surgido ou como a vida poderia ter existido sem ela".6

Os cientistas poderão um dia criar vida no laboratório. Mas eles a terão feito usando o design inteligente. A teoria de que a vida podia ter-se originado através de processos químicos naturais cegos que se baseia na pura e inexpressiva sorte permanece inexplicável.

Referências Citadas:
1. Gregg Easterbrook, “Where did life come from?,” Wired Magazine, página 108 (February, 2007).
2. National Research Council Space Studies Board, The Search for Life's Origins (National Academy Press: Washington D.C., 1990).
3. Declarações de Stanley Miller numa palestra dad por ele no UCSD Origins of Life seminar class em 19 de Janeiro de 1999.
4. Robert Shapiro, Origins: A Skeptics Guide to the Creation of Life on Earth, página 207 (Summit Books, 1986).
5. Frank B. Salisbury, "Doubts about the Modern Synthetic Theory of Evolution," página 338, American Biology Teacher (Setembro de 1971).
6. John Maynard Smith and Eors Szathmary, The Major Transitions in Evolution, página. 81 (W.H. Freeman, 1995).


[Nota do Editor: Este é o slide 12 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições falhadas de Darwin", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)

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Predições falhadas de Darwin, Parte 11

A evolução humana permanece um mistério

Evolução Humna Crânios, Human Evolution SkullsEm 1980, o famoso paleontólogo evolucionista Stephen Jay Gould observou que, a "[m]aior parte dos fósseis de hominídeos, apesar de servirem de base para intermináveis especulações e elaboradas narrativas, são apenas fragmentos de mandíbulas e pedaços de crânios." 1 A PBS afirma com grande confiança que a nossa espécie, o Homo sapiens, evoluiu de espécies simiescas, mas o registo fóssil conta uma história diferente. O registo fóssil contém dois tipos básicos de hominídeos: aqueles que podem ser classificados como simiescos e aqueles que podem ser classificados como semelhantes aos humanos modernos. Mas continua a haver um claro abismo entre a morfologia das espécies simiescas e a morfologia das espécies semelhantes aos humanos modernos, abismo que não é superado pelo conhecimento que temos do registo fóssil.

Por exemplo, a PBS exibe Lucy, um membro da espécie hominídea Australopithecus afarensis, como sendo um representante dos ancestrais da humanidade. Mas muitos estudos descobriram que os australopitecíneos eram mais semelhantes aos macacos modernos do que ao homem moderno.

Por exemplo, Lucy é habitualmente chamado de precursor da locomoção bípede dos humanos, no entanto um estudo descobriu que Lucy tinha ossos das mãos como os de um macaco que caminha sobre os punhos. Outro estudo diz, "De acordo com a nossa interpretação, tal como a de muitos outros, as evidências anatómicas mostram que os primeiros H[omo] sapiens eram significativa e dramaticamente diferentes dos australopitecíneos anteriores e contemporâneos em praticamente todos os elementos do seu esqueleto e em todos os seus comportamentos remanescentes."2

Estas mudanças rápidas, únicas, e com significado genético foram chamadas de "revolução genética" na qual "nenhum australopitecíneo é, obviamente, uma transição." 2 Um comentador propôs que esta evidência implica uma "teoria do big bang" da evolução humana.3 Do mesmo modo, dois paleoantropólogos afirmaram na revista Nature que os primeiros fósseis semelhantes aos humanos aparecem tão repentinamente no registo que "é difícil, neste momento, identificar a sua ascendência imediata no leste africano. Não é por acaso que tem sido descrito como um hominídeo "sem um antepassado, sem um passado claro". 4

Um paleoantropólogo evolucionista de Harvard declarou recentemente no New York Times, que fósseis hominídeos recentemente descobertos "mostram 'quão interessante e complexo foi o gênero humano e como entendemos tão mal a transição de ser algo muito mais simiesco para ser algo do tipo mais humano'". 5 Tal admissão foi retomada logo depois por um conjunto diferente de paleoantropólogos evolucionistas que afirmaram que "não sabemos nada sobre a forma como a linha humana realmente emergiu dos símios." 6 Embora estes pesquisadores apoiem sem dúvida a opinião de que os seres humanos e simios partilham um ancestral comum, talvez a PBS fizesse melhor figura se explicasse que há muitos mistérios por resolver sobre a origem humana, em vez de apresentar a frente unida de que os seres humanos são inequivocamente descendentes de espécies simiescas: A verdade é que cépticos da evolução humana tem ampla justificação científica para os seus pontos de vista.

Referências citadas:
1. Stephen Jay Gould, The Panda's Thumb, página 126 (W.W. Norton, 1980).
2. J. Hawks, K. Hunley, L. Sang-Hee, and M. Wolpoff, “Population Bottlenecks and Pleistocene Evolution,” Journal of Molecular Biology and Evolution, Vol. 17(1): 2-22 (2000).
3. University of Michigan News and Information Services News Release, "New study suggests big bang theory of human evolution" (January 10, 2000), disponível aqui.
4. Robin Dennell & Wil Roebroeks, "An Asian perspective on early human dispersal from Africa," Nature, Vol. 438:1099-1104 (22/29 de Dezembro de 2005).
5. Daniel Lieberman, citado em “Fossils in Kenya Challenge Linear Evolution,” by John Noble Wilford, New York Times (9 de Agosto de 2007), que se pode ver aqui.
6. Scientists quoted in "Fossil find pushes human-ape split back millions of years," (24 de Agosto de 2007), ver aqui.


[Nota do Editor: Este é o slide 11 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições falhadas de Darwin", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)


Ver também os posts relacionados com a evolução humana:


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Predições falhadas de Darwin, Parte 10

O mito do 1% de diferenças entre humanos e chimpanzés

Humano MacacoComo que a sugerir que aqueles que questionam a ascendência comum de humanos e chimpanzés são ignorantes, a PBS afirma que até "uma criança da escola pode citar a imagem talvez mais frequentemente usada para apoiar [a ascendência comum de humanos e chimpanzés]- ou seja, de que partilhamos quase 99 % do nosso DNA com o nosso familiar vivo mais próximo, o chimpanzé". Tal argumento levanta duas questões:

(1) Será que a estatística de similaridade do DNA de 99% entre Humanos e Chimpanzés está correcta?

Embora estudos recentes confirmem que alguns trechos de DNA humano e DNA de chimpanzés sejam, em média, cerca de 1,23% diferentes, isto é apenas uma estimativa muito contestada. Um recente artigo publicado na revista Science observa que o valor de 1% "reflecte apenas substituições de bases, não reflecte os muitos trechos de DNA que foram inseridos ou excluídos do genoma." 1 Por outras palavras, quando o genoma de chimpanzé não tem trechos similares de DNA humano, tais sequências de ADN são ignoradas por aqueles que andam por aí a espalhar que os seres humanos e os chimpanzés são diferentes geneticamente apenas em 1%. Por esta razão, o referido artigo da Science foi intitulado "O Mito do 1%", e por essa razão foi empregue a seguinte linguagem para descrever a estatística do 1%:

  • "estudos revelam que [os seres humanos e os chimpanzés] não são tão semelhantes como muitos tendem a acreditar";
  • a estatística do 1% é uma "evidência [que] deveria ser posta de lado";
  • a estatística do 1% é "mais um obstáculo para o entendimento do que uma ajuda";
  • "a diferença de 1% não era a história toda";
  • "Os pesquisadores estão a descobrir que, sobre as diferenças de 1%, pedaços de DNA perdido, extra genes, conexões alteradas nas redes de genes, bem como a própria estrutura dos cromossomas confundem qualquer quantificação daquilo que é 'humano' versus 'chimpanzé'".

Na verdade, devido às enormes reticências na estatística do 1%, alguns cientistas estão sugerindo que o melhor método de medição daquilo que são diferenças genéticas entre humanos e chimpanzés pode ser a contagem de cópias de genes individuais. Quando essa métrica é empregada, os DNAs de humanos e chimpanzés são diferentes em 5%. Mas novas descobertas em genética mostram que o DNA codificador de genes pode até não ser o lugar certo para procurar as diferenças entre os seres humanos e os chimpanzés.

Mas há uma questão mais profunda:

(2) Se os seres humanos e os chimpanzés fossem realmente diferentes em apenas 1% a nível genético, porque razão isso havia de demonstrar uma ascendência comum?
Como se observou no slide 9, semelhanças nas principais sequências genéticas podem ser explicadas como resultado de requisitos funcionais e design comum, em vez de mera ascendência comum. Poderiamos razoavelmente perguntar ao evolucionista porque razão uma diferença de 1% é considerada evidência poderosa para a evolução darwinista, e a que ponto é que a comparação deixaria de apoiar a evolução darwinista? Que tal uma diferença de 2%? 3%? 5%? 10%? Existe aqui alguma métrica objectiva de falseabilidade, ou será que a PBS está a apresentar um argumento falacioso para a ascendência comum de humanos e chimpanzés?

O design inteligente é certamente compatível com uma ascendência comum de humanos e chimpanzés, mas a verdade é que a diferença percentual nada nos diz sobre se os seres humanos e chimpanzés partilham um ancestral comum. A percentagem de similaridade genética entre seres humanos e símios não demonstra a evolução darwinista, a menos que se exclua a possibilidade de design inteligente.

Assim como os agentes inteligentes "re-utilizam" componentes funcionais que funcionam e voltam a funcionar em diversos sistemas (por exemplo, rodas de carros e rodas de aviões), as semelhanças genéticas entre seres humanos e chimpanzés também poderiam ser explicadas como o resultado da re-utilização de programas genéticos comuns devido a exigências funcionais do plano corporal hominídeo.

Referência Citada:
1. Jon Cohen, "Relative Diferenças: O Mito de 1%", Science, vol. 316:1836 (29 de junho de 2007).

[Nota do Editor: Este é o slide 10 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]


(por Casy Luskin)

Ver também o post "Mito de 1%"

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Predições falhadas de Darwin, Parte 9

Salvando a Árvore da Vida

Árvore da vida, Tree of lifeA PBS afirma que os "aminoácidos partilhados" nos genes, comuns a vários tipos de organismos, indicam que toda a vida compartilha um ancestral comum. O Design inteligente não é necessariamente incompatível com a ascendência comum, mas é preciso notar que é comum os agentes inteligentes reutilizarem partes que funcionam em diferentes projectos. Assim, semelhanças em tais sequências genéticas podem também ser geradas como resultado de requisitos funcionais e design comum, em vez de resultarem de ascendência comum.

Na verdade, a declaração da PBS é extremamente enganadora. A árvore da vida de Darwin - a noção de que todos os organismos vivos partilham um ancestral comum universal - tem enfrentado dificuldades crescentes nas últimas décadas.

Árvores filogenéticas baseadas num gene ou proteína fundamental estão frequentemente em conflito com árvores filogenéticas baseadas noutro gene ou proteína. De facto, este problema é particularmente grave quando se estudam os genes "antigos" na base da árvore da vida, que a PBS erroneamente alega que demonstram uma ancestralidade comum universal. Como explica W. Ford Doolittle, os "[f]ilogeneticistas moleculares vão falhar ao tentarem encontrar a 'verdadeira árvore', não porque os seus métodos sejam inadequados ou por terem escolhido os genes errados, mas porque a história da vida não pode ser representada adequadamente como uma árvore. "1

Doolittle, um biólogo darwinista, escreveu que "nunca haverá uma única célula que possa ser chamada de último ancestral comum universal." 2 Doolittle atribuiu as suas observações à troca de genes entre os microrganismos na base da árvore. Mas Carl Woese, o pai da sistemática molecular evolutiva, constata que esses mesmos problemas existem para além da base da árvore: "As incongruências [conflitos] filogenéticas podem ser vistas por todo o lado na árvore universal, desde as suas raízes até às grandes ramificações dentro e entre os diversas táxons até à composição dos próprios grupos principais. "3

Analisando a parte mais alta da árvore, um estudo recente realizado por cientistas darwinistas tentou construir uma filogenia das relações entre animais, mas concluiu que "[a]pesar da quantidade de dados e da amplitude dos táxons analisados, as relações entre a maioria dos filos [animais] continua por resolver." 4 O problema básico é que as árvores filogenéticas com base em um gene ou outra característica, entram constantemente em conflito com árvores baseadas noutro gene ou noutra macro-característica. Na verdade, a explosão cambriana, onde quase todos os grandes filos de animais vivos (ou planos corporais básicos) apareceram há mais de 500 milhões de anos atrás num instante geológico, lança um sério desafio às declarações darwinistas de ascendência comum.

A hierarquia virtuosa, pura, e bem arranjada de uma grandiosa Árvore da Vida prevista pela teoria darwinista não foi encontrada. Os biólogos evolucionistas estão cada vez mais apelando para epiciclos tais como: transferência horizontal de genes, diferentes taxas de evolução, radiação molecular abrupta, evolução convergente (mesmo a evolução molecular convergente), e outras racionalizações ad hoc para reconciliarem as discrepâncias entre as hipóteses filogenéticas. A biologia darwinista não está a explicar os dados moleculares; é forçada a contornar a explicação dos dados. A PBS pinta um quadro cor de rosa dos dados, quando os dados não são boas notícias para o darwinismo.

Referências citadas:

1. W. Ford Doolittle, "Phylogenetic Classification and the Universal Tree," Science, Vol. 284:2124-2128 (25 de Junho de 1999).
2. W. Ford Doolittle, "Uprooting the Tree of Life," Scientific American, páginas 90-95 (February, 2000).
3. Carl Woese “The Universal Ancestor,” Proceedings of the National Academy of Sciences USA, Vol. 95:6854-9859 (Junho de 1998).
4. Antonis Rokas, Dirk Krüger, Sean B. Carroll, "Animal Evolution and the Molecular Signature of Radiations Compressed in Time," Science, Vol. 310:1933-1938 (23 de Dezembro de 2005).


[Nota do Editor: Este é o slide 9 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)

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domingo, 24 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 8

Porquê a selecção sexual?

Segundo a PBS, a cauda maravilhosamente colorida do pavão-macho é facilmente explicada pela selecção sexual: as fêmeas preferem os "olhos" cheios de cor na cauda dos machos. Será que a origem evolutiva da cauda do pavão foi explicada?

A selecção sexual apenas devolve a questão: por que é que os pavões-fêmea haveriam de preferir pavões-macho com caudas que têm "olhos"? Sem um elo de ligação para a sobrevivência e reprodução, a selecção sexual é agora um argumento circular: pavões-macho têm belas caudas porque as fêmeas preferem essas caudas, e as fêmeas preferem essas caudas porque essas caudas são, ora bem, belas. Pela selecção sexual, as explicações tornam-se arbitrárias porque determinadas características são preferidas simplesmente porque um biólogo as considerou "atraentes". Mas a selecção sexual raramente fornece uma razão adaptativa externa para explicar porque tais características devem ser "bonitas" para o sexo oposto.

Apesar da sua capacidade de seleccionar arbitrariamente, para virtualmente qualquer traço que se desejasse, a selecção sexual tem sido invocada para explicar a origem evolutiva das habilidades mais acarinhadas da humanidade, incluindo a arte, a literatura, a música, a matemática, a crença religiosa, e mesmo o génio científico. Depois de definir algo como "bonito" ou "atraente", a varinha mágica da selecção sexual pode produzir quase qualquer coisa que um biólogo evolucionista deseje.

Mas há um problema mais fundamental aqui: a existência da selecção sexual só por si suscita a grande questão, afinal de contas qual é a razão pela qual existem machos e fêmeas de pavões? Isto é, antes de tudo por que razão a reprodução sexual evoluiu? Os organismos sexuais apenas passam 50% de seus genes à descendência, enquanto os organismos assexuados fazem clones que contêm 100% do DNA dos progenitores. Assim os organismos que hipoteticamente tenham evoluído por selecção sexual de repente experimentam um corte de 50% no seu desempenho. O custo do desempenho da reprodução sexual é melhor explicado na resposta crítica às séries sobre Evolução da PBS, Getting the Facts Straight (Pegando nos Factos Como Eles São):

"A própria existência de reprodução sexual constitui um problema para a teoria de Darwin. A maneira mais fácil de um organismo se reproduzir é simplesmente dividir-se assexuadamente - para assim fazer uma cópia de si mesmo. As bactérias são muito bem sucedidos a fazê-lo. No entanto, um organismo que se reproduz sexualmente, tem que dispender energia preciosa para fazer espermatozóides ou óvulos; no processo, combinações genéticas que antes eram bastante úteis são destruídas através da "recombinação". Em seguida, o organismo deve encontrar um membro do sexo oposto e acasalar com sucesso. De uma perspectiva evolutiva, o sexo incorre em custos consideráveis, que devem ser compensados por benefícios para o organismo. "1
Os materiais online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus" não mencionam nenhum destes obstáculos que a reprodução sexual teria que enfrentar.

Referência Citada:

1. Getting the Facts Straight: A Viewer’s Guide to PBS’s Evolution, page 73 (Discovery Institute Press, 2001), ver aqui.


[Nota do Editor: Este é o slide 8 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo website que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)

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O acaso funciona, do início ao fim...


ATENÇÂO evolucionistas: Podem ficar descansados, todas aquelas peças foram ali parar por acaso, ficaram ordenadas por acaso... aquilo não são mecanismos projectados, todos os mecanismos surgiram, e, funcionam, por acaso,... os engenheiros, por acaso até estavam de férias quando tudo aquilo aconteceu!!! Rsrsrsrs

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A revista Wired faz Inferência de Design Biológico

logotipo do IDEAOs darwinistas dizem-nos frequentemente que o design não pode ser detectado na biologia. Mas um artigo intitulado "Wired Science Reveals Secret Codes in Craig Venter's Artificial Genoma" relata que "O Wired Science descobriu, depois de cuidadosas investigações, mensagens secretas contidas em 'marcas-de-água' que foram incorporadas no primeiro genoma bacteriano fabricado pelo homem, anunciado na semana passada pelo J. Craig Venter Institute". No jargão bioquímico, a cada aminoácido é atribuída uma letra. Assim, pode-se codificar sequências de aminoácidos que efectivamente soletram palavras. (O logótipo do IDEA fez isto desde 1999 utilizando uma cadeia de 4 aminoácidos que soletram "I.D.E.A.") Estas são as palavras que os 'detectives' do Wired descobriram nas parte do genoma bacteriano 'fabricadas-pelo-homem' (as palavras incorporadas descrevem alguns colaboradores do Projecto):

VENTERINSTITVTE

CRAIGVENTER

HAMSMITH

CINDIANDCLYDE

GLASSANDCLYDE

O que vemos aqui são complexas sequências que correspondem a um padrão específico que pode ser obtido de forma independente dessas sequências - o que é característico do design.

Se Richard Dawkins trabalhasse para o Wired, será que ele assumiria que a "[b]iologia é o estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido projectadas com um determinado propósito" e excluiria a possibilidade de estas "marcas-de-água" terem sido projectadas? Mas se adoptarmos a abordagem de Stephen C. Meyer de que,"em todos os casos em que se sabe a origem causal do 'conteúdo altamente informativo', a experiência tem demonstrado que o design inteligente desempenhou um papel causal", então podemos fazer uma correcta inferência de design.

Isto é semelhante à situação hipotética que eu apresentei recentemente:

A integração da biologia na nano-tecnologia humana levanta um cenário hipotético interessante: E se um dia a nano-tecnologia humana se tornar tão sofisticada que ela possa ser integrada no DNA de um organismo, e tornar-se parte dos sistemas auto-replicantes dos organismos vivos? (Isto seria semelhante ao Borg, da famosa Star Trek) Em seguida, suponhamos que os seres humanos morrem todos, mas mais tarde cientistas alienígenas descobrem nano-biotecnologia concebida por humanos que existe livremente dentro dos organismos vivos que ainda restam na Terra. É claro que esses sistemas nano-biotecnológicos não evoluíram, foram concebidos. Deveriam esses cientistas alienígenas ser impedidos de fazer uma inferência de design?

Parece que o dia em que poderiamos detectar design inteligente humano na biologia chegou muito mais cedo do que se esperava. Mas e se também houver outras fontes de design inteligente na biologia?

(por Casey Luskin)

Ver também o post "Aulas de Biologia do MIT - lendo nas entrelinhas 4"

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Predições falhadas de Darwin, Parte 7

Visões da embriologia em evolução

Fraude dos embriões de HaeckelA PBS refere que Darwin realçou que a embriologia fornecia "o mais forte conjunto de factos a favor da" sua teoria da evolução. Mas Darwin escreveu essas palavras nos anos de 1860, e os biólogos do desenvolvimento aprenderam muito desde essa altura. De facto, Darwin apostou grande parte do suporte das evidências no trabalho do século 19 do embriologista Ernst Haeckel. Depois de Darwin, descobriu-se que Haeckel tinha promovido dados fraudulentos para, de uma forma falsa, apoiar a ascendência comum dos vertebrados ao exagerar as semelhanças entre os embriões dos vertebrados nos seus primeiros estágios de desenvolvimento.

Os infames desenhos de embriões de Haeckel obscureceram as diferenças entre os embriões nas suas fases iniciais, levando à convicção generalizada na falsa ideia de que a "ontogenia recapitula a filogenia" (isto é, o desenvolvimento retrata a história evolutiva). Os dados factuais revelam que os embriões dos vertebrados desenvolvem-se de forma muito diferente nas suas fases iniciais num padrão que não seria esperado se todos os vertebrados partilhassem um ancestral comum. O próprio Darwin foi vítima da fraude de Haeckel, e tivesse Darwin conhecido a verdade, e talvez ele nunca tivesse feito a declaração que a PBS cita acima.

Mas há ainda razões mais fortes para perceber que a biologia do desenvolvimento moderna desafia Darwin.

Os Biólogos descobriram, tal como a PBS coloca, que os "micróbios e o homem… partilham um 'kit' comum dos chamados genes fundamentais". A PBS alega que isto apoia a evolução de Darwin, porque os grupos de animais vivos herdaram esses genes de um ancestral comum. Enquanto o design inteligente é seguramente compatível com a ascendência comum, a PBS ignora a possibilidade de esses recorrentes programas fundamentais genéticos presentes em várias espécies também poderem ser explicados como resultantes de um design comum, ou seja, a re-utilização de programas genéticos que preencham os requisitos funcionais do desenvolvimento animal. Na verdade, o design comum pode ser a melhor explicação para os muitos casos em que estes genes fundamentais controlam o crescimento de partes do corpo análogas numa grande diversidade de organismos em que nem se imaginaria que o ancestral comum tivesse a parte do corpo em questão.

Por exemplo, vertebrados, ouriços do mar, insectos e vários outros grupos de invertebrados aplicam os mesmos genes reguladores para controlar o crescimento dos seus tipos de membros tão diferentes, mas ninguém pensa que o seu ancestral comum tinha um membro comum. Do mesmo modo, vertebrados, insectos, e medusas usam genes fundamentais de controlo similares para controlar o desenvolvimento dos seus olhos tão diferentes, mas ninguém crê que o seu alegado ancestral comum tivesse tido um tipo de olho comum a todos eles. Nestes casos, NÃO se espera que os grupos de animais vivos tenham herdado os seus "kits" genéticos de um ancestral comum, porque não há razão para se acreditar que o ancestral comum estivesse usando esse "kit" genético para alguma parte do corpo comum. Conforme escreve Wolf-Ekkehard Lönnig, geneticista de plantas no Instituto Max Planck para a Genética: "Nenhum teórico em biologia evolutiva jamais vai derivar galinhas e insectos de um ancestral alado comum, e, no entanto, sequências claramente relacionadas estão especificamente expressas nos botões embrionários das asas e nos discos imaginais. "1

Os darwinistas tentam resolver tais dilemas apelando aos extremos exemplos de evolução genética convergente, o que se poderia designar como predestinação genética. Mas tais exemplos de extrema convergência levam ao extremo a credulidade dos mecanismos de Darwin. Pode a selecção natural cega e não direccionada levar muitos grupos de animais a destacar precisamente os mesmos kits genéticos de desenvolvimento? Parece improvável que tal nível elevado de similaridade genética possa ter evoluído inúmeras vezes na história da vida de forma independente.

Referência Citada:
1. Wolf-Ekkehard Lönnig, "Dynamic genomes, morphological stasis, and the origin of irreducible complexity," in Dynamical Genetics pages. 101-119 (Valerio Parisi, Valeria De Fonzo, and Filippo Aluffi-Pentini eds., 2004) (quoting Cohn M.J., and Tickle, C. 1996, Trends Genet. 12, 253-257).


[Nota do Editor: Este é o slide 7 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)

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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 6

Abrindo a Caixa Negra de Darwin

A Caixa Negra de Darwin, Black Box"Darwin ignorava a razão das variações que ocorrem dentro de uma espécie", escreve o bioquímico Michael Behe da Lehigh University, no seu livro Darwin's Black Box (A Caixa Negra de Darwin), "mas a bioquímica identificou a base molecular para elas." 1 Havia outras coisas que Darwin não sabia. Por exemplo, Darwin presumiu que a célula era como uma bolha de protoplasma primitiva que poderia facilmente evoluir para novas funções biológicas. Como Behe explica: "Para Darwin, como para todos os outros cientistas da época, a célula era uma caixa negra. ... A forma como a vida funciona, não era uma questão que Darwin e seus contemporâneos pudessem responder."2

A moderna tecnologia tem permitido aos bioquímicos abrirem a caixa negra de Darwin, revelando um micro-mundo de complexidade estonteante. Mesmo defensores da evolução de renome têm reconhecido essa complexidade. O último presidente da National Academy of Sciences dos E.U., Bruce Alberts, descreveu esta complexidade na revista Cell como uma elaborada fábrica: "Toda a célula pode ser encarada como uma fábrica que contém uma elaborada rede de linhas de montagem interligadas, cada uma das quais é composta de um conjunto de grandes proteínas-máquina. "3

Mas poderia tal complexidade integrada evoluir do modo gradual previsto por Darwin?

Behe recorda que no Origem das Espécies, Darwin admitiu que, se "existisse algum órgão complexo que não pudesse ter sido formado por numerosas, e sucessivas, ligeiras alterações, a minha teoria desabaria por completo." 4 Segundo Behe, "ao abrir a derradeira caixa negra, a célula," a bioquímica moderna "levou a teoria de Darwin ao limite. "5

A mais simples célula requer centenas de genes, inúmeras máquinas biológicas complexas e percursos bioquímicos, e um código genético totalmente funcional, a fim de sobreviver. A evolução darwinista - selecção natural cega agindo sobre mutações aleatórias - não conseguíram fornecer explicações darwinistas para o problema de como a base celular bioquímica poderia ter evoluído. Cinco anos após Behe ter publicado a Caixa Negra de Darwin, o bioquímico Franklin Harold declarou numa monografia da Oxford University Press que "não há actualmente nenhuma explicação detalhada darwinista da evolução de qualquer sistema bioquímico ou celular, apenas uma variedade de especulações à procura de reconhecimento." 6


Referências citadas:
1. Michael J. Behe, Darwin's Black Box: The biochemical challenge to evolution, página X (Free Press, 1996).
2. Michael J. Behe, Darwin's Black Box: The biochemical challenge to evolution, páginas 9-10 (Free Press, 1996).
3. Bruce Alberts, "The Cell as a Collection of Protein Machines: Preparing the Next Generation of Molecular Biologists," Cell, Vol. 92:291 (8 de Fevereiro de 1998).
4. Charles Darwin, Origin of Species (1859), Chapter 6, disponível aqui.
5. Michael J. Behe, Darwin's Black Box: The biochemical challenge to evolution, página 15 (Free Press, 1996).
6. Franklin M. Harold, The Way of the Cell: Molecules, Organisms and the Order of Life, página 205 (Oxford University Press, 2001).


[Nota do Editor: Este é o slide 6 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo site que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)

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Como os animais ficaram tão GRANDES?

Escorpião do mar gigante, giant sea scorpion
garra de escorpião, scorpion clawUma garra de um escorpião marinho do tamanho de um homem? Sim, esse escorpião do mar é um digno companheiro do sapo do diabo. Como relata a BBC,

"Acredita-se que os euriptéridos são os ancestrais aquáticos, já extintos, dos modernos escorpiões e possivelmente de todos os aracnídeos. (a classe de animais que também inclui as aranhas)."

"O maior escorpião em existência mede quase 30 cm. Isso mostra o quão grande essa criatura era", disse Simon Braddy, da Universidade de Bristol, na Inglaterra."

Porque é que muitos dos animais extintos eram tão grandes? As opiniões divergem:
"A espécie viveu durante um período em que os níveis de oxigénio na atmosfera terrestre eram muito mais altos do que os de hoje.

Alguns paleontólogos acreditam que essa abundância de oxigénio foi parcialmente responsável pelo tamanho de muitos invertebrados que existiam na época, como centopeias monstruosas, baratas gigantes e libélulas jumbo.

Mas Braddy acredita que o tamanho gigante, na verdade, estava relacionado à falta de predadores vertebrados. Quando eles surgiram, os insectos gigantes viraram presa."

Talvez. Mas, falando de apenas de tamanho bem gigante, hoje, as baleias azuis são maiores do que o maior dinossauro alguma vez foi.

Depois, há a lula colossal recentemente descoberta:
O perito de lulas da Nova Zelândia, Steve O'Shea, da Auckland University of Technology, descreveu a lula como "um verdadeiro monstro". Ele disse à BBC: "a lula gigante já não é a maior lula que existe. Temos algo maior, e não apenas maior, mas de uma significativa ordem superior de grandeza."

Portanto, parece que no oceano, hoje, as formas de vida - quer respirem do ar ou da água, ainda podem ser simplesmente enormes.


(por O'Leary)

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Beelzebufo, o sapo ENORME

Beelzebufo, sapo do diabo, frog from hellAparentemente, o beelzebufo (sapo do diabo, na linguagem da ciência) viveu há 65 a 70 milhões de anos atrás, e foi... enorme.

"Sapos de forma semelhante da América do Sul têm uma mordida forte e podem banquetear-se com pequenos vertebrados tais como ratos e lagartos: Basicamente, eles comem qualquer coisa menor que lhes passe à frente", diz Evans.

Beelzebufo foi 2 a 3 vezes maior do que Ceratophrys aurita, o maior sapo vivo da América do Sul nesta família, e 4 a 5 vezes maior do que o maior sapo vivo da Malagasy, o Mantidactylus guttulatus.

E também ninguém sabe como o sapo foi parar a Madagascar.
Madagascar soa familiar? Confira a palmeira explosiva de Madagascar do post anterior.

Links:

Público - Sapo Beelzebufo poderá ter comido dinossauros recém-nascidos

Noticias Terra - Estudo: sapo gigante podia comer bebês-dinossauro

Notícias Yahoo - Descoberto fóssil de sapo gigante que viveu com dinossauros na África

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T. spectabilis: palmeira que se auto-destrói

Novas descobertas na ciência: palmeira auto-destrutiva confunde botânicos

T.spectabilis palmCom 18 metros de altura e folhagem com 5 metros de diâmetro, a T. Spectabilis é a maior palmeira alguma vez encontrada na ilha de Madagáscar. Mas os botânicos (cientistas que estudam as plantas) perguntam-se como é que a palmeira veio parar a Madagáscar?

A palmeira também tem uma característica incomum para uma árvore: ela espera muitas décadas - talvez um século - para em seguida florir e se auto-destruir no processo.


Outro ramo na árvore genealógica da palmeira

As palmeiras são encontradas hoje em todos os continentes excepto na Antártica. Até agora os botânicos classificaram 2600 espécies de palmeiras de 202 géneros. A família Arecaceae ou Palmae está dividida em seis sub-famílias, que por sua vez estão sub-divididas em tribos e, em seguida, em géneros, e finalmente em espécies.

Portanto os botânicos não ficaram surpreendidos ao descobrir uma nova espécie em Madagáscar em 2007, a T. spectabilis. Noventa por cento das 10000 espécies de plantas de Madagáscar não foram encontradas em mais nenhuma parte na terra. E, das mais de 170 espécies de palmeira de Madagáscar, apenas seis foram encontradas noutro lugar.

É a aparência da palmeira e o seu comportamento que surpreende os botânicos.

A palmeira de Madagáscar parece-se exactamente com as palmeiras Corypha, e ainda…

A T. spectabilis parece-se com uma palmeira do Sri Lanka pertencente ao género Corypha da tribo Corypheae.

"Eu quase não podia acreditar nos meus olhos quando vi as imagens publicadas na web. A palmeira parecia-se superficialmente com a palmeira Talipot do Sri Lanka, mas tal nunca tinha sido registado em Madagáscar", diz John Dransfield, co-autor do Palmeiras de Madagáscar.

Mas, apesar das suas semelhanças, os resultados de laboratório mostram que a T. spectabilis não faz parte da tribo Corypheae.

Depois de analisarem as amostras da palmeira de Madagáscar, os investigadores do Laboratório Royal Botanic Gardens' Jordell em Kew, no Reino Unido, criaram um novo género, o Tahina, dentro da tribo Chuniophoeniceae. A T. spectabilis é a única espécie dentro do novo género Tahina. Nenhum outro membro da tribo Chuniophoeniceae foi alguma vez encontrado em Madagáscar.

Gêneros Chuniophoeniceae anteriormente conhecidos são: o Nannorrhops, encontrado na Arábia, no Irão, no Afeganistão e no Paquistão; Kerriodoxa encontrado no sul da Tailândia; Chuniophoenix no Vietname, China Meridional e Hainan.

Como é que uma árvore com parentes na Ásia foi parar numa ilha da costa da África?

A árvore floresce espectacularmente, mas apenas uma vez, e depois morre

À semelhança do Talipot Palm (C. umbraculifera), a T. spectabilis, cresce até alturas gigantescas e cria pirâmide de ramos de flores - conhecida como inflorescência - na maturidade.

> Esta gigantesca inflorescência contém centenas de minúsculas flores, que são fertilizadas por pássaros e insectos, e em seguida, gera frutos ao amadurecer.

Mas esta tão espectacular florescência utiliza todos os recursos da palmeira (todas as reservas de nutrientes). Portanto as palmeiras T. spectabilis e C. umbraculifera (Talipot) florescem apenas uma vez. Á medida que os seus frutos amadurecem, elas morrem.

A palmeira levanta mais questões para os botânicos

Enquanto os cientistas se debruçam sobre o enigma de como um membro da tribo Chuniophoeniceae foi parar a Madagáscar, eles também se perguntam porque é que uma espécie de palmeira gigantesca, com floração e frutificação tão espectacular passou tanto tempo sem ser detectada?

A reduzida dimensão da população de T. spectabilis (menos de 100 vivem na ilha de Madagascar) pode ser uma explicação.

Dransfield tem uma outra teoria. Ele pensa que a T. spectabilis pode não ter sido detectada pelos pesquisadores porque ela vive mais tempo do que outras palmeiras auto-destrutivas, como a C. umbraculifera, que amadurece entre os 30 e 80 anos.

Dransfield pensa que a T. spectabilis pode demorar 100 anos ou mais para amadurecer. Nesse caso, ninguém a deve ter visto na sua fase espectacular de floração. Se é assim os botânicos podem precisar de décadas para realmente compreender este novo género e seu lugar na Árvore da Vida.

Esse entendimento pode desafiar as actuais teorias sobre especiação de plantas e sobre a complexidade da vida na terra.

Links
Madagascar Palm Discovery
BBC News


(por Jane Harris Zsovan)

Link em português:
Ciência Hoje - O desabrochar para a morte: Palmeira surpreendente descoberta em Madagascar morre logo após florescer e dar frutos

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Predições falhadas de Darwin, Parte 5

Darwinismo: fundado na ciência ou sustentado pela filosofia?

Darwin God DeusA PBS refere que o famoso naturalista do século 19, TH Huxley, declarou que "a evolução exclui a criação e todos os outros tipos de intervenção sobrenatural". Mas os Darwinistas modernos foram muito mais longe do que Huxley. Em Proceedings for the National Academy of Sciences, o biólogo evolucionista, Francisco Ayala, realça com entusiasmo que "a maior realização de Darwin" foi mostrar que a origem da complexidade da vida "pode ser explicada como o resultado de um processo natural - selecção natural - sem qualquer necessidade de recorrer a um Criador ou outro agente externo. "1

O grande defensor da evolução na América, o falecido Stephen Jay Gould, também anunciou que "[a]ntes de Darwin, pensávamos que um Deus benevolente nos havia criado"2, mas por causa das ideias de Darwin,"a biologia extinguiu o nosso estatuto de modelo criado à imagem de Deus. "3 Richard Dawkins é o Professor Charles Simonyi para a Compreensão da Ciência pelo Público, da Universidade de Oxford, e é provavelmente o mais famoso evolucionista do mundo. Dawkins ainda acredita que Deus é um "engano" e que "Darwin tornou possível ser um ateu intelectualmente satisfeito." 6

As visões de Gould e de Dawkins não são de modo algum incomuns entre cientistas de topo. Um editorial de 2007 pelos editores de uma revista científica líder no mundo, a Nature, declarou que "a ideia de que a mente humana é produto de evolução" é uma "inatacável realidade", e, assim, concluiu, "a ideia de que o homem foi criado à imagem de Deus pode seguramente ser posta de lado. "4

Também notável é o facto de que os principais defensores públicos de Darwin, envolvidos no julgamento de Dover, que foram apresentados no documentário da PBS "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus" têm fortes laços com grupos humanistas seculares. Por exemplo, Eugenie Scott é directora executiva do Centro Nacional para a Educação da Ciência. Ela também é signatária pública do Terceiro Manifesto Humanista, uma declaração agressiva da agenda humanista para criar um mundo "sem supernaturalismos" baseando-se na ideia de que os "[h]umanos… são o resultado de mudanças evolutivas não guiadas" e de que o universo é "auto-existente". 5 Do mesmo modo, Barbara Forrest, envolvida no julgamento de Dover como especialista, também presente no documentário da PBS, é desde há muito tempo membro da Associação Secular humanista de Orleans.

Na verdade, o biólogo evoluionista teísta, estrela da PBS-NOVA, Ken Miller, afirmou em cinco edições dos seus livros didácticos que a evolução funciona "sem qualquer plano ou propósito" e é "aleatória e não direccionada." 7 Duas outras edições dos livros didácticos de Miller afirmam: "Darwin sabia que para aceitar a sua teoria era necessário acreditar no materialismo filosófico, ter a convicção de que a matéria é o que está em todas as coisas e que todos os fenómenos mentais e espirituais são seus subprodutos." 8 O paleontólogo de Harvard e autor Richard Lewontin explica como este materialismo é um pressuposto abrangente que sustenta o pensamento darwinista:

"[N]ós temos um compromisso prévio… com o materialismo. Não é que os métodos e instituições da ciência de alguma forma nos obriguem a aceitar uma explicação material para os fenómenos do mundo, mas, pelo contrário, somos forçados a priori pelo nossa aderência à ideia de que as causas materiais... produzem explicações materiais... [Q]ue o materialismo é absoluto, pois não podemos permitir um pé divino à porta. "9

Finalmente, o filósofo da ciência de renome, Michael Ruse, admite que "para muitos evolucionistas, a evolução tem funcionado… como uma religião secular", cuja principal doutrina é "um compromisso com uma espécie de naturalismo." 10 É possível que haja algo mais a sustentar o darwinismo do que apenas a simples evidência empírica?

Referências citadas:
1. Francisco J. Ayala, "Darwin’s greatest discovery: Design without designer," Proceedings of the National Academy of Sciences USA, Vol. 104:8567–8573 (Maio 15, 2007).
2. Stephen Jay Gould, Ever Since Darwin: Reflections in Natural History, page 267 (W.W. Norton, 1977).
3. Stephen Jay Gould, Ever Since Darwin: Reflections in Natural History, page 147 (W.W. Norton, 1977).
4. "Evolution and the brain," Nature, Vol. 447:753 (14 de Junho de 2007).
5. "Humanism and its Aspirations," at http://www.americanhumanist.org/3/HumandItsAspirations.htm.
6. Richard Dawkins, The Blind Watchmaker, página 6 (W. W. Norton, 1986).
7. Kenneth R. Miller & Joseph S. Levine, Biology (1st ed., Prentice Hall, 1991), pg. 658; (2nd ed., Prentice Hall, 1993), pg. 658; (3rd ed., Prentice Hall, 1995), pg. 658; (4th ed., Prentice Hall, 1998), pg. 658; (5th ed. Teachers Ed., Prentice Hall, 2000), pg. 658.
8. Kenneth R. Miller & Joseph S. Levine, Biology: Discovering Life (1st ed., D.C. Heath and Co., 1992), pg. 152; (2nd ed.. D.C. Heath and Co., 1994), p. 161;.
9. Richard Lewontin, "Billions and Billions of Demons," New York Review of Books, page. 28 (9 de Janeiro de 1997).
10. Michael Ruse, “Nonliteralist Antievolution” AAAS Symposium: “The New Antievolutionism,” 13 de Fevereiro de 1993, Boston, MA (1993).


[Nota do Editor: Este é o slide 5 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo website que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)

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Predições falhadas de Darwin, Parte 4

O papel da selecção natural na evolução é controverso entre os cientistas
Tentilhões evolução finches
Como foi referido na Parte 1, os defensores do darwinismo empregam frequentemente o "Troca-Isca" da "evolução", usando a evidência de mudanças de pequena escala para depois extrapolarem alegando que essa evidência modesta prova as grandes alegações de Darwin. De facto, é precisamente isso que a PBS faz no seu material online intitulado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus".

No seu material online a PBS afirma, "A evolução acontece através da selecção natural", e depois prossegue apresentando as mudanças de pequena escala nos tamanhos dos bicos dos tentilhões das Ilhas Galápagos como evidência da "evolução". Essas pequenas mudanças, não demonstram que a selecção natural possa causar mudanças evolutivas de grande escala, tais como a origem de novos planos corporais ou talvez mesmo a origem de novas espécies. De facto, todas as espécies de tentilhões das Ilhas Galápagos continuam a ser tão semelhantes geneticamente que continuam a poder reproduzir-se umas com as outras depois de milhões de anos de alegadas mudanças evolucionarias.

Se há alguma coisa que os tentilhões das Galápagos demonstram são os limites da selecção natural. Os tamanhos dos bicos aumentaram durante uma seca, porém quando a seca terminou, os bicos dos tentilhões previsivelmente regressaram aos seus tamanhos normais. Como o biólogo Jonathan Wells observa em Ícones of Evolution, o "Troca-Isca" ocorre quando "a evidência da selecção natural oscilante nos bicos dos tentilhões é apresentada como evidência para a origem dos próprios tentilhões." 1 Essas extrapolações darwinistas dão alguma garantia? Segundo o professor de Direito da UC Berkeley e crítico de Darwin, Phillip Johnson, "Quando os nossos principais cientistas têm que recorrer ao tipo de distorção que levaria um promotor de acções à prisão, você sabe que eles estão em apuros." 2

Referências citadas:
1. Jonathan Wells, Icons of Evolution: Why Much of what we teach about evolution is wrong, página 174 (Regnery, 2000).
2. Phillip Johnson, "The Church of Darwin," The Wall Street Journal (August, 16, 1999).


[Nota do Editor: Este é o slide 4 de uma série de 14 slides disponiveis em JudgingPBS.com, um novo website que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]

(por Casey Luskin)

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

As ideias erradas de Darwin

Darwin Origem das Espécies Origin of SpeciesHouve um tempo em que eu ia de boa vontade juntar-me ao coro que louva Darwin como um grande cientista, apesar de algumas das suas ideias estarem erradas. Agora, quando olho para a contribuição positiva de Darwin para a biologia, vejo apenas que ele defendeu de forma persuasiva que algo análogo à selecção artificial operava nas populações naturais (outras pessoas também o fizeram, incluindo AR Wallace). Isso e alguns estudos menores sobre cracas, orquídeas, e outros tais. Mas nunca se demonstrou que a selecção natural conseguia algo mais do que o que consegue sua homóloga artificial - ou seja, pequenas mudanças dentro das espécies existentes.

Todas as Grandes Ideias de Darwin - ancestralidade comum universal, a origem das espécies pela seleção natural, herança por pangênese - estão mortas ou moribundas. A última (pangênese) foi refutada de forma tão decisiva quanto uma qualquer hipótese científica pode ser refutada, a segunda (especiação pela seleção natural) nunca foi observada, e todas as tentativas de a demonstrar têm falhado, e a primeira (ancestralidade comum universal) tem sérios e crescentes problemas com as evidências.

A "evidência" principal de Darwin para a ancestralidade comum universal foi a homologia anatómica. No entanto, os primeiros cientistas que observaram a homologia atribuíram-na ao design comum, e os seguidores de Darwin apenas a transformaram num argumento circular (a semelhança que veio da ascendência comum que veio da ascendência comum). Mas se a homologia fosse evidência sólida PARA a ascendência comum então a homoplasia (= semelhança que NÃO veio da ascendência comum) seria sólida evidência contra ela. E, apesar de andarem por aí a afirmar com muito orgulho que a ascendência comum universal é um "facto" incontestável, os Darwinistas modernos têm vindo a ter que invocar cada vez mais uma evidência esotérica molecular para a "provar" - enquanto isso ignoram a evidência molecular crescente contra ela.

Não, Darwin não foi um grande biólogo, não mais do que Marx foi um grande economista. Darwin estava errado em tudo o que realmente importava, e a cega devoção às suas ideias erradas pelos seus seguidores, impulsionados por motivações filosóficas, poderá vir a revelar-se o maior bloqueador da história da ciência.

Venho para enterrar Darwin, não para o elogiar, o que ele fez de errado vive depois dele ...

Dr. Jonathan Wells, Biólogo e autor de vários livros entre os quais
"Icons of Evolution" e "The Politically Incorrect Guide to Darwinism and Intelligent Design"


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Director da Smithsonian x Explosão Cambriana

Charles WalcottBurgess Shale

Decisões críticas na ciência: Director da Smithsonian x Explosão Cambriana

O que devem fazer os cientistas quando se deparam com evidências da história da vida que não se enquadram com as suas expectativas?

O físico Gerald Schroeder relata um notável exemplo de um cientista que enfrentou precisamente este problema: Charles Doolittle Walcott, director do famoso centro de ciência, a Smithsonian Institution, em Washington.

Ele tropeçou nos fósseis da explosão cambriana em Burgess Shale, British Columbia, no Canadá.

Tal como Schroeder relata, o paleontólogo Walcott estava a combinar para as férias de verão uma viagem de campo às montanhas do leste da British Columbia, em 1909, a uma zona que liga o Mount Wapta ao Mount Field, com 1524 metros de altitude.

Walcott notou algo incomum, e parou para investigar. Aquilo não era habitual. Era um fóssil de um crustáceo, que tinha mais de 500 milhões de anos.

Ele não teve problemas para descobrir como o fóssil foi ali parar. Em tempos a área fez parte de uma plataforma oceânica num clima quente.

O problema dele foi aceitar que este fóssil estaria ali: Como diz Schroeder,
Há cerca 550 milhões de anos atrás, no início do Cambriano, as únicas formas de vida na Terra eram as formas de vida mais simples, bactérias unicelulares, algas, protozoários, e alguma vida em forma de panqueca de definição incerta conhecida como fósseis do Ediacarano. Não havia maneira de a evolução poder ter avançado com a vida desde os protozoários unicelulares até à complexidade deste crustáceo nos vinte e tal milhões de anos do Cambriano. Simplesmente, não teria havido o tempo necessário para esse desenvolvimento. Na década de 1970, a teoria da evolução assumiu que eram necessários mais de 100 milhões de anos para que os planos corporais básicos da vida avançada evoluíssem a partir da simplicidade da vida pré-cambriana. (P. 36)

Talvez este achado fosse um golpe de sorte? Não, não era um golpe de sorte. Walcott encontrou mais e mais fósseis. Ele enviou mais de sessenta mil para a Smithsonian. Ele tinha encontrado o equivalente à Arca de Noé. Encontrou todos os filos animais, ou - tal como diz Schroeder - todas as "anatomias básicas" de todas as formas de vida animal de hoje.

Altura para celebrar? Não, porque havia um problema. O problema era que o achado obviamente não apoiava a teoria da evolução de Darwin:
"Olhos e guelras, membros articulados e intestinos, esponjas e vermes e insectos e peixes, todos tinham aparecido simultaneamente. Não tinha havido uma evolução progressiva dos filos mais simples, como as esponjas, para os filos mais complexo dos vermes e, em seguida, para outras formas de vida como os insectos. De acordo com esses fósseis, ao nível da vida animal mais fundamental, do filo ou do plano corporal básico, o dogma da evolução darwinista clássico, de que o simples tinha evoluído para o mais complexo, de que os invertebrados tinham evoluído para os vertebrados ao longo de mais de cem a duzentos milhões de anos era fantasia, não uma realidade. (Páginas 36-37) "

Portanto, a teoria vigente era provavelmente falsa. Walcott, recordem-se, era o director da Smithsonian Institution. E ele descobriu algo muito inconveniente para a Instituição. Então, o que foi que ele fez?

Pois bem, ele mencionou os seu achados espectaculares no Smithsonian Miscellaneous Collections, uma publicação lida por poucas pessoas. E, em seguida, ele pô-los em gavetas e deixou-os lá ficar. Eles não receberam a atenção que mereciam durante oitenta anos.

Muitas pessoas têm tentado compreender e explicar porquê Walcott ignorou o significado dos seus fósseis Cambrianos, mas a razão mais provável é que os fósseis não eram o que ele estava à espera de ver. Ele ignorou-os, a fim de preservar um sistema de crenças.

Hoje, os cientistas chamam a este problema, o efeito meter na gaveta. Os cientistas podem deixar na gaveta descobertas que não suportam teorias actuais ou que não suportam as suas próprias teorias.

Ainda hoje, muita investigação sobre a explosão cambriana é dedicada a mostrar que ela na verdade nunca aconteceu - porque ela não apoia a ideia de que a seleção natural agindo sobre mutações aleatórias da teoria de Darwin são a causa dos principais desenvolvimentos das formas das vida.

Os desenvolvimentos importantes na ciência geralmente acontecem quando as pessoas estão dispostas a olhar para além das teorias actuais.

Para mais, ver pp. 34-39 em The Science of God by Gerald L. Schroeder (New York: Free Press, 1997).


Para ver outro exemplo de uma súbita explosão de formas de vida ver A explosão de Avalon - os primórdios da vida revelam mais um enigma.

(por O'Leary)

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A origem da vida não é consensual. A evolução dos seres vivos não é consensual. A teoria de Lamarck, a teoria de Darwin, e outras, propuseram a transformação dos seres vivos ao longo do tempo.

Mas o evolucionismo e o darwinismo não explicam de forma satisfatória a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.


Este blog trata da Teoria do Design Inteligente, Darwinismo e Teoria da Evolução